31 de julho de 2010

NRP Tridente chega segunda-feira a Portugal

O submarino Tridente chega na segunda feira a Portugal, mas a cerimónia oficial de recepção do equipamento da Armada, com a presença do Governo, vai apenas ter lugar a 8 de setembro, depois do período de férias de verão.

Na segunda feira, haverá uma pequena cerimónia na Base Naval de Lisboa, no Alfeite, aquando da chegada do submarino comprado à Alemanha, disse fonte da Armada à agência Lusa.

Segundo o comunicado divulgado pela Armada, a cerimónia oficial de receção "incluirá a entrega do estandarte nacional ao navio, bem como a inauguração das infraestruturas remodeladas da Esquadrilha de Submarinos".

O Tridente é comandado pelo Comandante Salgueiro Frutuoso e tem uma guarnição de 33 militares. (Lusa)

CEMFA quer Lumiar como futuro Hospital Único Forças Armadas

O chefe do Estado-maior da Força Aérea (CEMFA) defende que o Hospital do Lumiar “constitui, desde sempre, a melhor” opção para o futuro Hospital das Forças Armadas e garante que “não abdicará da sua firme convicção”.

Num memorando enviado ao ministro da Defesa, a que a agência Lusa teve acesso, o general Luís Araújo considera “imperiosa a necessidade de estabelecer e definir, previamente, o programa funcional do pólo de Lisboa do Hospital das Forças Armadas, definindo a sua localização, e sobretudo elaborando sobre o tipo e dimensão do serviço de urgência a implementar”.

No documento, com data de 20 de Julho de 2010, o chefe militar acusa ainda o Exército de ter “como único objectivo concentrar recursos em torno do Hospital da Estrela [que vai acolher o serviço de urgência do sistema de saúde militar e onze especialidades], potenciando a sua importância à custa da fragilização dos recursos existentes nos outros ramos”.

Sobre o futuro Hospital das Forças Armadas, o general Luís Araújo diz que o ramo “está disponível, como sempre, para encontrar as soluções que a cada momento permitam atingir esses objectivos, não abdicando, contudo, da sua firme convicção de que o Hospital do Lumiar constitui, desde sempre a melhor e mais económica e correcta localização para o futuro Hospital das Forças Armadas”.

Araújo assinala “o investimento superior a 20 milhões de euros que nele tem sido feito nos últimos 20 anos, no âmbito do PIDDAC” e considera que este Hospital poderá acolher “um formato que servirá, com qualidade e condições, a saúde das gerações actuais e vindouras da família militar”. Diário Digital / Lusa

30 de julho de 2010

NATO: Conceito estratégico deve chegar à cimeira de Lisboa "sem pontos de interrogação"

O embaixador português na NATO defendeu hoje que o conceito estratégico da organização deve chegar à cimeira de Lisboa "sem pontos de interrogação", considerando que muitas questões em aberto podem originar "confusão" e lembrando que há outros temas para discutir.

Falando num seminário sobre o novo conceito estratégico da Aliança Atlântica, organizado pela Associação da Juventude Portuguesa do Atlântico na Academia da Força Aérea, em Sintra, Manuel Fernandes Pereira referiu que há capitais aliadas que defendem que deve haver "um documento pronto na cimeira" e outras que advogam "que há partes que devem ser deixadas em aberto para serem discutidas lá".

O embaixador permanente na NATO mostrou-se favorável a que, a ser deixado algum tema em aberto, seja apenas "uma parte muito pequena", quase como um "pró-forma".(Lusa)

Dia do Exército em Castelo Branco

O Dia Nacional do Exército vai assinalar-se em Castelo Branco, no próximo dia 24 de Outubro. A iniciativa envolve militares de todo o país e terá lugar na Avenida Nuno Álvares.

O Estado Maior do Exército Português decidiu assinalar o Dia do Exército em Castelo Branco. As cerimónias terão lugar a 24 de Outubro, na Avenida Nuno Álvares, e trarão até à capital de distrito militares de todo o país.

Joaquim Morão confirmou isso mesmo ao Reconquista, adiantando que “para a cidade, que teve a sua história associada aos militares, é uma honra poder assinalar essa data. Os militares serão sempre bem recebidos na nossa cidade. Eles estiveram muitos anos aqui, Castelo Branco habituou-se a viver com eles dezenas e dezenas de anos, pelo que todos os albicastrenses vão receber as cerimónias de braços abertos”.

Para já ainda não é conhecido o programa, mas tradicionalmente o Dia do Exército integra um desfile, uma eucaristia e discursos dos principais responsáveis pelo Estado Maior do Exército. A presença do Ministro da Defesa, Augusto Santos Silva, também é uma possibilidade.

A escolha de Castelo Branco para a realização da mais importante cerimónia do Exército Português deve-se ao facto da “autarquia ter dado todas as condições para que essas comemorações aqui se pudessem realizar”.

Para Joaquim Morão a comemoração do Dia do Exército em Castelo Branco tem um significado especial. “Nós tivemos sempre vida militar em Castelo Branco. Há cerca de 20 anos que perdemos a presença do Exército aqui, mas sempre que se promovem iniciativas que envolvam militares elas são muito bem acolhidas pela cidade”.(Fonte)

29 de julho de 2010

“OPERAÇÕES MILITARES NO NORTE DE PORTUGAL DURANTE AS INVASÕES FRANCESAS – CONHECIMENTO GEOGRÁFICO E DEFESA”

O Exército Português inaugurou, em 20 de Julho de 2010, no edifício do Armazém Regimental, no centro histórico em Lagos, a exposição temporária “Operações Militares no Norte de Portugal durante as Invasões Francesas – Conhecimento Geográfico e Defesa”, relacionada com a 2ª Invasão de Portugal, pelas tropas napoleónicas, em 1809.

Na abertura da exposição, organizada pela Direcção de Infra-estruturas em coordenação com a Direcção de História e Cultura Militar e com o apoio da Messe Militar de Lagos e do Gabinete de Atendimento ao Público, do Comando de Pessoal, em Lagos, e que estará patente até 29 de Dezembro de 2010, estiveram presentes o Director de História e Cultura Militar, Major-General Matos Coelho, o Presidente da Câmara Municipal de Lagos, Dr. Júlio Barroso, e o Comandante do Regimento de Infantaria nº 1, Coronel Pereira da Silva, além de outras entidades civis e militares e numeroso público.

A mostra, de conteúdo histórico e geográfico, que consiste na reprodução de plantas, mapas, gravuras e documentos, à guarda do Exército, no Arquivo Histórico-Militar e no Gabinete de Estudos Arqueológicos da Engenharia Militar. (Exército)

O horário da visita é o seguinte:

- Período de Verão: das 10H00 às 22H00;

- Período de Outono/Inverno – das 09H00 às 18H00;

A entrada é gratuita.

Exposição "Biodiversidade, Conservar hoje para Viver o amanhã" no Aquário Vasco da Gama

O Aquário Vasco da Gama apresenta uma nova Exposição, com o tema " Biodiversidade, Conservar hoje para Viver o amanhã", integrada nas comemorações de 2010 - Ano da Biodiversidade.

Sabia que a Biodiversidade existente na Terra está a decrescer a um ritmo acentuado? E que o Homem faz parte da biodiversidade existente na natureza e depende dela para a sua sobrevivência?

Com o objectivo de sensibilizar os visitantes para a importância da Biodiversidade e a necessidade imperiosa de conservar este património natural, o Aquário Vasco da Gama apresenta, no seu auditório, a Exposição "Biodiversidade, Conservar hoje para Viver o amanhã", onde poderá encontrar exemplares naturalizados de espécies cuja sobrevivência se encontra ameaçada, como a foca-monge, a águia pesqueira, o tubarão frade ou a orca.

Para mais informações consulte http://aquariovgama.marinha.pt (Marinha)

Comemorações dos 625 anos da Batalha de Aljubarrota

14 de Agosto de 1385 - 14 de Agosto de 2010
Consultar programa em Fundação em Fundação Batalha de Aljubarrota

Ministro anuncia certificação da PSP e GNR

O ministro da Administração Interna anunciou, esta quarta-feira, o início de um processo de certificação da qualidade da PSP e da GNR.

De acordo com Rui Pereira, que falava aos jornalistas à margem da conferência internacional “Forças de Segurança: Qualidade e Excelência”, a certificação vai avançar no Porto e será, depois, generalizada a todo o país.

O governante adianta que este processo vai permitir avaliar «de forma mais sistemática e científica» a formação dos polícias, as suas missões e as condições para o exercício das suas funções.(A Bola)

28 de julho de 2010

Prémio Instituto da Defesa Nacional 2010

"A investigação e a divulgação das questões de segurança e defesa são fundamentais para a criação de uma cultura estratégica que alicerce o desenvolvimento de uma política e de uma estratégia nacional”.

Neste sentido, foi criado o «Prémio Instituto da Defesa Nacional», destinado a galardoar um trabalho na área da segurança e defesa nacional, aberto a todos os cidadãos nacionais e/ou estrangeiros.

O tema geral para o «Prémio Instituto da Defesa Nacional 2010» é “As áreas de interesse estratégico para Portugal”. Está aberto o concurso, tendo lugar a entrega dos trabalhos até 30 de Setembro de 2010.

Projecto SEACON - Rapid Environmental Picture 2010



Encontra-se a decorrer, até a 23 de Julho, ao largo da costa da Galé, o projecto SEACON "Rapid Environmental Picture 2010 -- REP10", patrocinado pela Marinha Portuguesa e sob a égide do programa científico do NATO Undersea Research Center (NURC) que testa e avalia novas capacidades e tecnologias associadas à utilização de veículos autónomos, submarinos e de superfície, para caracterização de Teatros de Operações.

Este projecto, conta ainda com a participação do Naval Undersea Warfare Center (NUWC-USA), e tem o N.R.P Bacamarte como plataforma logística de apoio às operações. Neste projecto são usados os sistemas GAVIA, veículos submarinos autónomos recentemente adquiridos pela Marinha Portuguesa, assim como uma diversidade de outros veículos submarinos e de superfície, quer da marinha dos Estados Unidos quer da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), dos quais se destaca o SEACON, veículo desenvolvido no âmbito de um projecto de I&D, co-financiado pelo Ministério da Defesa Nacional, FEUP e Marinha Portuguesa.

Num evento que reúne pela primeira vez mais de 10 veículos autónomos na mesma Área de Operações, pretende-se testar, entre outras capacidades, a construção de mapas detalhados de fundos resultantes da fusão dos dados recolhidos pelos diversos veículos, assim como a construção de uma rede robusta de comunicações rádio e acústicas que permita a interacção com os veículos em tempo real, proporcionando uma rápida avaliação ambiental através da transmissão de dados em redes de comunicações tolerantes a falhas de conectividade.

No decorrer desta actividade pretende-se desenvolver novos de conceitos de operação e de inter-operabilidade para múltiplos veículos autónomos heterogéneos.

Charanga a Cavalo nas Festas do Bodo, em Pombal

A Charanga a Cavalo da Guarda Nacional Republicana, a convite da Câmara Municipal de Pombal acompanhou no último domingo a Procissão em Honra da Nossa Senhora de Jerusalém, presidida por D. António Marto, Bispo de Leiria - Fátima, que percorreu algumas ruas da cidade de Pombal com as tradicionais insígnias de todas as capelas da paróquia.

Esta cerimónia realizou-se por ocasião das Festas do Bodo, considerada uma Festa do Povo para o Povo que preserva a tradição de serem as festas mais importantes deste concelho. A lenda liga as festas do Bodo a uma praga que atingiu os pombalenses e que obrigou o povo a suplicar à Senhora de Jerusalém, que atendeu os rogos e súplicas do povo aflito. Reconhecido o milagre, celebrou-se missa solene e ajustou-se as festas para o ano vindouro. No ano seguinte, com o patrocínio da Maria Fogaça, foram oferecidos ao pároco da vila, dois grandes bolos, que ao serem deitados no forno, um ficou mal colocado. Um criado, invocando o nome da Sr.ª de Jerusalém, atreveu-se a entrar rapidamente no forno, consertou-o e saiu ileso. Tal facto correu logo todo o povo, como um novo milagre, e deu origem à festa do bodo. A partir de então, a festa passou a fazer-se com temerária devoção ao bolo, ao qual a população deu o nome “fogaça”. (GNR)

OGMA vai modernizar os 'P-3' da Força Aérea

A OGMA vai assumir a responsabilidade pela modernização de três dos cinco aviões P-3C Orion da Força Aérea, após acordo com o fabricante Lockheed Martin (EUA), segundo um despacho publicado em Diário da República.

O contrato de modernização destes aviões de patrulhamento marítimo foi assinado em 2007 e previa que os trabalhos se realizassem nos EUA, o que ocorre com duas das aeronaves. O aditamento publicado segunda-feira no jornal oficial transfere para a fábrica da OGMA, em Alverca, a responsabilidade pela modernização dos restantes três P-3C Orion.

Este acordo da OGMA com a Lockheed Martin representa um novo negócio entre as duas empresas em matéria de aviões militares para a Força Aérea, depois do celebrado para a modernização dos caças F16, embora o ramo militar seja responsável - através das oficinas na base aérea de Monte Real - por parte importante desses trabalhos.

A OGMA, que ocupa um lugar central no cluster aeronáutico que Portugal quer desenvolver, é detida em parte pelo construtor brasileiro Embraer - que anunciou no fim-de-semana, no salão aeronáutico de Farnborough (Reino Unido), ter assinado o fornecimento de 28 aviões de transporte militar KC-390 à Força Aérea do Brasil.

Esse novo aparelho é visto pela Embraer como o sucessor dos aviões militares C-130 (de fabrico americano), face aos muitos problemas com o sucessor C-130J e aos atrasos na produção do europeu A400M. Recorde-se que muitos Hércules C-130 vão atingir o limite de vida útil esta década.

Portugal surge como um dos principais candidatos a participar na construção do KC-390, através das duas fábricas que a Embraer começa a construir em Évora a partir de Novembro. Em princípio, o acordo formal da entrada de Portugal nesse processo industrial deverá ser assinado em Lisboa, em Setembro, quando o ministro da Defesa brasileiro visitar Portugal.

Segundo disse o presidente da Embraer Europa, em Farnborough, as obras em Évora ficam concluídas no final de 2011 e a produção começa a partir de 2012. "A produção das fábricas estará em full power em 2013", precisou Luiz Fuchs, sobre um projecto de 150 milhões de euros e que criará 600 postos de trabalho altamente qualificados. "A Embraer está a cada ano mais envolvida com Portugal", frisou Fuchs.

O presidente da Câmara de Évora, José Ernesto Oliveira, congratulou-se com o início da construção das fábricas, pois são investimentos-âncora que podem atrair novos projectos aeronáuticos para o concelho.(Lusa)

II SEMINÁRIO IBERICO-MUDANÇA GLOBAL NA PENINSULA IBÉRICA. UMA VISÃO INTEGRADA

Vai ter lugar em Lisboa nos dias 4 e 5 de Novembro, a conferência internacional “II Seminário Ibérico – Mudança Global na Península Ibérica. Uma visão integrada”, promovida pelo Comité Português do International Geosphere Biosphere Programme (IGBP), em colaboração com o Comité Espanhol.

O Seminário tem como objectivo congregar os investigadores que desenvolvem estudos sobre a mudança global, e está organizado em torno de três eixos temáticos:

- Mudança ambiental: evidências do passado;

- Tendências actuais de mudança: vulnerabilidade e resiliência;

- Cenários de mudança ambiental e desafios para o futuro: mitigação, recuperação e adaptação.

Mais informações podem ser obtidas em: http://igbp-portugal.org/ (Exército)

27 de julho de 2010

MINISTRO DA DEFESA VISITA ORGANISMOS DE NATUREZA CULTURAL DO EXÉRCITO

Em 27 de Julho de 2010, o Ministro da Defesa Nacional (MDN), Prof. Doutor Augusto Santos Silva, acompanhado pelo Chefe do Estado-Maior do Exército, General José Luís Pinto Ramalho, visitou Organismos de Natureza Cultural do Exército, nomeadamente a Direcção de História e Cultura Militar, o Arquivo Geral do Exército, o Arquivo Histórico Militar, a Biblioteca do Exército e o Museu Militar em Lisboa.

A visita permitiu ao MDN conhecer o Pólo Cultural do Exército, as suas valências e os seus projectos

Exército mobilizou seis pelotões para combate aos fogos

O Exército já mobilizou seis pelotões de militares, cerca de 150 homens, nas últimas horas para o combate aos fogos florestais, disse hoje à Lusa o porta voz do Estado Maior daquele ramo militar.

O tenente coronel Hélder Perdigão precisou que “dois pelotões estão em Caminha, dois em Alcácer do Sal e os restantes em Viana do Castelo, em operações de rescaldo e apoio à Protecção Civil”.

Os primeiros homens foram mobilizados para a zona entre Alcácer do Sal e Tróia, "ao fim da noite passada", para um incêndio que deflagrou ao início da tarde de segunda-feira, e que se "encontra em fase de rescaldo", afirmou o oficial.

Os militares mobilizados pertencem aos "Depósitos Gerais de Material do Exército, Escola Prática de Artilharia, Regimento de Transmissões do Porto, Regimento de Cavalaria de Braga, Unidades que estão mobilizadas em apoio da Protecção Civil", detalhou o porta voz.

“Os primeiros homens foram chamados ao fim da noite de ontem (segunda-feira)”, tendo a Protecção Civil “solicitado mais quatro pelotões” durante a madrugada, referiu.

O Exército participa nos incêndios ao “abrigo do plano Lira", que visam sobretudo "operações de rescaldo", concluiu Hélder Perdigão.

Diário Digital / Lusa

Passeio temático – “Fortalezas da Costa de Lisboa e as Linhas Torres”

Este passeio oferece a oportunidade de descobrir os sistemas defensivos que ao longo da história protegeram a cidade de Lisboa, nomeadamente as fortalezas da Costa e as Linhas Torres. Com data prevista para o dia 11 de Setembro de 2010, esta viagem cultural para os sócios, familiares e amigos da Liga dos Combatentes, que se integra também nas comemorações do Bicentenário das Invasões Francesas, tem como itinerário:


08.00h – Encontro no Forte do Bom Sucesso, em Lisboa, com respectiva visita guiada ao Forte e espaço museológico a cargo da Liga dos Combatentes.

10.00h – Visita ao Forte de São Julião da Barra.

11.30h – Visita ao Forte de Santa Marta (Cascais), onde se encontra actualmente o Museu Nacional dos Faróis. Continuação para o Forte de S. Jorge de Oitavos, almoço em restaurante da Malveira da Serra, seguindo-se o trajecto para Torres Vedras, com destaque para o sistema defensivo construído entre 1809 e 1810 – mais conhecido pela defesa das Linhas de Torres.

Período da tarde – Visita ao Museu Municipal de Torres Vedras (com um núcleo importante dedicado às lutas durante o período das invasões francesas), seguido do Forte de S. Vicente (uma das muitas fortalezas mandadas construir por Wellington).

Regresso a Lisboa previsto para as 19.00h.

O preço por pessoa – 70,00 euros, incluí transporte em autocarro de turismo privativo, almoço com vinhos, entrada e visitas aos locais indicados.

As reservas devem ser feitas até 8 de Setembro de 2010, através da Liga dos Combatentes, para Catarina Carvalho, contactos:

Tel. 92 738 31 39 / 21 301 72 25

E-mail: fbs.marketing@ligacombatentes.org.pt

NOTA: A viagem só se realiza com um mínimo de 25 participantes.

Recrutamento - Comandos

Marinha já abateu 12 navios sem ter os novos patrulhas

O primeiro dos oito navios de patrulha oceânica que a Marinha encomendou aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) está há um ano em fase final de testes, mas a entrega à Armada continua sem data marcada depois de falhados todos os prazos anteriores, ao longo de mais de quatro anos. Entretanto, a Marinha já abateu 12 navios mais velhos que ainda não foram substituídos.

Ao DN, o novo presidente executivo dos ENVC reconheceu falhas no processo de construção e reforçou o desejo de concertar o entendimento com a Marinha, não fosse Gonçalves de Brito, ele próprio, almirante e ex-presidente do Arsenal do Alfeite. "Não é uma questão de erros, mas não terá havido a percepção da complexidade de alguns sistemas de bordo. Não é que seja nada de especialmente complexo, mas é fora do vulgar. Agora há que identificar os bloqueios e resolver", explicou o almirante.

Embora recusando falar em prazos, assume que a entrega do primeiro patrulha "será feita o mais depressa possível". Ao DN, fonte da Marinha tinha já admitido que aquele ramo precisa dos patrulhas "com urgência", tendo em conta que ainda operam com navios de 40 anos "e custos elevadíssimos de operação". "Mas também sabemos que os novos navios serão estruturantes para os próximos anos", apontou a fonte.

Por seu turno, o almirante que agora lidera a direcção executiva dos ENVC admite que a construção, pelos dados que recolheu, foi "um pouco difícil". Gonçalves de Brito admite que um navio "arrastando-se nos estaleiros" é também "um encargo, porque tem de ser conservado e mantido".

Segundo a Armada, o impasse na entrega obrigou à manutenção em funções de corvetas e patrulhas, com 40 anos de serviço, o que representa "custos de operação muito grandes", além de "uma grande capacidade de engenharia da Marinha" para os manter operacionais.

O dispositivo naval conta actualmente com três patrulhas operacionais, de uma frota inicial de dez, além de um navio balizador reconvertido, e mais cinco corvetas, de dez iniciais. Ou seja, nos últimos anos a Marinha já abateu ao efectivo naval de vigilância costeira um total de 12 navios, enquanto aguarda os novos oito patrulhas.

Em Março de 2009, o Ministério da Defesa assinou com os ENVC contratos para a construção, ao longo de cinco anos, de navios e lanchas, cujo valor ascende a 500 milhões de euros.(DN)

26 de julho de 2010

Associação desenvolve novo conceito estratégico sobre a Nato

A Associação da Juventude Portuguesa do Atlântico promove a partir de hoje um seminário sobre o novo conceito estratégico da NATO, que contará com a presença do ex-ministro da Defesa Severiano Teixeira e do embaixador na Aliança, Fernandes Pereira.

Este “seminário de verão”, que acontece há 15 anos, reúne este ano 40 jovens de 18 países na Academia da Força Aérea, em Sintra, e foi aberto no sábado pelo secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello.

O seminário prolonga-se até ao próximo sábado.

Como tema, a Associação (que pertence à Comissão Portuguesa do Atlântico) escolheu a revisão do novo conceito estratégico da Aliança Atlântica, que em novembro vai trazer a Lisboa dezenas de chefes de Estado e de Governo para a cimeira que aprovará este documento.

Do painel de oradores convidados fazem parte Nuno Severiano Teixeira, o antecessor de Augusto Santos Silva na pasta da Defesa, com uma intervenção dedicada à relação entre a Europa e o novo conceito estratégico, e o embaixador permanente no quartel-general da NATO, em Bruxelas, Manuel Fernandes Pereira.

João Pedro Antunes, diretor de Serviços para Assuntos de Segurança e Defesa do Ministério dos Negócios Estrangeiros, abordará a visão portuguesa para o novo conceito.

Jaime Nogueira Pinto, Vítor Marques dos Santos e Mónica Ferro, do Instituto de Ciências Sociais e Políticas, Mendo Castro Henriques, da Universidade Católica, Francisco da Cunha Rêgo, do Instituto Português da Democracia, e o comandante Carvalho Relvas, da Unidade de Meios de Desembarque, completam a lista.

Durante a semana, os participantes no seminário visitarão também o Joint Force Command Lisbon (JFCL), em Oeiras.(AO)

VII CURSO DE MESTRADO EM DIREITO E SEGURANÇA

A Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, vai organizar, no próximo ano lectivo 2010/2011, o VII Curso de Mestrado em Direito e Segurança, à semelhança de edições anteriores, assim dando continuidade a uma experiencia muito bem sucedida a vários títulos. (Exército)

Mais informações podem ser obtidas em: www.fd.unl.pt

GNR treina Policia Militar do Exército da Bósnia -Herzegovina

Elementos da Policia Militar do Exército da Bósnia – Herzegovina receberam, nos dias 20 e 21 de Julho, no Quartel de Rajlovac, formação dos militares da GNR que integram a componente policial da missão militar da União Europeia na Bósnia - Herzegovina (Operação ALTHEA).

A instrução, sob o tema "Military Operations in Urban Terrain", contou com a presença de 17 formandos e surgiu na sequência do plano de formação da EUFOR para o Exército da Bósnia. A GNR tem estado bastante envolvida neste tipo de formação, tendo já agendadas novas formações para o próximo mês de Agosto e Setembro.(GNR)

Lançamento do livro “Olhares sobre o Mercvrio Portvgvez 1663-1667"

Decorreu no Instituto da Defesa Nacional (auditório General Câmara Pina), no dia 13 de Julho pelas 18h00, o lançamento do livro do Professor Doutor Eurico Gomes Dias, Olhares sobre o Mercvrio Portvgvez 1663-1667 – Vol. I / II. O livro, editado pela Imprensa Nacional Casa da Moeda, foi apresentado pelo General Gabriel Espírito Santo e pelo Professor Doutor Jorge Pedro Sousa. (IDN)

Força Aérea marcou presença no Festival Aéreo Internacional de Vigo

No dia 18 de Julho, a Patrulha Acrobática “Rotores de Portugal” marcou presença na 8ª edição do Festival Aéreo Internacional de Vigo, na Praia do Samil, efectuando pelas 12H15 a sua demonstração de performance.

Os “Rotores de Portugal”, que têm por missão promover junto do grande público, nacional e internacional, a Força Aérea Portuguesa e Portugal, mostraram a cerca de 400 mil pessoas a razão pela qual são tidas como um exemplo, transmitindo a quem assistiu ao evento uma imagem de proficiência, profissionalismo e disciplina.

A Patrulha Acrobática opera o helicóptero Alouette III e insere-se na Esquadra 552 “Zangões”, sedeada na Base Aérea Nº11, em Beja. Esta Esquadra tem como missão executar operações de transporte aéreo e apoio táctico e geral, e formação básica e avançada de helicópteros. (FAP)

'Tridente' em Lisboa só nos primeiros dias de Agosto

O primeiro dos novos submarinos da Armada portuguesa só chega a Lisboa "nos primeiros dias de Agosto", soube ontem o DN junto de fontes do ramo.

Ao contrário do calendário inicialmente previsto para a entrada do Tridente na barra do rio Tejo, que apontava para a próxima semana, a nova previsão vai apanhar meio mundo de férias - a começar pelo ministro da Defesa, Augusto Santos Silva.

Segundo uma fonte do Ministério da Defesa, Santos Silva vai estar fora nas duas primeiras semanas do próximo mês.

O Tridente e o Arpão formam a nova capacidade submarina da Armada, estando a sua aquisição orçada em mais de mil milhões de euros e envolvida numa enorme e prolongada guerra jurídica sobre alegados casos de corrupção.

Com a chegada do submarino no início de Agosto, o mais certo é que esse momento venha a ser discreto - mais um no conjunto de cerimónias, como a do baptismo, que foram realizadas quase sem a presença de jornalistas.

Fontes da Armada asseguraram ao DN não ter havido qualquer intenção de fazer o navio chegar em pleno mês de férias para a generalidade dos portugueses - dada a analogia com o que se passou em Agosto de 2009, com a aprovação cirúrgica de leis muito polémicas para as Forças Armadas.

Pelo seu elevado custo - um investimento, na perspectiva dos defensores do programa - e numa época de grandes dificuldades económicas e financeiras para Portugal, com mudança de partidos no Governo, a compra dos submarinos tem sido marcada por forte polémica.

O programa, que se arrastou durante anos sem qualquer decisão, avançou em definitivo com a chegada de Paulo Portas - presidente do CDS-PP - ao cargo de ministro da Defesa, em Abril de 2002.

Algumas das primeiras vozes que se levantaram contra a decisão de comprar dois submarinos - e não três, como previsto, por causa dos fortes constrangimentos financeiros a que Portugal já estava sujeito - vieram do Exército.

As críticas questionavam uma opção estratégica para a Defesa militar do País que não parecia corresponder ao ambiente estratégico internacional (dominado pelo pós-11 de Setembro) e quando havia países a desinvestir nessa área. Ainda por cima, por mil milhões.

Válidas, até pela forma pouco clara e convincente como se foi explicando a necessidade de ter submarinos, as críticas tinham subjacente uma outra verdade: canalizar mais de mil milhões de euros para a compra desses navios iria implicar menos verbas para a aquisição de outros meios.

Como se verificou novamente este ano, com a aplicação dos cortes impostos pelo Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), a modernização do Exército voltou a sofrer atrasos e em programas considerados essenciais para o ramo, que já se arrastam há anos: a nova arma ligeira, as viaturas blindadas de quatro rodas para transporte de pessoal e os helicópteros ligeiros. Os cortes vão prolongar-se até 2013.(DN)

25 de julho de 2010

Jornadas do Mar 2010

A Marinha, através da Escola Naval, está a organizar, para a semana de 8 a 12 de Novembro de 2010, a VII Edição das Jornadas do Mar, subordinada ao tema “A Nova Era dos Descobrimentos”.

Os alunos das Instituições de Ensino Superior que pretendam participar nas Jornadas do Mar, após consultarem as condições de participação e a informação relativa aos domínios do conhecimento a considerarem, deverão inscrever-se para apresentação da sua comunicação até ao dia 10 de Setembro de 2010. No final das Jornadas, um júri a designar pela Comissão Científica atribuirá, dentro de cada área temática e de cada escalão, um 1º Prémio no valor de 1.500,00€.

Desde 1998 e de dois em dois anos, as Jornadas do Mar têm-se constituído como um Colóquio de Estudantes para Estudantes, para dinamizar a Comunidade Universitária em torno dos saberes relacionados com o Mar, entendido este como uma via privilegiada de sustentação do desenvolvimento de Portugal, e, dar corpo à necessidade de conhecer e reconhecer, de forma abrangente, o valor dos Oceanos, assegurar a sua preservação e planear o seu uso em benefício de toda a Humanidade.

Mais informações em http://jornadasdomar.marinha.pt, ou através dos números 21 090 20 24 / 21 090 19 49 e do email jornadasdomar@marinha.pt (Marinha Portuguesa)

22 de julho de 2010

Navios da “Força de Treino Japonesa” abertos a visitas em Lisboa

No âmbito do 150º Aniversário do Tratado de Paz, Amizade e Comércio entre Portugal e o Japão, a Força de Treino Japonesa, composta pelos Navios Kashima, Yamagiri e Sawayuki, visita a cidade de Lisboa de 11 a 14 de Agosto.

Os Navios Sawayuki e Yamagiri estarão abertos ao público, no Terminal de Passageiros em Santa Apolónia, no dia 12 de Agosto, entre as 10h00 e as 12h00 e entre as 14h00 e as 16h00.

No dia 12 de Agosto, a partir das 11h00, irá realizar-se uma Cerimónia de Homenagem aos Navegadores Portugueses, que decorrerá no Mosteiro dos Jerónimos junto ao túmulo de Vasco da Gama, pelo Comandante da Força de Treino Japonesa, o Contra-almirante Shinichi Tokumaru. (Marinha Portuguesa)

Participação portuguesa no projecto dos KC-390 pode avançar em Setembro

O ministro da Defesa, Augusto Santos Silva, adiantou hoje que o seu homólogo brasileiro vai estar em Portugal em setembro e que nessa altura poderá haver desenvolvimentos sobre a participação portuguesa no projeto cooperativo das aeronaves KC-390, da Embraer.

“Estamos a trabalhar de forma a que seja possível avançar nesse projeto, aquando da próxima deslocação a Portugal do ministro da Defesa do Brasil, que está prevista para o próximo mês de setembro”, afirmou Santos Silva aos jornalistas, no final de uma visita à Academia Militar.

O KC-390 é um avião de transporte militar que a Embraer está a desenvolver e que pode substituir os Hércules C-130 actualmente usados pela Força Aérea Portuguesa, sendo um concorrente direto do Airbus A400M, outro projeto cooperativo (que envolve diversos países) em que Portugal chegou a estar envolvido, mas do qual desistiu.

Há algumas semanas, fonte oficial do ministério da Defesa disse à agência Lusa que o envolvimento de Portugal no projeto “é uma hipótese a médio prazo”.

Actualmente existe um grupo de trabalho coordenado pela Direcção Geral de Armamento e Infra-estruturas de Defesa para este projeto, encarregue de estudar uma eventual participação de Portugal, com o envolvimento de empresas portuguesas no fabrico de componentes para as aeronaves. (I)

21 de julho de 2010

Força Aérea Portuguesa - Imagem do Mês (Julho 2010)

1ª FASE DO CICLO EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS DO EXÉRCITO - LAGOS

Realiza-se, entre 20 de Julho e 29 de Dezembro de 2010, no Armazém Regimental, em Lagos, um ciclo de exposições temporárias subordinadas ao tema “Operações Militares no Norte de Portugal durante as Invasões Francesas”.

Este evento insere-se num vasto conjunto de iniciativas que o Exército desenvolve em todo o país e que pretendem assinalar o Bicentenário das Invasões Francesas.

O Armazém Regimental localiza-se no centro histórico de Lagos e constitui um singular exemplo do vasto património histórico do Exército Português, constituindo-se como um espaço privilegiado para a realização da referida exposição. (Exército)

EUTM SOMÁLIA - Inicio da missão portuguesa


Em 03 de Julho de 2010, chegaram os militares portugueses pertencentes ao Módulo de Formação CAE1, ao Campo de Bihanga no Uganda, tendo em vista ao início da participação do Exército Português no âmbito da missão EUTM - Somália.

Depois da viagem até ao Aeroporto Internacional de Entebbe, Uganda, seguiu-se a viagem até ao HQ da EUTM - SOMÁLIA em Kampala, onde os 13 militares Portugueses participaram no Induction Programme, que teve como objectivo integrar os militares Portugueses no âmbito das actividades desenvolvidas pela EUTM - Somália, mas também alertar para aspectos relacionados com a Force Protection e a prevenção sanitária.

De seguida iniciaram movimentos com pessoal e material para o Campo de Formação em Bihanga.

Os militares portugueses iniciaram a sua actividade de formação com o Train The Trainers Session em 12Jul10 ministrando formação a 21 militares do UPDF (Uganda Peoples Defense Forces) tendo como objectivos fundamentais:

Criar confiança nos formadores nacionais no relacionamento com os militares Ugandes;
E nivelar os formadores do UPDF na área do Combate em Áreas Edificadas
Após o que, iniciaram na semana seguinte a formação no âmbito do FIBUA (Fighting in Built Up Areas) aos Recrutas, Sargentos e Oficiais das Forças de Defesa da Somália. (EMGFA)

20 de julho de 2010

Ministro da Defesa garante que os investimentos no Exército são para cumprir !

A participação de Portugal na construção dos helicópteros médios NH 90, destinados ao Exército, vai mesmo em frente, isto, apesar dos cortes do PEC. Garantia do ministro da Defesa e do chefe do Estado-Maior do Exército, que reafirmaram a continuação no projecto e o calendário de entrega dos aparelhos. O ministro da Defesa Nacional, Santos Silva, falou em Lisboa, dos investimentos que estão a ser feitos na melhoria das instalações para alojamento e estudo dos futuros oficiais e sargentos do Exército.(RTP)

MINISTRO DA DEFESA VISITA ACADEMIA MILITAR

Em 20 de Julho, o Ministro da Defesa Nacional, Prof. Doutor Augusto Santos Silva, acompanhado pelo Chefe do Estado-Maior do Exército, General José Luís Pinto Ramalho, visitou a Academia Militar na Amadora.

A visita constituiu uma oportunidade para conhecer de perto o Grupo de Comando e o corpo docente assim como inaugurar o novo Edifício de Alojamento de Alunos.(Exército)

19 de julho de 2010

Museu da Marinha com mais espaço para os Descobrimentos

Afinal, o projecto de criação de um museu para os Descobrimentos não está de todo abandonado. Amanhã, os ministérios da Cultura e da Defesa irão assinar um protocolo que, na sequência do que já tinha sido acordado em 2009, define não só a cedência do edifício da Cordoaria para a instalação do Museu Nacional de Arqueologia, como também o alargamento - no espaço e na temática - do Museu da Marinha.

Com um projecto museológico comum aos dois ministérios, o Museu da Marinha irá proceder à "actualização da sua narrativa", para englobar a temática dos Descobrimentos, revelou o secretário de Estado da Cultura, Elísio Summavielle, na audição parlamentar, na passada quarta-feira.


Summavielle também garantiu que o novo Museu Nacional de Arqueologia irá abrir na Cordoaria em meados de 2013, começando já em 2011 "todos os estudos e obras necessárias", disse.

Para desenvolver o eixo Ajuda- -Belém, que integra ainda o novo Museu dos Coches, por exemplo, será criada uma comissão presidida pela Câmara de Lisboa, "por causa das acessibilidades, da sinaléctica e deste tipo de questões", de que fará também parte o IGESPAR (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico), o IMC (Instituto Museus e Conservação), a Fundação EDP, entre outros. (DN)

17 de julho de 2010

Visita do MDN à ETNA



A ETNA tem como missão ministrar cursos técnico-militares às praças da Marinha bem como cursos de promoção para Sargentos. Forma também os agentes da Policia Marítima e dá formação complementar em cursos de aperfeiçoamento aos efectivos da Marinha em áreas tão distintas como sistemas de armas submarinas a cursos de combate a incêndios.

Os praças que ingressam na Marinha efectuam a recruta na Escola de Fuzileiros onde é ministrada a formação básica de praças. De seguida são destacados para a Escola de Tecnologias Navais (ou continuam na Escola de Fuzileiros no caso de seguirem a especialidade de Fuzileiro) onde serão formados nas diversas especialidades da Marinha; Electromecânicos, Administrativos, Taifa (Dispenseiros, Cozinheiros, Padeiros), Operações, Técnicos de Armamento, Comunicações, Manobras e Serviços. Mais tarde poderão frequentar os cursos de promoção a Sargento nas respectivas especialidades ou os cursos de promoção a Sargento nas especialidades de Electrotécnicos, Maquinistas Navais ou Enfermeiros.

Portugal envia de equipa de formadores e retira força de comandos

Portugal vai substituir a sua Força de Reacção Rápida na missão da NATO no Afeganistão por uma equipa de formadores para o Exército afegão, decidiu o Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN).

Esta mudança, que procura responder a uma necessidade [de mais formadores] manifestada pela Aliança Atlântica, vai traduzir-se numa redução do contingente português na missão da ISAF, que passa a ser de 191 militares no total.

Portugal tem actualmente 254 militares no Afeganistão, distribuídos por uma Força de Reação Rápida, duas OMLT, um módulo de apoio e vários militares em quartéis generais.

«Na sessão de hoje, o CSDN analisou a situação das Forças Nacionais no exterior, tendo constatado que as missões de paz decorriam em conformidade com o planeamento efectuado e sem necessidade de alterar os seus efectivos, excepto no teatro do Afeganistão, para o qual o Governo apresentou uma proposta a que foi dado parecer favorável», afirmou o tenente general Goulão de Melo, no final dos trabalhos.

O CSDN, órgão de consulta do presidente da República que reúne o Governo, ministros, chefes militares, os representantes da República para Açores e Madeira e deputados da comissão parlamentar de Defesa, esteve reunido durante cerca de 50 minutos na sexta feira.

«A proposta constitui uma nova modalidade de articulação do nosso contingente no âmbito da estratégia da NATO para aquele teatro, em Setembro próximo, recolha da Força de Reação Rápida, constituída por uma companhia do Exército e 12 militares da Força Aérea e em conjugação com a retracção desta força, será constituída uma Força Nacional Destacada até ao final de Outubro de 2010», acrescentou o secretário do CSDN.

O comunicado da reunião refere que a presença portuguesa no Afeganistão passa a ser constituída por «um comandante, equipas de formadores/instrutores, duas equipas operacionais de monitorização e ligação, um módulo de apoio, uma célula de informações e pessoal destacado nos quartéis generais, um total de 191 militares». Sol / Lusa

16 de julho de 2010

Blogosfera - Sugestão de Leitura "Junho de 2010"

Operacional

- Visita ao N.R.P Bartolomeu Dias
- Um dia em Viseu com a "Infantaria da Beira" (1)
- Um dia em Viseu com a "Infantaria da Beira" (2)
- O mundial de futebol e as missões militares no exterior

Barco à Vista

- Sala-Museu do Fuzileiro


Blogues em Destaque
Barco + Navios , Blogue dos Navios e do Mar , Estado Sentido , Pássaro de Ferro , PoADU , Reserva Naval , Roda do Leme

EMGFA - Foto da Semana


Exercício “Rapid Environmental Picture 2010 – REP10”

Encontra-se a decorrer, até a 23 de Julho, ao largo da costa da Galé, o exercício “Rapid Environmental Picture 2010 – REP10”, patrocinado pela Marinha Portuguesa e sob a égide do programa científico do NATO Undersea Research Center (NURC) que testa e avalia novas capacidades e tecnologias associadas à utilização de veículos autónomos, submarinos e de superfície, para caracterização de Teatros de Operações.


Este exercício, desenhado pelo Naval Undersea Warfare Center (NUWC-USA), que tem o N.R.P Bacamarte como plataforma logística de apoio às operações, conta com a participação dos sistemas GAVIA, veículos submarinos autónomos recentemente adquiridos pela Marinha Portuguesa, assim como uma diversidade de outros veículos submarinos e de superfície, quer da marinha dos Estados Unidos quer da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), dos quais se destaca o SeaCon, veículo desenvolvido no âmbito de um projecto de I&D, co-financiado pelo Ministério da Defesa Nacional, FEUP e Marinha Portuguesa.

Num evento que reúne pela primeira vez mais de 10 veículos autónomos na mesma Área de Operações, pretende-se testar, entre outras capacidades, a construção de mapas detalhados de fundos resultantes da fusão dos dados recolhidos pelos diversos veículos, assim como a construção de uma rede robusta de comunicações rádio e acústicas que permita a interacção com os veículos em tempo real, proporcionando uma rápida avaliação ambiental através da transmissão de dados em redes de comunicações tolerantes a falhas de conectividade.

No decorrer desta actividade pretende-se desenvolver novos de conceitos de operação e de inter-operabilidade para múltiplos veículos autónomos heterogéneos.(Marinha)

15 de julho de 2010

Reportagem "Barracuda - A última missão"

Para que servem os submarinos? Numa altura em que Portugal se prepara para gastar mil milhões de euros em dois novos submarinos, uma equipa da RTP embarcou no Barracuda, o único submarino da Marinha. Aos 42 anos, o Barracuda é o submarino mais velho do mundo em operações. Mergulhe com os marinheiros portugueses numa missão de alto risco em que tudo pode acontecer. "Barracuda - A última missão" é uma reportagem do jornalista Armando Seixas Ferreira, com imagem de Paulo Oliveira e edição de Paulo Nunes para ver no programa Linha da Frente na RTP1, a seguir ao Telejornal, no dia 18 de Julho.(RTP)

A não perder !

12 de julho de 2010

EMGFA - Foto da Semana

(Video) Museu de Marinha

Exposição "50 anos de Conhecimento do Oceano"

Integrada nas comemorações do 50.º Aniversário do Instituto Hidrográfico, estará aberto ao público a partir do próximo dia 16 de Julho, no Museu da Marinha, sala D. Luís, em Lisboa, a exposição “ 50 anos de Conhecimento do Oceano”.
O Instituto Hidrográfico apresenta uma exposição comemorativa convidando todos os visitantes a uma viagem no tempo, através dos aspectos mais relevantes da evolução do Instituto em meio século de existência. A exposição será exibida através de uma mostra de equipamentos e fotografias, relatando o percurso da história de vida do IH até aos dias de hoje e um vídeo promocional que dará a conhecer a actividade do Instituto Hidrográfico no domínio das ciências e técnicas do mar.

A exposição será inaugurada no próximo dia 15 de Julho e estará patente até ao dia 17 de Outubro deste ano, no horário normal de funcionamento do Museu de Marinha. (Marinha)

Exercício militar das Forças Armadas de Cabo Verde e da Marinha de Guerra Portuguesa

A ilha da Brava acolhe, de segunda a quarta-feira, o exercício conjunto e combinado das Forças Armadas de Cabo Verde e da Marinha de Guerra de Portugal, em que estarão envolvidos cerca de 110 militares.

A operação «Garça-010» será coordenada pelo Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas (CEMFA) de cabo-verdiano, coronel Fernando Pereira, e envolve a fragata portuguesa “Corte Real”, que se encontra desde o dia 3 deste mês em Cabo Verde, tendo participado, dois dias depois, nas celebrações dos 35 anos da independência.

A operação, que consiste na preparação dos cadetes das marinhas portuguesa e cabo-verdiana, estes através da sua Guarda Costeira, visa levar os militares a reconhecer as bacias, as enseadas e os pontos estratégicos mais importantes da ilha onde nasceu o mais importante poeta de Cabo Verde, Eugénio Tavares.

Entre outras acções, os dois contingentes vão proceder ao policiamento urbano em parceria com a Polícia Nacional (PN) local e fazer com que os residentes sintam a presença e a autoridade do Estado no tocante à vertente militar.

Segundo o tenente-coronel Eloy, comandante cabo-verdiano da operação, o exercício consistirá num desembarque naval e administrativo, patrulhas de reconhecimento da ilha e acções cívicas na Brava, onde estão já montadas seis tendas de acolhimento num jardim da Vila de Nova Sintra, a “capital” da ilha.

O exercício militar conjunto e combinado visa, por outro lado, estabelecer relações de cordialidades com a população bravense, no âmbito da “Ação CIMIC» (Cooperação Civil e Militar).

Neste quadro, serão realizadas benfeitorias, principalmente em edifícios públicos, designadamente nas escolas, bem como consultas médicas e actividades culturais em várias zonas da Brava, estas últimas com o concurso da banda militar.

Terça-feira, haverá o 'VIP Day', que tem como ponto alto um desfile militar na Vila da Nova Sintra, a que assistirão a titular da pasta da Defesa de Cabo Verde, Cristina Fontes Lima, e o adido de Defesa junto da Embaixada de Portugal na Cidade da Praia, coronel José Alface. (Fonte)

Dia da Esquadrilha de Submarinos

Créditos Fotográficos de Tiago Neves

Ontem, dia 10 de Julho celebrou-se o Dia da Esquadrilha de Submarinos .

11 de julho de 2010

Défice operacional de 350 homens nos Fuzileiros

Comemorou-se ontem na Escola de Fuzileiros, em Vale de Zebro, Barreiro, o segundo dia daquela unidade de elite da Armada que, segundo o seu comandante, tem um défice operacional de 350 homens.

"Deveríamos ter um efectivo de dois mil homens e não passamos dos 1650 neste momento", disse ao CM o contra-almirante Luís Picciochi. "Nunca conseguimos preencher o quadro do curso de praças", justificou o comandante do Corpo de Fuzileiros. Ontem, na Escola de Fuzileiros, em Vale de Zebro, foi homenageado o comandante Alpoim Calvão, tendo sido descerrada uma lápide que baptiza com o seu nome um dos cais existentes nas instalações.(C.M)

10 de julho de 2010

Dia do Fuzileiro "2010"

Hoje, terá lugar, na Escola de Fuzileiros, o "Dia do Fuzileiro".

Rangers "Há sempre um risco muito considerável"


Coronel Sepúlveda Velloso, comandante do CTOE de Lamego.


Quais as missões específicas das Operações Especiais?

Há quatro missões primárias: a acção directa - a operação sobre um alvo; a segunda é a assistência militar, que abrange um âmbito muito vasto; a terceira é o reconhecimento especial e vigilância para identificar um objectivo - estas são as missões em termos de doutrina NATO, incluídas na nossa doutrina nacional de defesa. Nesta consta ainda a acção indirecta em que as Operações Especiais devem organizar e enquadrar elementos irregulares para actuar sobre uma força invasora.

Actuam em qualquer ambiente?

Temos treino para isso. Já treinámos no Árctico, no deserto e vamos este ano treinar no Centro de Instrução de Guerra na Selva, na Amazónia, para ganhar competências neste ambiente.

Qual o vosso grau de prontidão?

O mais elevado aqui na unidade é a dos elementos adstritos à Força de Reacção Imediata, que é 96 horas, em termos formais. Mas da última vez que uma força saiu daqui, armada, municiada e com água e alimentação para três dias, demorou cinco horas desde a ordem de preparar até à chegada ao ponto de partida.

Pode referir uma acção marcante na história da unidade?

O nosso objectivo é cumprir as missões, fazer o que há a fazer, regressar e continuar o nosso trabalho. Posso é dizer que mais de 70% das missões dos últimos 15 anos decorreram num clima de tremenda incerteza, de tremenda exigência e de risco muito considerável.

Já alguma mulher se inscreveu no curso?

Até hoje surgiram duas candidatas nos centros de selecção, mas não passaram nos testes.

Qualquer pessoa pode ser de Operações Especiais?

Diria que qualquer pessoa pode ser, mas nem todos conseguem .(DN)

Rangers "Os soldados da noite"

Popularmente conhecidos como os 'rangers' de Lamego, os militares do Centro de Treino de Operações Especiais (CTOE) - unidade criada em 1960 - são preparados para missões de alto risco e grande complexidade, actuando sempre a coberto da noite: a melhor das camuflagens, como costumam dizer. Num curso de seis meses, mais um ano a ano e meio de exercícios contínuos, os efectivos do CTOE têm, primeiro, de se conhecer a si próprios e testarem os seus limites, antes de vencerem os desafios das missões que lhes são entregues. O DN esteve com os oficiais, sargentos e praças que devem permanecer anónimos e ser capazes de chegarem invisíveis à beira do inimigo.

"Segunda-feira era o pior dia da semana. O terror era grande na formatura da manhã quando os instrutores chamavam os nomes dos que tinham sido eliminados. Alguns começavam a chorar quando era dito o nome deles. Era o pior momento para nós. Depois disto, o que aparecesse pela frente era preferível." Rui, 45 anos, hoje sargento-ajudante, recorda as primeiras semanas do curso de Operações Especiais feito em 1986 como praça. Tudo o que então lhes aparecia pela frente era intenso esforço físico, escasso descanso, muita fome, muito frio - constantes num curso em que "tudo o que se vive e se passa aqui dentro nos marca muito".

O mesmo curso que Rogério, de 23 anos, iniciou este ano depois de "um amigo que está no exército normal" lhe ter falado dos "rangers de Lamego" ou Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE), designação actual da unidade criada em Abril de 1960 como Centro de Instrução de Operações Especiais (CIOE).

Rogério informou-se e decidiu "aproveitar a oportunidade antes que ela fugisse". Depois de 12 semanas de recruta normal, o curso principiou de manhã bem cedo com uma prova de ginástica de aptidão militar. "Foi uma sensação de angústia, desorientação. Houve camaradas que desistiram logo", conta este finalista de engenharia informática, para quem "passar o dia todo atrás de uma secretária" era "muito complicado".

"Dorme-se sempre com a mochila, e pode não acontecer nada... ou acontecer", afirma Rui C., de 27 anos, hoje tenente e instrutor no aquartelamento de Penude, uma das três instalações por onde está sediado em Lamego e seus arredores o CTOE, que assumiu esta designação em Julho de 2006.

Em Penude ministra-se o essencial da formação; no aquartelamento da Cruz Alta encontra-se o destacamento operacional, enquanto o comando está sediado no antigo Convento de Santa Cruz, no centro da cidade.

Testar os limites

O inesperado e a pressão são constantes. De dia e de noite. "Fui forçado a aprender a comer muito depressa", recorda Rogério, uma refeição inteira em menos de cinco minutos. Noutros momentos do curso, Rogério não recebe mais do que uma bolacha ou uma peça de fruta para o dia inteiro. Mas os exercícios nunca param.

Assim como não há regras sobre a alimentação "nunca há certeza sobre o tempo de descanso". A finalidade é testar os "limites físicos e psíquicos, a que nunca tínhamos sido levados antes - e ultrapassá- -los", salienta um outro instruendo, Daniel, de 25 anos, natural de Lamego, que frequenta o curso de Operações Especiais para oficiais e sargentos do Quadro Permanente. Curso este ainda mais exigente: "Aqui testa-se a capacidade de comando, obtêm-se ferramentas de liderança; por isso tem de ser mais complexo e exigente", ainda que "exista uma melhor preparação devido à nossa experiência militar", diz Daniel, recentemente saído da Academia Militar.

"Há muitos jovens que chegam aqui a pensar que as Operações especiais são uma espécie de desporto radical. Isto é radical, mas não é nenhum desporto", sublinha Rui, que tomou a decisão de fazer o curso aos 20 anos. Um curso que seu pai, militar de carreira, fizera nos anos 60 na sua primeira fórmula. "Muitos vêm só para ver como é. Mas quem vem com uma ideia definida vai até ao fim", defende Carlos, de 48 anos, sargento-chefe.

Este é o segredo para cumprir o curso com sucesso. "Não se consegue ser de Operações especiais se não se quiser ser do princípio até ao fim", sustenta o coronel Sepúlveda Velloso, de 49 anos. Para o comandante do CTOE desde 2008, é "característica das Operações especiais e de todas as forças de elite testar os limites do indivíduo, para saber com o que se pode contar das suas potencialidades individuais". Como o poder de decisão que se testa ao lançar-se à água do alto de uma ponte numa noite escura.

Mas não é apenas isto. "É tipicamente nosso fazer ver ao indivíduo quais as suas potencialidades, ele deve conhecer-se a si próprio para ganhar a autoconfiança que lhe permita, quando vai para uma missão, identificar situações idênticas que já viveu e não se desviar da tarefa a cumprir." Por isso se testa também a capacidade de o militar sobreviver apenas com os recursos da natureza, edificar abrigos e esconderijos, nadar, correr, marchar e voltar a nadar, a correr e marchar - seis, doze ou 24 horas consecutivas.

O militar de Operações especiais "não pode deixar que as paixões ou as emoções afectem o seu desempenho", conclui o coronel Velloso na síntese sobre um curso em que as taxas de sucesso e fracasso falam por si. Números para os últimos dois anos mostram que a média de insucesso ou desistência não ultrapassa os 5% para os oficiais e sargentos do Quadro Permanente; em contrapartida, no curso de praças e de oficiais e sargentos milicianos situa-se entre os 50% e os 60%. "O instrutor Rui C. defende que esta disparidade resulta da "ausência de qualquer experiência a nível militar".

Longa preparação

Todos vivem nas mesmas condições, confrontados regularmente com elevadas exigências. "Se o instruendo passar por todas as fases em que é testado, quando chega ao campo de batalha tudo se torna mais fácil", sublinha o sargento- -chefe Carlos, que recorda uma máxima dos seus tempos de instrução: "Quanto mais o suor no campo de treino, menos o sangue no campo de batalha."

Uma máxima que ganha toda a actualidade nos teatros de operações onde os efectivos de Operações especiais são empregues: do Afeganistão à Bósnia e ao Kosovo, de Timor-Leste à Guiné-Bissau. Por isso, além dos seis meses do curso, segue-se um ano a ano e meio de intensos exercícios em cenários idênticos aos de situações de conflito real até o militar estar preparado para o terreno (ver texto nas págs. seguintes).

Carlos afirma que esta longa preparação é absolutamente indispensável por duas razões. A primeira é que "os teatros de operação são cada vez mais sofisticados e complexos" e, claro, "o inimigo nunca deve ser subestimado". A segunda relaciona-se com as pessoas: "A juventude é mais frágil hoje do que no tempo da minha instrução", desde há "uns 15 anos que o facto começou a tornar-se evidente". Algo que preocupa Carlos, oriundo de uma família com passado militar. Um factor que não considera determinante. "Há muitos militares do CTOE que não têm quaisquer familiares nas forças armadas, ou que não tiveram no passado."

O próprio universo de recrutamento tem hoje "outras características", explica o comandante do CTOE, "há grandes diferenças entre o presente e o passado. A rusticidade, a motivação, a disciplina, que eram características quase cutâneas no passado, hoje estão um pouco perdidas". A origem social e geográfica dos recrutas é também diferente. Ainda nos anos 80, a maioria dos instruendos, em especial no curso de praças, era proveniente das regiões acima do Mondego - "o que não quer dizer que não tenha havido sempre pessoas de todo o Portugal continental e das Ilhas", clarifica o coronel. Um retrato fixado pelo sargento- -ajudante Rui: "Os homens que aqui apareciam já trabalhavam, fosse nas obras ou na agricultura. Se calhar não tinham os vícios de agora, eram mais robustos, mais modestos."

A unidade de Lamego também atrai pessoas a sul do Mondego. Caso do seu actual comandante. Natural de Lisboa, frequentava a Academia Militar em 1982 quando, "por acaso", soube da existência de uma unidade com aquilo que classifica como "uma componente operacional interessante, com técnicas e tácticas pouco convencionais". O então cadete acredita que esta era a unidade "que se adequava melhor" à sua personalidade. Após o curso de Operações Irregulares, também ministrado no então CIOE e obrigatório para oficiais e sargentos do Quadro Permanente, começa a frequentar o curso de Operações Especiais em Janeiro de 1986.

Esta é a época em que o curso de Lamego era obrigatoriamente completado com o dos Comandos, e vice-versa. Privilegiavam-se, então, as técnicas de sobrevivência, patrulhas de longo raio de acção, montanhismo, tácticas irregulares. É o tempo da Guerra Fria. Hoje, nota o comandante do CTOE, "predomina o combate a curta distância, devido à natureza das ameaças actuais"; o curso é, por outro lado, "também muito mais técnico".

Mas, insiste de imediato, "sem o valor do homem não se consegue operar a máquina". A componente tecnológica é "hoje muito importante no ambiente operacional, no armamento, para a recolha de informação, para a observação", diz o coronel Velloso, que volta a insistir na ideia de que "atrás de uma máquina está sempre um homem".

"Incentivos musicais"

O tempo de curso do coronel Velloso foi "extremamente intenso", com riscos, inevitáveis durante a instrução. Uma vez, "na travessia de um curso de água, ia lá ficando". O responsável do CTOE cita esta situação para sublinhar que "há sempre muitas oportunidades em que se pode morrer". E não tem de ser numa situação de combate. Apesar da especial atenção consagrada à segurança. Hoje há sempre pessoal de enfermagem a acompanhar os exercícios mais perigosos.

O nível de risco e a dureza da preparação em Lamego não foram suficientes para fazerem adormecer o sentido de humor dos camaradas de curso do coronel Velloso, e dele próprio. "Éramos nove perto do final. Quando punham as músicas de acção psicológica, vínhamos para o corredor com mochila, G3 e tudo, e começávamos a dançar" - "o meu tempo na instrução foi o mais divertido que passei na tropa", recorda com um sorriso.

Os bailes improvisados naquela época estão longe de ser o objectivo dos "incentivos musicais", como os classifica o instruendo Rogério. A finalidade é criar arritmias e pressão psicológica. Ouve-se apenas um "trecho de uma composição, durante três horas, se for preciso", diz o antigo informático, num tom de quem se habituou a gerir a situação. "Mas pode ser só 20 minutos, a duração varia de noite para noite; pode nem haver." Nunca há certezas sobre nada - como é da natureza da guerra -, nem sobre o tempo de descanso.

Um descanso passado em camas sem lençóis ou cobertores, onde se dorme fardado, com mochila às costas e arma ao lado. Só se tiram as botas. Isto porque os instruendos têm apenas três minutos para estarem na parada ao grito de "forma".

Um descanso que se aprende a aproveitar em qualquer circunstância. "Até numa caminhada. Segurava a mochila do da frente e pedia ao de trás para me orientar quando mudássemos de direcção. Pelo menos, o cérebro desligava", lembra o comandante do CTOE.

A parelha

Para Operações Especiais só se vai por escolha e motivação pessoal. Como sucedeu com Rogério, Daniel e Rui C., entre os mais recentes. Este, "desde os 15 anos que queria ser de Operações Especiais". Natural de Lamego, lembra-se de ver passar os efectivos do CTOE na cidade e de se imaginar "oficial de infantaria". Por causa do limite de idade, achou "mais indicado ir para a Academia Militar". Aqui, descobre que "os melhores instrutores são todos de Operações Especiais". Toma-os como modelo. Mas evita informar-se sobre o curso. "Queria que fosse uma surpresa", diz enquanto caminha na parada de terra batida de Penude. Só tomou uma precaução: "Engordei 15 quilos para aguentar o esforço."

Um esforço em que o "mais difícil" foram as provas individuais, a maioria colocada na primeira parte do curso. "O pior é quando se está sozinho", nota Rui C.; percepção partilhada por Rogério: "Sozinho, ninguém acaba o curso." Por isso, as Operações Especiais assentam na parelha. "A parelha é um instrumento de sobrevivência e segurança", considera Daniel. Algo que Rogério explica nestes termos: "Ele vai sofrer por minha causa e eu vou sofrer por ele. Se fizer asneira, ele paga por isso, e vice-versa". "A nossa parelha é mais do que um irmão", diz Rui C. "Com a parelha, conta-se sempre", resume o sargento-chefe Carlos.

O que não impede momentos de fraqueza no passado e no presente. "Na minha época, o que nos deixava em baixo era a ausência da família, dos amigos", recorda o tenente. A propósito dos novos recrutas, diz que estes só parecem "ter saudades dos telemóveis", que obviamente lhes são retirados.

"Tirando raras excepções, houve uma época em que quase todos os dias pensei em desistir", confessa Rogério. No sentido oposto, Daniel assegura nunca ter pensado nisso, reconhecendo, contudo, o carácter "único" da unidade: "Costumo definir objectivos na vida, e estar nas Operações Especiais é o topo da minha carreira nesta fase."

Rui C. reconhece que o curso é um "desafio especial", que enfrentou bem devido ao "espírito muito forte" vivido na sua época como instruendo. Se não se viver esse espírito, insiste o tenente, será difícil concluir um curso que se começa no Inverno e se termina no "inferno", referência às semanas finais em que tudo está em jogo.

Nestas se concentram as "provas míticas dos rangers", aquelas em que o indivíduo e parelha vivem como se estivessem no terreno. E podem acabar presos, com tudo o que implica ser prisioneiro de guerra. Mas, passadas estas provas, pouco falta para receber a bóina verde.

(Por motivos de segurança, à excepção do comandante, os entrevistados são referidos pelo primeiro nome e não se publicam as suas fotografias.) (DN)

Base Aérea 11 abre as portas ao público

Durante o dia de hoje a Base Aérea 11 (BA11) abre as portas ao público. Exposições estáticas de aeronaves, baptismo de voo, demonstrações cinotécnicas e passeios em viaturas militares são algumas das actividades que a BA11 disponibiliza aos “entusiastas e curiosos da aviação”, refere em comunicado.

Esta iniciativa insere-se nas comemorações do 58º Aniversário da Força Aérea e segundo a BA11 tem como objectivo “dar, à população civil, a oportunidade de viver o dia-a-dia de uma Unidade Militar, conhecer o espaço e o ambiente que a rodeia, assim como os equipamentos e meios operacionais que permitem cumprir as missões da Força Aérea”. (Rádio Pax)

9 de julho de 2010

Base Aérea de Monte Real abre actividades ao público

Exposições estáticas de aeronaves, demonstrações cinotécnicas, baptismos de voo e passeios em viaturas militares são actividades que a Base Aérea n.0 5 (BA5), em Monte Real, Leiria, proporciona amanhã, sábado, a todos os 'amantes' da aviação.

A iniciativa está inserida nas Comemorações do 58. Aniversário da Força Aérea e tem por objectivo "dar, à população civil, a oportunidade de viver o dia-a-dia de uma unidade militar, conhecer o espaço e o ambiente que a rodeia, assim como os equipamentos e meios operacionais que permitem cumprir as missões da Força Aérea", divulga este ramo das Forças Armadas Portuguesas.

As mesmas actividades terão lugar noutras bases do País, nomeadamente as bases aéreas n. 1, em Sintra, n. 4, na Lajes, n. 6, no Montijo, n. 11, em Beja, nos aeródromos de manobra n. 1, em Ovar, e n.3, em Porto Santo, o que acontecerá entre as 10h00 e as 18h00.

Também o Campo de Tiro de Alcochete, a Estação de Radar n. 1, em Fóia, a Estação de Radar n.º2, em Pilar, e a Estação de Radar n.º3, em Montejunto, estarão abertas ao público, entre as 10h00 e as 17h00. Por sua vez, o Aeródromo de Trânsito n. 1, em Figo Maduro, receberá os visitantes a partir das 09h30, e encerrará portas às 15h30.

BA5 é a mais operacional

Garantir a prontidão e emprego das unidades aéreas que lhe forem atribuídas, assim como garantir a exploração dos serviços de aeródromo e a segurança militar e a defesa imediata da Unidade são as três missões da Base Aérea n. 5, a mais operacional da Força Aérea Portuguesa, um 'estatuto' que lhe é conferido por ter a missão global da defesa aérea do território nacional, aliada aos compromissos internacionais com a NATO.

Situada a escasso quilómetros do centro da vila de Monte Real, a BA5 tem mais de 20 aeronaves F-16 A e F-16 AM, que dão resposta à missão prioritária de caça e intercepção. Paralelamente, participa em missões de parceria com a Marinha, sobretudo ao nível de vigilância e de buscas e salvamentos.

A BA5 tem um efectivo total superior a 800 indivíduos - incluindo civis e militares. (Diário de Leiria)

8 de julho de 2010

Força Aérea comemora 10.000 horas de voo do EH101 MERLIN

Realiza-se no dia 9 de Julho, pelas 10H00, na Base Aérea Nº6, no Montijo, a Cerimónia de Comemoração das 10 mil horas de voo do helicóptero EH101 MERLIN, ao serviço da Força Aérea Portuguesa.

Dedicadas, na sua maioria, ao salvamento de vidas humanas, estas 10 mil horas serão celebradas na Esquadra 751, que opera o EH101 MERLIN, sob o lema “Para que outros vivam”.(Rostos)

Programa "Astronomia no Verão 2010"

O Planetário Calouste Gulbenkian – Centro Ciência Viva participa nas actividades da “Astronomia no Verão 2010”, iniciativa promovida pela Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, que decorre entre 15 de Julho e 15 de Setembro.
Estas actividades realizam-se às sextas-feiras e sábados, de 15 Julho e 15 de Setembro, de acordo com o planeamento definido.

A entrada é livre, apenas condicionada pela lotação do auditório.(Marinha)

Mais informações

SPOT Escola Naval 2010

Novas contrapartidas dos C-295 vão ser menos favoráveis a Portugal

O programa de contrapartidas devidas ao Estado português pela venda dos aviões C-295 passa a ter condições mais favoráveis para os espanhóis da EADS-CASA. Vão ter mais anos para cumprir o contrato, vêem reduzida a garantia bancária em 10 por cento, já não têm de cooperar com a indústria portuguesa e não serão penalizados por quatro anos de incumprimento.

As novas condições para o grupo aeronáutico e de defesa concedidas pelo Estado português fazem parte de um pacote de "princípios genéricos" que as duas partes vão formalizar hoje e serve de base à "emenda contratual a ser assinada até ao fim do ano", disse ao PÚBLICO o presidente da Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC), Pedro Catarino. Os espanhóis da EADS-CASA tinham-se obrigado a cumprir um programa de 460 milhões de euros de contrapartidas para a indústria portuguesa, entre 2006 e 2013, mas no final de 2009 a taxa de execução era de 0,9 por cento. A situação, como definia a CPC, era de "pré-contencioso".

Agora, sem penalizações pelos últimos anos de incumprimento, sem garantias de que os espanhóis, desta vez, cumprirão as suas obrigações, e reduzida a única base material de penalização que o Estado tinha (garantia bancária), o responsável da CPC defende que "o objectivo [da Comissão] não é aplicar penalidades" e garante que as novas condições só vigorarão a partir do momento em que os projectos actuais forem substituídos ou melhorados e tenham o acordo da CPC.

Pedro Catarino explicou ainda que a garantia bancária baixa por força da legislação actual - de 25 para 15 por cento do total -, ao mesmo tempo que considera haver mais exigência. Cita vários pontos: o novo acordo corta na valorização da transferência de tecnologia, prevê que o montante de projectos por realizar à data da emenda contratual tenha obrigações majoradas em 10 por cento e que por cada ano de atraso sejam adicionados mais seis por cento.

Para a EADS, a grande vitória foi a eliminação do acordo de cooperação com a indústria portuguesa, visto como forma de envolver empresas portuguesas em projectos de valor tecnológico e ultrapassar a fraca qualidade do primeiro pacote de projectos. (Público)

6 de julho de 2010

Cerimónia Militar do 58º Aniversário da Força Aérea

A Força Aérea celebrou este ano, na Madeira, o seu 58º Aniversário.

No âmbito das Comemorações foi realizada, no dia 3 de Julho, uma Cerimónia Militar, presidida pelo Representante da República para a Região Autónoma da Madeira, Juiz Conselheiro Monteiro Diniz.

A Cerimónia Militar contou com a presença do Ministro da Defesa Nacional, Augusto Santos Silva, e do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General Luís Araújo, que proferiu algumas palavras de apreço e reconhecimento pela hospitalidade com que a Força Aérea foi recebida na Madeira, salientando a presença e os objectivos da Força Aérea na Região, depositando confiança nos militares e funcionários civis da Força Aérea para o cumprimento da missão. (F.A.P)


Discurso do General CEMFA na Cerimónia Militar do 58º Aniversário da Força Aérea.

5 de julho de 2010

Alemães prometeram submarinos transitórios

Em 2003, o Governo considerou que os submarinos da Marinha estavam moribundos. Por isso, no concurso para compra de novos, exigiu que, até estes serem construídos, os concorrentes a servissem com um ou dois transitórios. O alemão fez a melhor oferta, mas não a honrou.


Nem o consórcio alemão nem os responsáveis públicos envolvidos no negócio deram qualquer explicação, apesar dos reiterados pedidos do JN.

A Marinha Portuguesa acabou por prestar uma informação que permite inferir que a exigência de submarinos transitórios, tratada em resoluções de conselho de ministros de 2003, foi transposta para o contrato de aquisição de dois novos, de Abril de 2004. Assim, poderá ter havido um incumprimento contratual.

O contrato, em que Portugal se obrigou a pagar quase mil milhões de euros ao German Submarine Consortium (GSC), não é público. E a Marinha recusou-se a responder às principais questões do JN, precisamente com o argumento de que elas estavam “associadas ao contrato de aquisição dos submarinos”. “Uma competência do Ministério da Defesa”, enfatizou o porta-voz da Armada.

A Marinha não respondeu sequer se lhe teriam sido úteis, nos últimos anos, dois submarinos “totalmente operacionais”, como prometido pelo GSC.

Os Delfim e o Barracuda, últimos sobreviventes de uma esquadrilha de quatro submarinos de 1967, foram abatidos em 2005 e em Janeiro último. Se, antes, conservavam efectiva capacidade operacional, não se sabe. É uma informação “confidencial”, justifica-se a Armada, que, o mês passado, na Alemanha, fez a “recepção provisória” do primeiro dos novos submarinos; a do segundo está prevista para 2011.

Oficialmente, esta história começa a 15 de Abril de 2003 - cinco anos após o início do concurso, sete meses antes da vitória do GSC –, com a Resolução do Conselho de Ministros n.º 67/2003.

“Estando perto do fim a vida útil dos submarinos actualmente utilizados pela Marinha Portuguesa, é fundamental, numa óptica de formação e de manutenção das qualificações do pessoal que os opera, que o futuro adjudicatário disponibilize ou diligencie no sentido da disponibilização por terceiro, durante o período de construção dos submarinos a adquirir, nos termos de um contrato de locação (ou afim) cujos termos terão de ser acertados, de um ou dois submarinos para utilização transitória pela Marinha Portuguesa”, decidiu o Governo de Durão Barroso e Paulo Portas.

As propostas finais, do GSC e do concorrente francês DCN- I, foram abertas a 3 de Junho - menos de dois meses após aquela exigência. Segundo a Resolução do Conselho de Ministros n.º 183/2003, de 6 de Novembro, que decidiu adjudicar o negócio ao GSC, o DCN-I oferecera só “um submarino para utilização transitória da Marinha”. Isto, nos termos de contrato de locação, “ou afim”, a definir mais tarde, acrescentou a empresa, participada pelo Estado francês.

O GSC, constituído pela HDW, Ferrostaal e Thyssenkrupp, prometeu muito mais: “Dois submarinos totalmente operacionais da Classe 206A”, mas também o “fornecimento de apoio logístico durante a fase transitória de utilização daqueles dois submarinos pela Marinha Portuguesa; [a] disponibilização de um conjunto de torpedos da mais avançada tecnologia em uso (DM2A3); [o] suporte de treino em terra e mar no Centro Naval Alemão de Treino em Eckernforde; [e o] fornecimento de know-how e de experiência para a criação de um sistema logístico integrado”.

Duas semanas depois de aberta a proposta do GSC, ela era reiterada pelo então ministro da Defesa alemão, Peter Struck, em carta remetida ao seu homólogo português, Paulo Portas, que revela uma curiosa intervenção do Governo germânico em defesa das empresas privadas do GSC.

De resto, o ministro do SPD (Partido Social Democrata) denota negociações prévias com esse consórcio. Sobretudo, quando escreve que a Marinha alemã podia ceder dois submarinos ao GSC, para este os disponibilizar à Marinha Portuguesa.

Na Resolução n.º 183/2003, lê-se que o aspecto dos submarinos transitórios não era tido em conta? na avaliação das propostas globais dos concorrentes, por não integrar os factores de adjudicação estabelecidos, em 1998.

Todavia, o Governo também ali clarificava que os concorrentes ficavam “vinculados aos termos em que configuraram este aspecto das suas propostas”.(JN)

Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses “Há muito a fazer no ordenamento florestal”

CM – O País está preparado para o Verão com um dispositivo de combate aos fogos adequado?

Duarte Caldeira – Depois dos anos muito problemáticos em 2003 e 2005, o País aprendeu muito e hoje está preparado do ponto de vista da organização e dos meios disponíveis.

– Quais as principais melhorias?

– Melhor capacidade de resposta na primeira intervenção, com recurso a meios aéreos; aumento da vigilância terrestre da GNR; mais formação e melhor domínio do comportamento do fogo; e melhor coordenação, com um comando único da Autoridade Nacional de Protecção Civil no teatro de operações.

– O Inverno chuvoso e o calor esperado são preocupantes?

– Há mais vegetação por isso este ano será mais difícil do que os últimos três. No combate ao fogo avançou-se, mas no ordenamento florestal há muito a fazer, como dar incentivos fiscais a quem investe.

– Há interesses económicos na origem dos fogos?

– Essa ideia está desfeita pelo trabalho notável da PJ. O incendiamento com motivação económica é irrelevante. A negligência é a causa principal de incêndios.
Fonte:C.M

3 de julho de 2010

Crise não permite novas compras na Defesa

O Estado “não vai iniciar novos programas de aquisição de novo equipamento militar” até 2013 por causa da crise, adverte o ministro da Defesa.

Augusto Santos Silva diz que as medidas de austeridade não permitem novas compras, só para cumprir os contratos que já estão em curso no sector da Defesa.

“A Força Aérea Portuguesa, como os restantes ramos, sabem, têm consciência e apoiam, porque as Forças Armadas portuguesas caracterizam-se pela sobriedade, pela austeridade, pelo sentido de Estado, pela compreensão pelas dificuldades do país, sabem que, até 2013, nós não poderemos iniciar novos programas de aquisição”, explicou o ministro.

Augusto Santos Silva, que falava nas comemorações do Dia da Força Aérea, que pela primeira vez se realizam na Madeira, acrescentou que vários programas foram recalendarizados, casos dos projectos da substituição de arma ligeira, nova capacidade conjunta de helicópteros ligeiros, navio polivalente logístico, prossecução da modernização dos aviões C130 e das viaturas estáticas ligeiras.

"Sabemos com clareza onde investiremos os recursos assim que as restrições orçamentais possam ser um pouco aliviadas e mais recursos possam ser destinados à Defesa", sublinhou.

Augusto Santos Silva argumentou ser "preciso Portugal ter as prioridades claras e concentrar o esforço naquilo que é essencial", salientando que os investimentos nas Forças Armadas são apostas na "própria segurança" do país.(RR)

Fragata “Corte-Real” chega a Cabo Verde

A fragata “Corte-Real” chegou hoje à cidade da Praia, no âmbito da viagem de Instrução dos Cadetes do 3º ano da Escola Naval Portuguesa.

O navio largou de Lisboa a 28 de Junho, e permanecerá no Arquipélago de Cabo Verde até 20 de Julho. Neste período participará nas Comemorações dos 550 anos da Descoberta de Cabo Verde e do 35º aniversário da sua Independência Nacional, a realizar em 05 de Julho na cidade da Praia.


A visita permitirá também, no âmbito da Iniciativa “Mar Aberto 2010”, cooperar com a Guarda Costeira da República de Cabo Verde, fuzileiros e outras agências governamentais ligadas à fiscalização marítima, através da formação e execução de exercícios, no âmbito da vigilância, fiscalização e abordagem no mar, bem como na preparação de operações de segurança marítima, incluindo um exercício de operações anfíbias de apoio à população civil.

No âmbito do Projecto “Cabo Verde 2010”, organizado por uma ONG (organização não governamental) portuguesa, irão ser desembarcados na ilha da Boavista, diverso material médico e escolar para apoio na região.

A fragata "Corte-Real" é comandada pelo Capitão-de-fragata João Paulo Silva Pereira, tem 183 militares da guarnição, e adicionalmente, tem embarcado um reforço de 13 fuzileiros e 2 agentes da Polícia Marítima. Traz também a bordo, o seu helicóptero orgânico e diversos meios de projecção anfíbia. No âmbito da Viagem de Instrução da Escola Naval, tem embarcados 34 Cadetes, um dos quais da RCV, acompanhados pelo Director de Instrução e Comandante de Companhia.(Marinha Portuguesa)

2 de julho de 2010

Secretário-geral da NATO visita hoje Lisboa

O secretário geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, estará hoje em Lisboa para preparar com o Governo a cimeira da aliança que se realiza em novembro em Portugal e na qual será aprovado um novo conceito estratégico da organização.
Na sua primeira visita oficial a Portugal desde que assumiu o cargo de secretário geral da Aliança Atlântica, em agosto do ano passado, Rasmussen reúne-se com o primeiro ministro, José Sócrates, com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, e com o ministro da Defesa, Augusto Santos Silva.

O responsável da NATO terá também uma audiência com o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, e participa à tarde numa conferência organizada pela Universidade Católica Portuguesa, seguida de debate com estudantes de ciência política e relações internacionais.

«Dou muita importância ao contacto com as novas gerações quando visito um país membro», afirmou Rasmussen em declarações aos jornalistas em Bruxelas, acrescentando que a sua intervenção vai centrar-se «no futuro da Aliança».

A cimeira de chefes de Estado e de Governo dos 28 países da NATO, que terá lugar a 19 e 20 de novembro deste ano, deverá ser dominada pela aprovação do novo conceito estratégico da organização (o último é de 1999), pelo processo de reforma das estruturas e comandos e pelo conflito no Afeganistão.

A visita de Rasmussen a Lisboa será também marcada com protestos das organizações pacifistas Plataforma Anti-Guerra Anti-NATO Portugal e campanha «Paz sim! NATO não!», que irá instalar na baixa de Lisboa 61 cruzes negras e de um mural alusivos aos 61 anos da NATO.

Diário Digital / Lusa