31 de maio de 2011

Abertura oficial da Época Balnear e do ‘Verão de Campeão’

Amanhã, dia 1 de Junho, abre oficialmente a época balnear, nas praias portuguesas e em simultâneo arrancam as acções do Verão de Campeão. Neste sentido, a Marinha – ISN (Instituto Socorros a Náufragos), juntamente com a Fundação Vodafone Portugal vão promover ao longo do Verão acções de sensibilização.

Pelo quinto ano consecutivo, no decorrer da época balnear e no âmbito do programa Praia Saudável, a Marinha – ISN e a Fundação Vodafone Portugal cooperam nestas acções de sensibilização, que se realizam nas vertentes de Ambiente e Segurança, este ano em 170 praias de Norte a Sul do País.

Atendendo à crescente afluência às praias fluviais, este ano, foi escolhida a Praia Fluvial da Tapada Grande, em Mértola, para o arranque do Verão de Campeão. Esta acção conta com a participação de mais de 320 crianças e com a presença Dr. Jorge Paulo Colaço Rosa, Presidente da Câmara Municipal de Mértola, o Vice-Almirante Álvaro da Cunha Lopes, Director Geral da Autoridade Marítima, a Dr.ª Luísa Pestana, Presidente da Comissão Executiva da Fundação Vodafone Portugal e o Dr. Orlando Borges, Presidente do Instituto da Água.

Este dia, será preenchido por diversas modalidades de animação, destacando-se os jogos elucidativos aos riscos provocados por atitudes descuidadas, transmitindo informações sobre o melhor modo de estar nas praias, através de processos didácticos simples e divertidos.

O programa para o dia 1 de Junho, começa pela 10h00 com Actividades de Educação Ambiental e Segurança para as crianças, seguindo-se a Cerimónia do hastear da Bandeira Azul e Acessibilidades.

Haverá ainda algumas demonstrações de Simulacros de salvamentos.(MGP)

Grupo de Intervenção Cinotécnico da Guarda Nacional Republicana participou no Kanicross

O Grupo de Intervenção Cinotécnico da Guarda Nacional Republicana participou pela primeira vez na 8ª edição do Kanicross da Força Aérea que decorreu nos dias 17, 18 e 19 de Maio.

Com cinco binómios de guarda e patrulha, a GNR obteu um 2º lugar feminino com o binómio: Guarda Vanda Botelho/CPA Britt. Tratou-se de uma competição em que participaram equipas cinotécnicas das Forças Armadas e de Segurança, e que consistiu em realizar um percurso com 21 obstáculos numa distância de 8 quilómetros, colocando à prova a destreza do homem e do cão, ganhando quem realizasse o percurso em menor tempo após as penalizações. (GNR)

Conferência “O ordenamento do espaço marítimo como factor estratégico de afirmação nacional no mar”

No próximo dia 31 de Maio vai realizar-se uma conferência intitulada “O ordenamento do espaço marítimo como factor estratégico de afirmação nacional no mar”, proferida pelo Comandante José Velho Gouveia, Assessor do Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar, no Auditório 11, piso 2 do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), das 09h30 às 10h30.

Esta conferência realiza-se no âmbito do protocolo existente entre a Marinha e o ISCSP, em que foi criada uma actividade académica não curricular intitulada Seminário de Estratégia, onde se pretende divulgar temas estratégicos de grande actualidade e que permitam obter a visão dos vários actores dos processos.

Entrada Livre (Marinha)

Museu do Ar na Culturalverca

O Museu do Ar (MUSAR), em representação da Força Aérea, esteve presente em mais uma edição da Culturaalverca, que teve lugar no dia 29 de Maio, com um certame ao ar livre, no Jardim José Álvaro Vidal, em Alverca.

O MUSAR não faltou a esta iniciativa da cidade de Alverca, considerada como o berço da aviação em Portugal, onde está localizado um dos seus pólos de exposição.

Neste evento de marcada importância sócio/cultural para aquela localidade, dezenas de famílias desfrutaram de uma tarde de convívio, com muitas iniciativas, onde estiveram representadas as "forças vivas" locais e a Força Aérea, que proporcionaram momentos divertidos às crianças que por lá passaram. (FAP)

EMGFA - Foto da Semana

CERIMÓNIA DE TOMADA DE POSSE DO COMANDANTE DA BRIGADA DE REACÇÃO RÁPIDA

Em 30 de Maio de 2011, pelas 11H30, decorreu na Unidade de Aviação Ligeira do Exército, em Tancos, a Cerimónia de Tomada de Posse do novo Comandante da Brigada de Reacção Rápida, Major-General Fernando Celso Vicente de Campos Serafino. (Exército)

30 de maio de 2011

Submarinos foram "excelente investimento", diz MPT

O líder do Partido da Terra (MPT), Pedro Quartin Graça, afirmou hoje que o "muito dinheiro gasto nos submarinos foi um excelente investimento".

"Vou ser politicamente incorreto. O investimento dos submarinos por parte do Estado português foi um excelente investimento", defendeu o líder do partido, numa ação junto à doca da Marinha, no Terreiro do Paço.

Para Quartin Graça, o dinheiro gasto "foi muito, mas os submarinos são uma estrutura essencial não só para a Defesa nacional, como para o combate à droga e ao contrabando".

O MPT garantiu que todo o investimento em infraestruturas que "sirvam para fiscalizar e cuidar" do que é português é dinheiro "muito bem gasto".

O responsável partidário aproveitou para lembrar duas das propostas do programa eleitoral para as legislativas de 05 de junho: reestruturação das forças armadas e maior atenção aos assuntos do mar.

Tendo o país "14 vezes e meia mais superfície marítima do que terrestre", o MPT defendeu mais "homens, infraestruturas, embarcações e aviões para fiscalizar, vigiar, combater o que são atos de pirataria e droga".

As águas mais próximas da costa estão sob responsabilidade da brigada fiscal da GNR, que, porém, entra "muitas vezes em conflito de competências com a polícia marítima e marinha".

Quartin Graça quer maior atenção aos assuntos marítimos e defendeu a criação de um Ministério do Mar e a recuperação das atividades marítimas.

"É uma altura de encarar o mar como única e exclusiva riqueza neste momento", disse. (Lusa)

28 de maio de 2011

C-295 assegura vigilância marítima na fronteira externa da União Europeia

O Destacamento Aéreo, constituído por um C-295M VIMAR, duas tripulações da Esquadra 502, e elementos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, que participa na Operação Poseidon 2011, efectuou 44 missões de vigilância marítima, na fronteira externa da União Europeia com o Médio Oriente.

No combate à imigração ilegal e actividades ilícitas por via marítima, nomeadamente pelo Mar Egeu, este destacamento realizou 238H10 de voo, com recurso às capacidades de que dispõe, que permitem desencadear uma acção rápida conjunta com outros meios, no teatro de operações.

Para além de outros sistemas, esta aeronave utiliza equipamentos que possibilitam a gravação de imagem em alta-definição, a gravação de todas as comunicações externas e internas, a gestão da base de dados de "alvos", bem como enviar e receber informação, através do conjunto dos sistemas de comunicação. Estes equipamentos, aliados à pronta acção da tripulação, têm-se revelado fundamentais para o cumprimento dos objectivos da Agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas (FRONTEX), organismo responsável pela Operação Poseidon 2011. (FAP)

Vasco da Gama Chega à Índia... no Afeganistão


Passados exactamente quinhentos e treze anos depois da grandiosa chegada da Armada de Vasco da Gama a Calecute (Índia) os briosos Marinheiros que servem a "ditosa Pátria minha amada" nas terras áridas do Afeganistão fizeram questão de assinalar tão admirável ocasião, comemorando o Dia da Marinha, reunidos em ambiente de sã camaradagem em torno de um repasto digno de nota.

Foi com sentida emoção que se agregaram às festividades, além de todos os Marinheiros no activo em missão nesse teatro de operações, todos aqueles que, já não pertencendo às fileiras da Marinha, envergam com orgulho o botão de âncora no peito.

A Força Nacional Destacada (FND) no Afeganistão ao serviço da NATO, integrada na International Security Assistance Force (ISAF), é constituída por um comandante de contingente, Célula de Informações Militares (CIM), duas Operational Mentoring and Liaison Team (OMLT), nove Equipas de formadores/Instrutores da NATO Training Mission – Afghanistan (NTM-A) sendo, uma equipa de formadores do Kabul Air Corps Training Center (KACTC), duas equipas de formadores da Combined Services Support School (CSSS), uma equipa de formadores do Kabul Military Training Center (KMTC), uma equipa de formadores da Afghan National Police (ANP), uma equipa no Central Depot 0 (CD0), uma equipa no Central Issue Facility (CIF), uma equipa no Intermediate Logistic Facility (ILF), uma equipa no Afghanistan National Police Distribution Centre (ANPDC) e uma Unidade de Apoio; o que perfaz, neste momento, um total de 215 militares, dos quais 30 são da Marinha. (Fuzileiros)

JORNADAS TÉCNICAS SOBRE A INTERVENÇÃO EM RISCOS TECNOLÓGICOS


Na manhã do dia 25 de Maio 11, no Auditório da Segurança Social da Madeira no Funchal, durante as “Jornadas Técnicas sobre a Intervenção em Riscos Tecnológicos” e no âmbito do Exercício “Golfinho 11”, uma equipa composta por três Oficiais, pertencentes ao Elemento Biológico, Químico e Radiológico (BQR) do Exército, colaboraram num Workshop, onde foram abordados os seguintes temas:

“O elemento BQR do Exército como um todo. Tendências de evolução”;
“A Componente de Defesa Química”;
“A componente de Defesa Biológica”
“A componente de Defesa Radiológica”

A colaboração do Exército com o Serviço Regional de Protecção Civil, neste evento, como sendo entidade que se constitui parte integrante do Serviço Nacional de Protecção Civil, nos objectivos delineados para a Zona Militar da Madeira (ZMM). (Exército)

Museu histórico-militar abre em 2012 no antigo hospital de Ponte de Lima

Um museu histórico-militar vai abrir em Ponte de Lima em 2012, ao abrigo de um protocolo hoje assinado entre a Câmara local e o Exército português.

Segundo Adelino Matos Coelho, diretor da História e Cultura Militar, ainda não está definido qual o espólio que figurará no museu de Ponte de Lima.

"Só com a elaboração do projeto é que se avaliará qual o espólio mais adequado para o espaço disponível", referiu.

O museu vai ser instalado no Paço do Marquês, um edifício que já foi hospital, escola secundária e Paços do Concelho e que desde 2003 funciona como delegação de turismo e centro de exposições.
"Em agosto, o edifício estará disponível para o início da instalação do museu", garantiu o presidente da câmara de Ponte de Lima, Victor Mendes, acrescentando que o novo equipamento significará um investimento de cerca de 400 mil euros.

Segundo o autarca, o município pretende "um museu vivo, interativo, que mostre um pouco da história militar do concelho, da região e do país".

De acordo com o protocolo hoje assinado, o Exército dará assessoria técnica e formação do pessoal e cederá o espólio, e à Câmara caberá disponibilizar o espaço e assegurar a sua gestão.

Em fevereiro, durante uma visita ao Paço do Marquês, o chefe do Estado-Maior do Exército, Pinto Ramalho, adiantou que aquele museu será dotado de peças que se podem mostrar em vitrinas, nomeadamente armas, mas também poderá mostrar filmes e exposições sobre as guerras do Ultramar e peninsulares ou sobre a Linha de Torres e os seus fortes.

"Nós temos um espólio valiosíssimo que não está exposto, que está guardado em armazéns, mas temos todo o interesse em o tornar acessível, em o mostrar", disse Pinto Ramalho.

Na altura, sublinhou que Ponte de Lima "tem pergaminhos militares", já que foi ali que, no século XIX, estiveram aquartelados dois batalhões de caçadores, um dos quais durante quase 40 anos.

Além disso, Ponte de Lima acolheu também o hospital militar de S. João de Deus, durante a guerra da restauração.

A Câmara esgrime ainda um outro argumento para acolher aquele museu, sustentado no "passado histórico de largos séculos do concelho", situado na antiga via militar Braga-Astorga.

"Em virtude da sua importância militar e política, D. Teresa mandou povoar Ponte de Lima, concedendo-lhe foral em 1125, com vários privilégios, entre os quais a proteção da feira que já então se realizava, a mais antiga de que há registo documental", acrescenta uma nota do Município.(LUSA)

Noticias do destacamento P-3 no OCEAN SHIELD

Numa acção coordenada entre Forças Navais e a aeronave de reconhecimento portuguesa (P-3) a operar a partir da Seychelles, no âmbito da Operação OCEAN SHIELD da NATO, foram detectados piratas que tentavam iniciar a sua actividade ilícita.

A aeronave portuguesa que voava a sua 5ª missão detectou uma embarcação suspeita a cerca de 80 milhas da costa da Somália. A bordo eram visiveis inúmeros bidões de combustíveis bem como a reboque encontravam-se outras duas embarcações mais pequenas (esquifes), normalmente utilizadas pelos piratas nas suas acções contra os navios mercantes que navegam ao largo da Somália. Para mais a embarcação dos presumíveis piratas alterou o rumo, afastando-se da zona, após visualizar o P3.

O navio de guerra dinamarquês Esbern Snare, que se encontrava a cerca de 65 milhas, numa acção coordenada com a aeronave portuguesa, aproximou-se da área e detectou a embarcação tendo de imediato enviado o seu helicóptero procurar o navio-mãe (waler). A bordo da embarcação foi descoberto combustível suficiente para abastecer os esquifes e dessa forma permitir-lhes levar a cabo actividades de pirataria. Após inquirir os tripulantes do waler, foi possivel verificar que as histórias que contavam não condiziam, tendo por essa razão sido decidido embarcar os tripulantes no navio dinamarquês e destruir a embarcação.

Esta operação conjunta mereceu uma menção de apreço pelo Commodore Bruce Belliveau, Chefe Adjunto das Operações do Comando Marítimo em Northwood, disse:

"The addition of a dedicated MPRA asset providing surface search to support Op OCEAN SHIELD gives us additional reach into areas our intelligence Standing analysis has identified as being a key route for pirates either into their operating areas or for resupply of Pirate Action Groups at sea and this decisive action has shown the pirates that our intent to keep the pressure on them is not diminishing."

Já esta semana, a 23 de Maio, realizou-se a cerimónia de transferência de Comando da FND OCEAN SHIELD, na placa do aeroporto em Vitória. Nessa ocasião o Tenente-Coronel Costa recebeu do Tenente-Coronel Hélder Rebelo o Comando do destacamento, tendo no fim dirigido algumas palavras ao militares portugueses.

No mesmo dia o destacamento P3 recebeu a visita do Comandante do NRP Vasco da Gama, Cfr Diogo Arroteia, acompanhado pelo seu Imediato e por um Oficial francês (N5), que integra o Staff do CTG 465 embarcado na NRP Vasco da Gama.

Após a visita teve lugar um almoço na "Messe" do Destacamento (Restaurante "Bravo"), que contou com a presença do Dr. Corte Real, Ministro Plenipotenciário para Moçambique, actualmente em Vitória, com o objectivo de permitir o voto antecipado dos militares do Destacamento P3 e da Guarnição da NRP Vasco da Gama.(Emgfa)

ELEIÇÕES LEGISLATIVAS NO CONTINGENTE PORTUGUÊS NO KOSOVO


Exerceu-se no passado dia 25 de Maio de 2011 no Campo Português em Pristina, o direito de cidadania que assiste a todos os portugueses que se encontram deslocados em serviço. O voto antecipado para as legislativas foi realizado não só pelos militares do contingente português do 2º Batalhão de Infantaria Mecanizado, como também pelos militares a prestarem serviço no Quartel-General da KFOR e entidades civis e policiais que também prestam serviço no Kosovo. Importa referir e enaltecer a fundamental contribuição, dedicação e profissionalismo que os funcionários da Embaixada Portuguesa na Sérvia tiveram neste processo. (Exército)

27 de maio de 2011

1ª missão conjunta do NRP Tridente e NRP Arpão

Mergulhador Belga condecorado pela Marinha Portuguesa por salvamento arriscado

Dia 30 de Maio, pelas 09h30, a Marinha vai condecorar o mergulhador da Marinha Belga que auxiliou e resgatou outro militar, também de nacionalidade Belga, que se encontrava em dificuldades durante um exercício de mergulho profundo no âmbito do DEEP DIVEX 2010, numa cerimónia a decorrer na Base Naval do Alfeite.

A medalha de Coragem, Abnegação e Humanidade, do Instituto de Socorros a Náufragos, foi atribuída pelo Chefe do Estado-Maior da Armada ao Cabo Istvan Den Tyn. A cerimónia será presidida pelo Comandante Naval, Vice-Almirante Monteiro Montenegro e estará presente o Embaixador da Bélgica.

O Exercício internacional de mergulho profundo DEEP DIVEX foi conduzido pela Marinha Portuguesa e decorreu entre Setembro e Outubro de 2010, a Sul de Portimão.

O DEEP DIVEX é um exercício anual organizado de forma rotativa pelos países participantes que tem como principais objectivos o treino das equipas de mergulho profundo na área militar da Guerra de Minas, Inactivação de Engenhos Explosivos, salvamento Submarino e missões de Serviço Público, nomeadamente no combate ao narcotráfico, operações de busca e salvamento e colaboração com outras entidades na resolução de acidentes subaquáticos. (Marinha)

Aquário Vasco da Gama abre portas no Dia Da Criança

Dia 1 de Junho celebra-se o Dia da Criança. Para assinalar esta data, o Aquário Vasco da Gama estará aberto gratuitamente a todos os visitantes com menos de 18 anos.

Porque as crianças são muito importantes para o Aquário Vasco da Gama, no dia 1 de Junho, data em que se comemora o Dia da Criança, o Aquário oferece entradas gratuitas para todos os seus visitantes com menos de 18 anos.

Durante a visita terão a oportunidade de ver algumas das suas espécies favoritas, como as tartarugas marinhas ou os cavalos-marinhos e poder tocar e brincar com alguns animais, como sejam os ouriços, linguados e estrelas-do-mar ou assistir à alimentação dos leões-marinhos que se realiza às 11h30m e às 15h30m. (Marinha)

COMEMORAÇÕES DO 100º ANIVERSÁRIO DO INSTITUTO DOS PUPILOS DO EXÉRCITO

No dia 25 de Maio de 2011, no âmbito das Comemorações do 100º Aniversário da Fundação do Instituto dos Pupilos do Exército (IPE), S. Exª o Presidente da República (PR), Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva visitou este Estabelecimento Militar de Ensino. (Exército)

26 de maio de 2011

Presidente da República enaltece Instituto dos Pupilos do Exército

O Presidente da República, Cavaco Silva, enalteceu hoje o ensino ministrado no Instituto dos Pupilos do Exército, uma instituição «de referência» que completou 100 anos e que «importa preservar».

«Aqui se conjugam de forma notável, sob o primado de uma cultura muito própria, a formação para a cidadania e o conhecimento que resulta do saber e do saber fazer. Aqui as vertentes académica, física e comportamental da formação andam em clara sintonia, o que faz os Pupilos uma instituição de referência para o país e que importa preservar», afirmou.

Na sua intervenção nas cerimónias comemorativas dos 100 anos da fundação do Instituto dos Pupilos do Exército, em Lisboa, Cavaco Silva dirigiu-se aos alunos, professores e também aos pais, aos quais sublinhou que «a educação é decisiva para subir a escada da vida».

Diário Digital / Lusa

25 de maio de 2011

Faleceu a antiga Presidente do Movimento Nacional Feminino

Faleceu D. Cecília Maria de Castro Pereira de Carvalho Supico Pinto, antiga presidente do Movimento Nacional Feminino, que no próximo dia 30 completava 90 anos. A Liga dos Combatentes, herdeira dos valores que nortearam aquela instituição de apoio aos Combatentes do Ultramar, apresenta à família enlutada, as mais sentidas condolências. (LC)

Livro “F-16 Falcões e Jaguares” apresentado quinta-feira na Base de Monte Real

Será uma obra de referência para os amantes dos F-16. O livro F-16 Falcões e Jaguares, da autoria de Alexandre Coutinho, André Garcez e Paulo Mata, é apresentado quinta-feira, na Base Aérea de Monte Real.

Com apresentação do coronel Eurico Craveiro, Comandante da Base Aérea de Monte Real, a cerimónia tem início marcado para as 17h30.

É um livro bilingue (Português e Inglês), com uma tiragem limitada a 1500 exemplares e teve o apoio da Força Aérea Portuguesa, da OGMA (Indústria Aeronáutica de Portugal) e da Empordef-TI, entre outros.

Além de reportagens fotográficas realizadas em festivais aéreos, no Aerodrómo de Manobra Nº1, em Ovar; nos hangares da OGMA, em Alverca; e na Base Aérea Nº5, em Monte Real – que documentam a preparação das missões efectuadas com estas aeronaves –, a obra conta com os depoimentos de antigos e actuais pilotos portugueses de F-16 e traça o historial dos aparelhos que integram as Esquadras 201 “Falcões” e 301 “Jaguares”, nomeadamente, a mais recente modificação MLU (Mid Life Upgrade).

Recorde-se que o F-16 equipa hoje as forças aéreas de 25 aliados dos Estados Unidos, da Europa ao Extremo-Oriente, passando pelo Golfo Pérsico ou pela América do Sul e, no caso português, a Força Aérea Portuguesa dispõe de uma esquadra de caças F-16, desde meados de 1994, ao abrigo do programa Peace Atlantis I, que contemplou a venda de 20 aeronaves novas F-16 Block 15 OCU (Operational Capability Upgrade): 17 aparelhos monolugar F-16A e três bilugar F-16B.

Através do programa Peace Atlantis II, Portugal recebeu outras 20 aeronaves (16 monolugar e 4 bilugar) anteriormente usadas pela US Air National Guard, ficando o país responsável pelos custos de modernização (MLU), para as mesmas estarem em condições de participar activamente em operações no contexto da NATO.

Os aparelhos estão confiados às Esquadras 201 “Falcões” e 301 “Jaguares”, ambas sedeadas na Base Aérea Nº 5, em Monte Real. (Região de Leiria)

PNR defende a construção do Navio Polivalente Logístico

A propósito do Dia da Marinha, que se celebrou no dia 20 de Maio, vem o PNR prestar homenagem a este ramo das Forças Armadas já que o nosso Partido coloca uma especial tónica na questão da Segurança e Defesa, considerando as Forças Armadas como um dos pilares fundamentais da soberania nacional.

Defesa nacional significa preservar e manter o nosso espaço geográfico, população, identidade e soberania que, bem o sabemos, estão expostos a ameaças e perigos que actualmente pairam sobre o mundo e as nações, em particular sobre a civilização ocidental a que Portugal pertence.

Nessa perspectiva, o PNR defende intransigentemente o reequipamento e modernização das Forças Armadas Portuguesas, dando sempre prioridade ao material construído e desenvolvido em Portugal.

Ora, como é sabido, a Marinha de Guerra Portuguesa, há muito que pede a construção do Navio Polivalente Logístico, a qual tem sido sucessivamente adiada, duvidando-se actualmente que isso se venha a concretizar, pois ao que parece o TGV é mais importante, já para não se falar noutros tipos de gastos e desperdícios…

Este navio seria fabricado nos Estaleiros de Viana do Castelo, existindo já o projecto de construção que foi “oferecido” pelos estaleiros alemães HDW no âmbito das contrapartidas da compra dos dois submarinos U-209PN.

Aquilo que para muitos pode ser considerado um “brinquedo” caro, é para o PNR uma prioridade, já que se enquadra na linha que defendemos da urgência de revitalização da Produção Nacional e de medidas proteccionistas à nossa economia e ao trabalho para os portugueses, bem como à anteriormente referida modernização das Forças Armadas.

Este Navio Logístico Polivalente, entre outras características relacionadas directamente com a questão da defesa, pode ser de extrema utilidade para um país que como o nosso está exposto a um elevado risco de sismos – basta lembrar o do passado dia 9 de Abril, nos Açores, que atingiu os 3,5 na escala de Richter.

Com ele, seria possível a evacuação – em qualquer eventualidade – de cidadãos portugueses tanto em território nacional como no estrangeiro (basta lembrar o recente caso da Tunísia), dispondo de capacidade hospitalar bem como de transporte de bens para apoio humanitário (comida, água, etc.). Tem além disso capacidade de desembarque mesmo num porto destruído ou mau estado e, por fim, permite o transporte de meios aéreos Eh-101 Merlin, bem como a projecção de força militar (1 Batalhão e várias viaturas).

Em tempos cada vez mais incertos a nível de estabilidade geo-estratégica, de segurança nacional e inclusive de manifestações climatéricas extremas, é neste tipo de projectos que Portugal deve apostar. (PNR)

24 de maio de 2011

EUROFOR - Exercício BORA 11

Bora 11 é o resultado de mais de 18 meses de preparação conjunta. De facto, esta actividade é a última de uma série de 4 exercícios da Força Europeia Operacional Rápida(EUROFOR), Comandada pelo Major-General Martins Ferreira, que tem lugar depois dos exercícios Fiesole 10, Mercurius 11 e Toscana 11, os quais foram incluídos na fase de preparação do EUROFOR European Union Battle Group 2011-2.

Este exercício teve lugar entre 2 e 26 de Maio de 2011 no campo militar de Pian di Spille (Tarquinia/Civitavecchia/Itália) e envolveu 501 militares dos quatro países da EUROFOR, respectivamente, Portugal (69), França (72), Itália (308) e Espanha (52). Para desempenhar as tarefas decorrentes do cenário baseado nas missões típicas dos European Union Battle Group, a EUROFOR empregou mais de 200 veículos, 120 tendas de campanha, 210 computadores, 230 telefones, 60 UPS, 50 contentores de carga, 30 computadores SIACCON (sistema de commando e controlo), 10 geradores, 9 descodificadores de sinal satélite, 6 shelters de comunicações, 6 servidores, 3 equipamentos de teleconferência, 2 Command Post display systems e aproximadamente 5.000m de fibra óptica e de cabos UTP.

Depois de 24 dias de presença neste campo militar, o Quartel-General da Força (F HQ) tratou mais de 120 incidentes baseados em lições identificadas em cenários reais, serviu cerca de 16.000 refeições quentes, e proporcionou mais de 7.000 duches individuais. Este número de meios envolvidos constitui-se como um dos mais elevados de sempre, em exercícios de campo na história desta força militar europeia, desde os exercícios EOLO 1998 em França, e o EOLO 2000 em Espanha.

Após o relatório da equipa de avaliação, baseado nos standard & criteria estabelecidos pela União Europeia, será assinada uma carta de certificação e o EUROFOR European Union Battle Group 2011-2 entrará na sua fase de stand-by, até 31 de Dezembro de 2011. Neste período estará disponível para as missões da União Europeia, entre as quais as de manutenção de paz e de apoio humanitário, no âmbito do artigo 43° do Tratado de Lisboa (2009). (EMGFA)

Força Aérea Portuguesa conquistou vários troféus no NATO TIGER MEET 2011

A Esquadra 301 "Jaguares" da Força Aérea Portuguesa conquistou vários troféus, individuais e colectivos, no exercício NATO TIGER MEET 2011, que se realizou entre os dias 9 e 20 de Maio na Base Aérea de Cambrai, França.

O destacamento de 6 F-16 A/B MLU Fighting Falcon arrecadou os troféus "Melhor Esquadra em Voo", "Silver Tiger" e "Best Skit", no ano em que se assinala o 50º aniversário deste exercício, que tem como objectivo a partilha de conhecimentos e melhoria das áreas operacionais das Esquadras de Voo participantes, bem como a criação de um espírito de corpo entre as Esquadras da comunidade "Tiger" (NATO Tiger Association; NATO Tigers).

Durante o exercício, várias Esquadras com diversas aeronaves voaram em conjunto, num ambiente diferente, com carreiras de tiro não habituais, tendo como pano de fundo um cenário de conflito, com o objectivo de desenvolver a capacidade de operar em conjunto, contribuindo assim para o reforçar da política de dissuasão da NATO.

O NATO TIGER MEET 2011 contou com a participação de 13 Esquadras de Voo provenientes de França, Aústria, República Checa, Alemanha, Grécia, Itália, Polónia, Portugal, Espanha, Suiça e Turquia. (FAP)

Discurso de S. Exa. O Chefe do Estado-Maior da Armada por ocasião do Dia da Marinha

Discurso de S. Exa. O Chefe do Estado-Maior da Armada por ocasião do Dia da Marinha


Senhor Ministro da Defesa Nacional
Senhora Presidente da Câmara Municipal de Setúbal
Senhor Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar
Senhor Secretário de Estado dos Transportes
Senhor Secretário Geral do Sistema de Segurança Interna
Excelência Reverendíssima Bispo de Setúbal
Ilustres Autoridades
Distintos convidados

Quero começar este meu primeiro discurso num Dia da Marinha, acentuando o orgulho que sinto em comandar os milhares de militares, militarizados e civis que – com abnegação, coragem e competência – servem o País nesta briosa instituição.

É, pois, com subida honra que aqui estou a celebrar a memória de uma viagem que – há 513 anos – mudou o Mundo, servindo de mote às nossas celebrações. De facto, em 1498 Vasco da Gama chegou a Calecute, culminando um esforço de muitas décadas e assinalando o pioneirismo português na globalização.

Festejamos hoje essa epopeia e fazemo-lo novamente em Setúbal – terra que, desde há muitos séculos, atraiu gentes que fizeram do mar o seu principal modo de vida. Aqui estivemos em 1984 e em 1993, e voltamos agora a esta hospitaleira cidade que a memória colectiva da Marinha recorda por incontáveis visitas e pela beleza deste estuário natural, que é um verdadeiro porto de abrigo para todos os marinheiros.

Agradeço, por isso, o apoio e entusiasmo que desde a primeira hora recebemos da Senhora Presidente da Câmara Municipal de Setúbal e também das demais entidades que mostraram inexcedível vontade em nos apoiar nesta iniciativa de trazer a Marinha a Setúbal e aos setubalenses.

Senhor Ministro da Defesa Nacional,

Aceitou V. Ex.ª presidir a esta cerimónia, o que muito nos honra, constituindo um importante estímulo para todos nós. Interpreto a sua presença como um sinal de apoio institucional ao prosseguimento das grandes linhas de rumo traçadas para a Marinha.

Agradeço, também, a todos a disponibilidade que tiveram para estar connosco nesta cerimónia, e envio uma saudação calorosa para aqueles que, envergando o uniforme da Marinha, cumprem a sua faina longe de Portugal. Lembro, particularmente, a guarnição da fragata Vasco da Gama, bem como os militares portugueses que integram o estado-maior internacional embarcado nesse navio, que comanda a força da União Europeia empenhada no combate à pirataria ao largo da Somália. Recordo, também, o pessoal envolvido nos projectos de Cooperação Técnico-Militar, em Países de Língua Portuguesa, e os militares da Marinha que apoiam a formação do Exército Nacional Afegão.

Todavia, além destas missões internacionais, a Marinha possui um teatro de operações permanente: os espaços marítimos sob soberania, jurisdição ou responsabilidade nacional. Neles temos, a cada momento, pelo menos 9 navios com missão atribuída, assegurando, com sobriedade e discrição, tarefas essencialmente ligadas à vigilância e controlo dos espaços marítimos nacionais e à nobre tarefa de salvar vidas no mar. Para as guarnições desses navios, envio também uma forte palavra de estímulo, pela forma abnegada e rigorosa com que cumprem a sua missão. Recordo, ainda, todo o pessoal que integra o dispositivo de cerca de 750 militares, militarizados e civis da Marinha permanente e diariamente em acção para garantir o uso do mar pelos portugueses, incluindo o pessoal da Polícia Marítima e todos os que prestam serviço no Sistema da Autoridade Marítima.


Senhores Almirantes ex-Chefes de Estado-Maior da Armada
Senhor General Chefe da Casa Militar de Sua Ex.ª o Presidente da República
Senhores Generais representantes dos Chefes de Estado-Maior
Senhores Directores-Gerais do Ministério da Defesa Nacional
Setubalenses e Marinheiros,

No mundo globalizado dos nossos dias, o mar é o elemento que verdadeiramente distingue Portugal das outras nações, porque anima e sustenta a mentalidade e as atitudes colectivas que estão na nossa génese como povo e como Estado. Nesse sentido, permitam-me que recorde alguns dados que ilustram a nossa ligação ao mar:

• Os espaços marítimos sob jurisdição ou soberania nacional ocupam uma área superior a 1,7 milhões de km2, correspondente a quase 19 vezes a área terrestre de Portugal;
• A área de fundos marinhos sob soberania nacional poderá atingir mais de 3,5 milhões de km2, com a extensão da plataforma continental portuguesa;
• Aproximadamente 60% das nossas trocas comerciais com o exterior processam-se por via marítima, sendo também por mar que recebemos cerca de 70% das importações nacionais, incluindo a totalidade do petróleo e cerca de 2/3 do gás natural que consumimos;
• Cerca de 90% dos turistas que nos visitam procuram a faixa costeira e actividades de lazer de âmbito marítimo.

Neste enquadramento, de uma nação fortemente marcada pela maritimidade, Portugal necessita de uma Marinha capaz de desempenhar três funções fundamentais:
• Colaboração na defesa militar e no apoio à política externa;
• Garantia da segurança e autoridade do Estado no mar; e
• Apoio ao desenvolvimento, económico, científico e cultural do País.

Nesse sentido, procuramos, diariamente, cumprir de forma pronta e eficaz as tarefas associadas a essas funções, tendo em vista o superior objectivo de defender os interesses nacionais, no mar e a partir do mar.

E fazemo-lo com uma postura estratégica orientada por três paradigmas da transformação, que constituem as referências doutrinárias fundamentais para a permanente adaptação da Marinha nos domínios genético, estrutural e operacional. Permitam-me pois que faça um ponto de situação em cada um desses três domínios – aquilo a que, na gíria naval, designamos como um “ponto ao meio dia”.

No domínio genético, em que o nosso objectivo estratégico é o de uma “Marinha Equilibrada”, quero começar por abordar alguns aspectos relacionados com o pessoal, para depois passar ao material.

Na área do pessoal, enfrentamos desafios de monta ditados pelas circunstâncias em que o País se encontra, que levaram à tomada de medidas que muito nos têm condicionado, como as reduções de efectivos e as limitações nas promoções. A Marinha está perfeitamente ciente das dificuldades do País e não pode, obviamente, alhear-se dessa realidade. Todavia, isso não ameniza as dificuldades que ambas as medidas têm provocado e vão continuar a provocar, condicionando o cumprimento cabal de todas as missões e impondo dificuldades à gestão dos Recursos Humanos e ao desenvolvimento harmonioso das carreiras, interferindo inclusivamente na especificidade da Condição Militar e mesmo nas competências dos Chefes dos ramos. Por isso, temos estudado e avaliado, de forma criativa, um conjunto de iniciativas destinadas a mitigar os efeitos das reduções de efectivos e das limitações nas promoções. Contudo, o seu prolongamento no tempo será, certamente, insustentável, nomeadamente em instituições fortemente baseadas na hierarquia, como acontece na Marinha.

Já no âmbito da saúde – que é uma preocupação de todos – gostaria apenas de referir que a Marinha continuará a colaborar com empenho no processo evolutivo de edificação do Hospital das Forças Armadas.
Todavia, não poderá ser dispensada a capacidade própria no campo da medicina ocupacional e operacional, designadamente através do Centro de Medicina Subaquática e Hiperbárica e respectivo Quadro de Apoio Médico-Cirúrgico. Trata-se de uma estrutura diferenciada do sistema de saúde naval, essencial à manutenção das capacidades de guerra de minas e submarina, constituindo-se, como tal, num pólo imprescindível para o apoio das suas actividades operacionais e específicas da Marinha.

No que respeita ao material, em primeiro lugar gostaria de convosco partilhar o enorme orgulho da Marinha pela recepção, no último ano, de importantes meios navais novos, entre os quais uma Fragata, dois submarinos e um Navio de Patrulha Oceânico, navios que nos permitirão cumprir melhor a nossa missão no mar. Contudo, não posso escamotear as crescentes dificuldades que temos sentido devido ao arrastamento de alguns programas que visam a substituição de meios navais de capital importância para a manutenção de um dispositivo eficiente e eficaz. Refiro-me, em particular, à concretização do programa dos Navios de Patrulha Oceânicos e ao inicio da construção das Lanchas de Fiscalização Costeiras. Os navios que vão substituir – corvetas e patrulhas – já ultrapassaram largamente o tempo de vida útil originariamente previsto e o seu nível de emprego operacional já está aquém das necessidades do País. Urge pois acelerar os programas dos Navios de Patrulha Oceânicos e das Lanchas de Fiscalização Costeiras, para que assim se possa continuar a exercer a soberania nos vastos espaços marítimos nacionais. Este é, pois, um momento chave da renovação dos nossos meios navais, que não poderá ser condicionado pelo actual quadro de restrições orçamentais.

A Marinha está sempre disponível para apoiar a indústria naval portuguesa, designadamente no caso dos programas de construção naval que referi, os Estaleiros Navais de Viana do Castelo, e, no respeitante à reparação naval, o Arsenal do Alfeite.

Aproveito, aliás, esta oportunidade para, com grato prazer, dar público conhecimento que um dos futuros Navios de Patrulha Oceânicos será baptizado com o nome “Setúbal”, como homenagem sincera às gentes desta cidade, que sempre acolheram a sua Marinha com um carinho muito especial.
A redução do investimento obrigará, por certo, a uma nova calendarização de determinados projectos, mas o prosseguimento da regeneração da esquadra é um imperativo nacional!

No domínio estrutural, o nosso objectivo estratégico é o de uma “Marinha Optimizada”, o que equivale a uma organização capaz de maximizar a articulação dos seus meios, a partilha de informação e a racionalização de processos, minimizando os custos associados ao seu funcionamento. Nesse âmbito, estamos empenhados em várias iniciativas com o objectivo de conseguir uma gestão mais eficaz, mais eficiente e, sobretudo, mais económica, de que relevo:
Em primeiro lugar, a consolidação da implementação do sistema de gestão estratégica, estendendo-o a todos os sectores da Marinha, de forma a incrementar o controlo da execução de actividades, processo que já se encontra em curso e em fase avançada.
Em segundo lugar, o estabelecimento da nova Inspecção-Geral da Marinha, criada através da LOMAR de 2009, dotando-a de uma capacidade funcional inicial já a partir do mês de Julho, de forma a contribuir para melhorar as práticas institucionais e para corrigir eventuais disfunções internas.

No domínio operacional, o nosso objectivo estratégico é o prosseguir do conceito da “Marinha de Duplo Uso”, pronta para realizar, simultaneamente, uma actuação militar no plano da defesa militar e do apoio à política externa, e uma actuação não militar, centrada na segurança e autoridade do Estado no mar e no apoio ao desenvolvimento económico, científico e cultural. A abrangência de tarefas cometidas a uma Marinha com estas características e a importância crescente dos assuntos marítimos, tanto para a prosperidade global como para a portuguesa, têm estado na origem do significativo empenhamento operacional das nossas unidades navais, de fuzileiros e de mergulhadores, bem como dos meios da Direcção-Geral da Autoridade Marítima, do Comando-Geral da Polícia Marítima e do Instituto Hidrográfico.

A Marinha de “duplo-uso” tem como ponto fundamental o desempenho de funções típicas de Guardas Costeiras, função que a Marinha desempenha desde o século XIX, o que tem permitido uma assinalável economia de recursos humanos e financeiros, que dispensam a criação de estruturas duplicadoras, incomportáveis para o País.

Ainda no domínio operacional, gostaria de destacar alguns dos empenhamentos actuais e futuros:
• Estamos – presentemente e por um período de 4 meses – a comandar a operação naval da União Europeia na costa da Somália – OPERAÇÃO ATALANTA, visando, essencialmente, proteger os navios do Programa Alimentar Mundial e combater a pirataria;
• Vamos integrar, em Setembro, a operação OCEAN SHIELD da NATO, também na costa somali e com propósitos semelhantes à operação da União Europeia que já referi;
• Continuamos envolvidos na campanha relativa à extensão da nossa plataforma continental, através do empenhamento activo e dedicado dos nossos navios hidrográficos;
• Vamos enviar a Sagres a Cabo Verde, no quadro da Iniciativa Mar Aberto, na qual procuramos continuar a pôr em prática um modelo de cooperação inovador, indo ao encontro das necessidades dos Países de Língua Portuguesa, no ambiente marítimo;
• Finalmente, no âmbito das competências próprias que me estão atribuídas como Autoridade Marítima Nacional, continuamos empenhados em prestar um serviço cada vez melhor a todos os navegantes e às comunidades ribeirinhas, colocando ao seu serviço todos os meios da Direcção-Geral da Autoridade Marítima, com realce para as suas 28 capitanias espalhadas pelo continente e regiões autónomas.
Em época de restrições, este é um produto operacional que nos orgulha e nos motiva a continuar. Ele é a nossa razão de ser, pelo que tudo faremos para, sempre que possível, o incrementar.

Senhor Ministro da Defesa Nacional, Excelências,

Todas as iniciativas e os projectos que abordei, nos domínios genético, estrutural e operacional, visam a adequação contínua da Marinha aos requisitos impostos pela missão que nos está cometida. E, deixem-me dizer-vos, é uma missão enorme. No entanto, tudo pode ser enunciado de forma simples se se disser, apenas, que a nossa missão é contribuir para a defesa militar de Portugal, o apoio à política externa e a garantia do uso do mar.
Balizado por essa nobre missão, formulei, no início do meu mandato como Chefe do Estado-Maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional, a minha visão para a Marinha: a de uma instituição indispensável para a acção do Estado no mar.
Uma Marinha que saiba, em tempo de grande exigência, assumir uma postura proactiva capaz de contribuir para dinamizar a acção do Estado Português no mar que é seu.

Uma Marinha que consiga, através de uma postura cooperativa determinada e determinante, promover a intervenção de todos os departamentos públicos com competências que se exercem no mar, bem como da sociedade civil em geral.
Uma Marinha que, por via da Autoridade Marítima, sendo mais abrangente do que resultaria das suas funções como ramo das Forças Armadas, continue alicerçada numa doutrina estratégica sólida e a conhecer sempre o melhor rumo para a permanente transformação numa instituição cada vez mais indispensável à acção do Estado no mar, garantindo com o uso multifacetado dos seus meios, a vigilância e a fiscalização, desde o litoral até ao limite das áreas de jurisdição. Nesta óptica, conforme refiro na minha Directiva de Política Naval, considero muito importante incrementar as acções que concorrem para a consolidação e a afirmação da Autoridade Marítima Nacional, dentro do seu quadro específico de competências.

A resposta a este alargado leque de atribuições no mar constitui, para nós, um desafio acrescido, tendo em consideração o papel que o mar pode – e deve – desempenhar no futuro de Portugal. Sendo o nosso factor físico com maior potencial de desenvolvimento, tem que ser encarado como um “mar de oportunidades”, nele se buscando uma opção de futuro que permita responder às apoquentações do presente.
Portugal só foi grande quando soube tirar partido do mar, com visão, planeamento estratégico e investimento! Saibamos fazê-lo outra vez, cientes de que a aposta no mar é uma aposta no nosso futuro e na nossa identidade!
O País pode contar com a sua Marinha para, no quadro das suas competências, contribuir para um efectivo regresso de Portugal ao mar, empenhando-se no cumprimento eficaz e eficiente de todas as tarefas que lhe forem cometidas. Muitas vezes longe da vista, mas sempre perto do sentir da nação!

Viva a Marinha! Viva Portugal!

José Carlos Torrado Saldanha Lopes,
Almirante”.

Ministro da Defesa Nacional preside à Cerimónia de Comemoração do Dia da Marinha 2011

O Ministro da Defesa Nacional (MDN), Augusto Santos Silva, acompanhado pelo Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar, Marcos Perestrello, presidiu, no dia 22 de Maio, à Cerimónia de Comemoração do Dia da Marinha 2011, em Setúbal (na zona ribeirinha, junto à Capitania do Porto de Setúbal, Av. Jaime Rebelo). (MDN)

Destacamento Aéreo Português P3-C recebe novo Comandante e visitas oficiais

Realizou-se na manhã do dia 23 de Maio, no Aeroporto Nacional de Victoria, na Ilha de Mahé – local onde se encontra destacada a Força Nacional P-3C na Operação OCEAN SHIELD da NATO, a Cerimónia de Rendição do Comando deste Destacamento, assumindo funções como Comandante, o Tenente-Coronel Paulo Costa.

O Tenente-Coronel Paulo Costa, que é igualmente o Comandante da Esquadra 601 “Lobos”, substituiu nas mesmas funções o Tenente-Coronel Hélder Rebelo, que durante 39 dias comandou o planeamento, manutenção, comunicações, segurança e execução das 17 missões aéreas que este Destacamento já perfez, num total de 137 horas de voo.

Este dia também foi marcado pela visita do Comandante da Fragata NRP Vasco da Gama, meio naval nacional que opera em missão da União Europeia na Operação ATALANTA, e com a qual se tem cooperado na região do Golfo de Áden e Costa da Somália no combate à pirataria.

Para além desta visita e desde o início das operações, o Destacamento Aéreo Português já recebeu a visita do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, General Luís Araújo, e de várias entidades regionais. (FAP)

23 de maio de 2011

Portugal vai adquirir dez helicópteros médios ‘NH90’

O Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) reafirmou esta segunda-feira a aquisição de dez helicópteros médios ‘NH90’ pelo Governo português, numa compra orçada em cerca de 130 milhões de euros, valor que inclui manutenção por dez anos.

Em declarações à margem das cerimónias do Dia da Escola de Tropas Pára-Quedistas realizadas segunda-feira em Tancos, o general José Pinto Ramalho afirmou que o Exército está «definitivamente lançado» para o 'NH90', tendo admitido que as condições operacionais de voo deverão estar concretizadas «ainda este ano, o mais tardar em 2012».

Aquele responsável disse ainda que os 14 pilotos nacionais «estão a voar» em Espanha com estes helicópteros médios, tendo adiantado que outros acordos para voo e instrução estão assinados com França, Alemanha e Itália, e serão realizados «assim que os helicópteros forem entregues».

Pinto Ramalho fez questão de rejeitar a opinião do antigo CEME, general Cerqueira Rocha, que hoje defendeu em declarações ao Diário de Notícias que o ramo deveria operar primeiro com ‘helis’ ligeiros antes de avançar para os médios, tendo sugerido mesmo «suspender ou adiar» a compra dos 'NH90' para o Exército.

«Não estamos preocupados pelo facto de não termos ainda um helicóptero ligeiro nem a realização da fase de voo e instrução em ‘helis’ médios é uma novidade», afirmou Pinto Ramalho, tendo assegurado que o Exército cobre este tipo de preparação com todo o critério e cuidado.

«O Exército está a conduzir este processo com toda a responsabilidade e sem improvisos», vincou, tendo reafirmado que a preparação dos pilotos para receberem o 'NH90' «está a ser feita a 100 por cento».

A aquisição destes helicópteros insere-se no âmbito de um projecto cooperativo com exércitos de outros países e onde Portugal tem uma 'share' em relação ao mesmo, ou seja, uma «responsabilidade de trabalho» que aponta para uma utilização por parte da indústria nacional de 130 ME.

Segundo Pinto Ramalho, a esse montante poderão ser acrescidos outros valores de acordo com o universo de helicópteros que vier a ser contratado.

«Neste momento são cerca de 600 os helicópteros 'NH90' contratados pelos vários exércitos do mundo», referiu, tendo acrescentado que esse número faz «pressupor» que a industria nacional venha a beneficiar de uma responsabilidade de trabalho superior a 130 milhões de euros.

SOL/Lusa

22 de maio de 2011

Ministro da Defesa Nacional assinala o “Dia Europeu do Mar”

O Ministro da Defesa Nacional, Augusto Santos Silva, acompanhado pela Ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, e pelo Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar, Marcos Perestrello, presidirá a uma cerimónia no âmbito das comemorações do “Dia Europeu do Mar” - que se celebra no dia 20 de Maio - organizada pela Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar (EMAM). O programa (ver infra o programa completo) terá início às 11h00, nas instalações da EMAM, na Rua Costa Pinto, nº 165, em Paço d’Arcos.

Os convidados terão a oportunidade de assistir a apresentações e iniciativas relativas a alguns projectos que a EMAM tem desenvolvido, nomeadamente, o Concurso Literário “Um Mar de Contos”, o “Passaporte do Mar”, o “M@rBis” (Sistema de Informação para a Biodiversidade Marinha) e o projecto “PROFUNDIS” (relativo a arqueologia subaquática).

O programa inclui ainda a cerimónia de entrega de prémios do Concurso Literário “Um Mar de Contos”. Os três primeiros classificados vão estar presentes para receberem os prémios e serão acompanhados pelas respectivas turmas e professores. Será a última etapa desta iniciativa que a EMAM lançou no Dia Nacional do Mar (em 16 de Novembro de 2010).

Já no caso do “Passaporte do Mar”, será dado um importante passo para o desenvolvimento do projecto: a EMAM vai assinar protocolos de colaboração com diversas entidades que irão, deste modo, oficializar a sua adesão ao Passaporte. São elas: o Zoomarine; o Centro Ciência Viva, de Vila do Conde; a Direcção Regional dos Assuntos Culturais da Madeira (em representação da Casa Colombo Museu do Porto Santo e o Museu Etnográfico da Madeira); a Comissão Cultural da Marinha (que vai associar ao Passaporte do Mar o Aquário Vasco da Gama, o Museu da Marinha, o Museu Marítimo Almirante Ramalho Ortigão, o Navio Museu Fragata “D. Fernando II e Glória” e o Planetário Calouste Gulbenkian); o Museu de Scrimshaw do Peter Café Sport, na Horta; e a Fábrica da Baleia de Porto Pim, gerida pelo Observatório do Mar dos Açores.

Estão ainda previstas diversas iniciativas destinadas a alunos de várias escolas que poderão participar num Espaço Ciência, com actividades de biologia e geologia, em ateliers do “Kit do Mar”, e ainda assistir a demonstrações do ROV Luso e do mini - ROV.

A EMAM é o gabinete técnico da Comissão Interministerial para os Assuntos do Mar, responsável pelo cumprimento de duas missões: implementar e actualizar a Estratégia Nacional para o Mar e dar continuidade ao processo de extensão da plataforma continental portuguesa, que prevê o aumento do espaço marítimo sob jurisdição nacional para uma área global com cerca de 4.000.000 km².

Uma das acções estratégicas definidas na Estratégia Nacional para o Mar é a da sensibilização e mobilização da sociedade para a importância do Mar. É precisamente nesse âmbito que se integram grande parte das actividades que a EMAM vai promover no Dia Europeu do Mar. (MDN)

Milhares de setubalenses festejaram Dia da Marinha

Milhares de pessoas associaram-se hoje às comemorações do dia Marinha que começou com uma cerimónia presidida pelo Ministro da Defesa e terminou com um desfile náutico de navios militares no estuário do rio Sado.

Antes do desfile militar, ao final da manhã, o Chefe de Estado-Maior da Armada, Almirante José Carlos Torrado Saldanha Lopes, lamentou as dificuldades na substituição de meios navais.

"Não posso escamotear as crescentes dificuldades que temos sentido, devido ao arrastamento de alguns programas, que visam a substituição de meios navais de capital importância para a manutenção de um dispositivo eficiente e eficaz", disse.

O ministro da Defesa, Augusto Santos Silva, respondeu mais tarde, em declarações aos jornalistas, assegurando que não estão previstas medidas com incidência nas forças armadas, mas que não atingirão nenhuma das missões que as Forças Armadas têm de cumprir", assegurou o ministro da Defesa.

Na cerimónia comemorativa do Dia da Marinha, em que também condecorou o Grupo de Acções Especiais da Armada com a Ordem do Infante Dom Henrique Marinha, o ministro da Defesa limitou-se a fazer uma saudação.

"Gostaria de saudar todos os marinheiros, todos os que cumprem a missão da Marinha Portuguesa, nas suas três missões essenciais: a defesa militar da República e apoio à política externa de Portugal, isto é, à promoção da paz e segurança em todo o mundo, as funções de assegurar a autoridade e a segurança das pessoas no mar e as funções de apoio ao desenvolvimento nacional", disse.

Para milhares de pessoas que se associaram às cerimónias comemorativas do Dia da Marinha, o ponto alto foram as demonstrações da capacidade operacional dos militares da armada no estuário do Sado.

A abordagem de navios suspeitos e operações de salvamento com o apoio de um helicóptero e de lanchas rápidas, foram alguns das demonstrações efetuadas pela Marinha Portuguesa.

As comemorações do Dia da Marinha em Setúbal terminaram com a passagem do último navio que participou no desfile náutico, em que participaram, entre outros o NRP (Navio da República Portuguesa) Viana do Castelo, o primeiro navio de patrulha oceânico construído nos estaleiros navais da cidade que lhe deu nome, e o navio científico português que está envolvido nos trabalhos de investigação para o alargamento da plataforma continental sob jurisdição portuguesa. (SiC)

‎23 Maio 2011 - Comemoração do Dia dos Pára-quedistas e da ETP

Dia da Marinha - Encerramento das Comemorações

As comemorações do Dia da Marinha, que decorrem na cidade de Setúbal, têm o seu ponto alto no próximo Domingo, dia 22 de Maio, e contarão com a presença do Ministro da Defesa Nacional, Professor Doutor Augusto Santos Silva, do Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar, Dr. Marcos Perestrello e do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante José Saldanha Lopes.


O programa completo das comemorações do dia 22 de Maio, tem uma forte agenda de actividades. Pelas 10h00, na Igreja de S. Julião, realiza-se uma missa em sufrágio dos militares, militarizados e civis da Marinha falecidos. Seguindo-se às 11h30 a Cerimónia Militar na Zona Ribeirinha de Setúbal, junto da Capitania do Porto de Setúbal, durante a qual o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Saldanha Lopes, irá proferir uma alocução. A Cerimónia Militar será seguida de uma demonstração de capacidades no Rio Sado. Durante a tarde, com início às 16h00, terá lugar o Desfile Naval no Rio Sado. (Marinha Portuguesa)

MISSA DO DIA DA MARINHA

Inserida nas comemorações do Dia da Marinha, a missa na Igreja de S. Julião, conduzida pelo bispo de Setúbal, D. Gilberto Reis .

O “Dia da Marinha” vai ser comemorado na cidade de Setúbal com diversas actividades entre de 14 a 22 de maio, celebrando a chegada da Armada de Vasco da Gama a Celecute. No dia 22 de Maio celebra-se, às 10h00, uma missa na Igreja de S. Julião, conduzida pelo bispo de Setúbal, D. Gilberto Reis, que a RTP transmite em directo.

21 de maio de 2011

Corveta NRP João Roby aberta ao público no Domingo

O Dia da Marinha, é assinalado em Sines, no domingo, com visitas abertas à população à Corveta João Roby. A visita é guiada por um elemento da marinha que irá explicar o funcionamento do navio. A data evoca a chegada da Armada de Vasco da Gama à Índia, em 1498. A Corveta João Roby, atracada no Cais de Serviços do Porto de Sines, está aberta ao público das 10:00 às 12:00 e das 14:00 às 19:00. (Rádio Sines)

Pupilos do Exército. Cem anos de história !

O som da campainha ecoa pelos corredores das camaratas às 6h45. Um quarto de hora depois da alvorada fazem a primeira formatura do dia. Estão dispostos lado a lado, em silêncio, enquanto aguardam a ordem do chefe de batalhão, que assinala as presenças antes de os libertar para o pequeno-almoço. É uma rotina implacável, cumprida religiosamente durante os cinco dias úteis da semana. Não estamos perante um teatro de guerra ou de um exercício militar, mas os rituais estão todos lá: o içar da bandeira, as palavras vociferadas em coro, a marcha batida no chão em compassos certos, as botas impecavelmente engraxadas sob uma farda sem vinco que se lhe note. Ao todo, são 130 os alunos que frequentam o Instituto dos Pupilos do Exército (IPE). A escola, que foi uma das primeiras estruturas da República, esteve em vias de desaparecer há dois anos. Hoje, quando se prepara para celebrar 100 anos de existência, os responsáveis dizem que "há listas de espera". E não são apenas os filhos dos militares que frequentam aqueles pavilhões que se erguem no sopé do parque florestal de Monsanto, em Lisboa.

"Apenas uma minoria segue a via militar, talvez 10% tenham esse desejo", garante o tenente-coronel Jorge Campos, um dos militares mais graduados da escola. Em tempos cumpriu missões no Afeganistão ao serviço da NATO, hoje os dias são mais tranquilos. Ainda assim, faz questão de dizer que esta é apenas "outra missão". A escola é tutelada pelo Ministério da Educação, os programas são semelhantes e o método de ensino não difere de outros estabelecimentos de ensino públicos. Mas é apenas isso que cola com a realidade da maioria dos estudantes portugueses. "Tudo o resto é diferente. O modelo de comportamento é inspirado nas tradições militares, nos valores de lealdade, camaradagem, disciplina e patriotismo", esclarece-nos, pouco antes de bater continência a um aluno de palmo e meio que lhe pede licença para desmobilizar. "À vontade, Gonçalves", diz para o miúdo de 15 anos.

O ensino compreende o segundo e o terceiro ciclos, e a partir do décimo ano os alunos podem optar pela vertente profissional. Há cursos de Técnico de Gestão Industrial, Gestão de Ambiente e Energias Renováveis, mas é a disciplina que salta à vista de quem se aventura pela primeira vez entre as casernas transformadas em blocos de aulas. Não se escutam as palavras sonoras típicas da linguagem militar - à excepção das formaturas - mas a postura dos capitães, sargentos e demais patentes fazem-nos esquecer momentaneamente a idade dos rapazes que frequentam a escola. São eles que substituem os pais durante a semana de internato. "Querem que os filhos sejam disciplinados e cultivem os valores da lealdade. Delegam em nós essa competência, apesar de trabalharmos em estreita colaboração com eles. Se eu castigar algum, o pai não lhe pode levantar esse castigo."

Ao sol e à chuva Ainda não deu o toque de entrada e já Vitoriano corre para a aula. Os atrasos são penalizados com castigos, tal como as faltas de material ou disciplinares. Após cinco faltas, explica o capitão Ferreira, responsável pela 1.a Companhia, que compreende os alunos do 5.o ao 10.o anos, "ficam privados do fim-de-semana em casa".

Vitoriano estanca o passo e recupera o fôlego para uma curta conversa em frente ao pavilhão onde as aulas estão prestes a começar. "O meu pai disse-me que a primeira coisa de jeito que fez na vida foi inscrever-se numa escola militar. Eu fiz o mesmo." A farda azul deixa escapar a sua condição de novato naquelas andanças. Os mais novos distinguem-se dos mais velhos pela cor do traje: azul para quem chega, verde para os "veteranos". Ao contrário da maioria dos alunos que frequentam o Instituto Pupilos do Exército, o rapaz de 13 anos pretende seguir a carreira na Academia Militar. Ali, sim, deixam de ser civis para abraçar o exército. Até lá, Vitoriano ainda tem muito que madrugar. Nada que o preocupe demasiado ou lhe tire o sono.

"Já estava habituado a acordar cedo. Em Angola a minha casa ficava muito longe da escola. Tinha de acordar às cinco da manhã", conta-nos enquanto ajeita o barrete na cabeça. "A única coisa que me custa aqui é o frio. O Inverno é diferente de lá."

Nas instalações da escola, o tempo pouco ou nada altera as rotinas. Faça chuva ou sol, as aulas de educação física são quase sempre dadas ao ar livre. À parte dos jogos com bola, os alunos dispõem ainda de um pavilhão, onde podem aprender artes marciais, e uma piscina coberta, para a prática de desportos de água.

Escuta-se o som do toque para a primeira aula. À porta da sala, um grupo de rapazes prepara a formatura para a chegada do professor. Seis deles debruçam-se em círculo sobre um telemóvel, controlados discretamente à distância por alguns dos militares. Os aparelhos não são permitidos durante o dia, apenas nas camaratas. "Mas, como qualquer miúdo, nem sempre cumprem as regras", explica o capitão Ferreira. Apesar de manter uma postura de rigor, a relação que cria com os alunos vai muito além disso, há laços de afectividade que não se captam ao primeiro olhar. "Costumo dizer que em casa tenho um filho. Aqui tenho 80", sorri.

Faz-se silêncio à chegada do professor, quebrado apenas pelo pedido de autorização para entrar na sala, feito pelo chefe de batalhão. É um aluno como outro qualquer, mas com responsabilidades acrescidas. É ele que faz a ponte entre os colegas e os militares. A sua grande regalia é ter um quarto individual. O único com esse benefício, conquistado na semana de formação que antecede o início das aulas, em Setembro. "Não tem de ser o melhor aluno, na maior parte das vezes nem é. Mas tem de ter espírito de liderança. E isso é o que nós apurámos na tal primeira semana de formação."

A hierarquia está sempre presente. Seja nas aulas, nos dormitórios ou no refeitório. O almoço de hoje é arroz com bife e salada. Durante a refeição, o capitão Castanheira percorre, para a frente e para trás, o corredor entre as mesas. Raramente altera a postura: mãos atrás das costas, pistola à cintura, passo lento. Quando terminam a refeição, o aluno responsável por cada mesa dirige-se à patente mais alta para pedir autorização de saída. Estala os calcanhares das botas um contra o outro, projecta o peito para a frente e bate continência. O militar devolve-lhe o cumprimento e 30 segundos depois estão todos cá fora para um momento de relaxe. De alguma forma, para serem crianças. Até à próxima formatura.

Fazer a cama cheira a ciclo preparatório. Na entrada do edifício com três pisos de camaratas figura o lema do Instituto dos Pupilos do Exército: "Querer é Poder." A frase é levada a peito por cada um dos alunos, tal como o quadro de honra onde figuram os chefes de batalhão de cada ano lectivo. Na parede oposta, as imagens de Cavaco Silva, do chefe do Estado Maior do Exército e do major que dirige a escola compõem o puzzle da iconografia militar, espelhada um pouco por toda a parte. "Aos que partindo daqui quiseram e souberam vencer a própria morte."

A organização das camaratas varia em função da antiguidade dos alunos. Tal como os valores que lhes são incutidos. "Aos mais novos, procuramos transmitir--lhes os ideais de camaradagem e espírito de grupo", explica o capitão Ferreira. A esses alunos estão destinadas as camaratas com maior número de camas. "Quando os valores estão mais definidos, começam a gozar de outra liberdade. Passam para as camaratas com menos alunos."

As camas estão irrepreensíveis. Aos pés, repousam botas da tropa e chinelos. Os restantes pertences são guardados a cadeado em armários individuais. Durante a noite, apenas um funcionário civil guarda os dormitórios. É a ele que cabe a responsabilidade de não deixar que os miúdos circulem livremente pelo edifício. "A partir das 23h00, as luzes dos quartos são apagadas. Apenas no corredor se mantêm acesas. Temos de garantir as horas de sono", explica o capitão da 1.a Companhia.

Numa camarata com seis camas, um grupo de três alunos prepara a farda de saída, ajeitando entre si os botões dourados do casaco. "Vão fazer um concurso de ditado fora da escola", esclarece- -nos o militar que acompanha a visita à camarata. "Vá despachem-se", diz-lhes. As fardas não têm apenas o peso institucional. Cada um deles transpira o orgulho de vestir o traje militar. "Achei que podia ser uma melhor oportunidade para estudar, mas também para saber mais sobre liderança. O tio é militar e foi ele que o incentivou. Viver num internato é como estar num quarto com muitos irmãos. E também porque gosto muito da farda", explica-nos, de fugida, o jovem Castro, de 16 anos.

O discurso repete-se mais adiante, não importa a idade. "Temos de estudar, ser autónomos e organizados. Tenho 15 anos, estou cá desde os 10 anos. Vim para cá por opção minha. Primeiro porque me agrada a farda, depois porque quero crescer, ganhar valores", conta-nos outro, com a barba ainda mal semeada num rosto pueril.

É o próprio capitão Castanheira, responsável pela 2.a Companhia, que estipula o dia de fazer a barba. "Há quem não precise, há os que fazem duas, três vezes por semana, às segundas, quartas e sextas, por exemplo. Outros fazem uma vez por semana e chega."

Oficinas Tal como qualquer miúdo, também os pupilos do exército preferem as aulas práticas às teóricas. É algo que se constata facilmente no entusiasmo dos 15 alunos que esta tarde ocupam as oficinas de serralharia e mecânica, onde decorre uma aula de técnicas oficinais. "Às vezes não os conseguimos tirar daqui", conta o sargento Horta, pouco antes de disparar para o jovem Amaral um "voltaste a esquecer-te dos óculos de protecção!"

Depois de terminados os cursos de formação profissional, que dão equivalência ao 12.o ano, o IPE garante estágios em empresas do ramo. Os que são bons, garante o professor, "facilmente arranjam emprego". Mas isso apenas se aplica aos que querem seguir a vida civil. Aos outros, talvez os espere uma carreira militar. Se assim for, dificilmente voltarão a despir a farda". "Seremos os homens de amanhã", atira um rapaz de 13 anos, antes de bater continência aos jornalistas. (Público)

19 de maio de 2011

Comandante da Logística do Exército declarou hoje a sua apreensão perante a perspetiva da extinção da Manutenção Militar e das OGFE

O comandante da Logística do Exército declarou hoje a sua apreensão perante a perspetiva da extinção da Manutenção Militar e das Oficinas Gerais do Fardamento e Equipamento.

"O Comando da Logística não pode deixar de encarar com fundada apreensão a amplitude das transformações a efetuar, que, devido à sua complexidade, exigirão decisões oportunas e ajustadas, de forma a que o apoio ao Exército não seja minimamente comprometido em qualquer fase do processo".

Joaquim Monteiro falava na cerimónia que assinalou os dias do Comando de Logística e do Depósito Geral de Material do Exército, que decorreu hoje na presença do ministro da Defesa Nacional demissionário, Augusto Santos Silva, e do Chefe do Estado Maior do Exército, Pinto Ramalho, e que serviu para apresentação da nova Unidade Logística de Emergência, para atuação em caso de emergência ou catástrofe.

O comandante da Logística do Exército declarou-se convicto de que as soluções que forem encontradas com vista à redução e racionalização de custos não irão expor o Exército "à mercê das contingências comerciais e ao complexo regime contratual público, obrigando à assunção de actividades que, de todo, não fazem parte das suas competências e para as quais não está vocacionado".

No seu discurso, Augusto Santos Silva referiu a necessidade de uma "sensata e prudente" articulação entre o que pode ser internalizado e o que pode ser externalizado.

"Há capacidades que se dirigem ao essencial da missão militar e há serviços que se podem externalizar, porque não são essenciais à missão", disse, frisando que o que é essencial deve ser mantido na esfera militar, mas o que é "lateral" deve ser externalizado, um princípio que, disse, deve ser generalizado ao geral da Administração Pública.

Joaquim Monteiro referiu os "constrangimentos sérios" que o Exército apresenta em 2011 para o cumprimento dos contratos de adjudicação já firmados "e para os quais não possui fontes de financiamento alternativas", dadas as restrições impostas pela Lei da Execução Orçamental e pelo atraso na disponibilização dos saldos de 2010.

Augusto Santos Silva frisou a necessidade de se ligar a modernização à racionalização, num esforço de aproximação à "relação ótima em matéria de relação custo/benefício".

Defendeu ainda a aposta na criação de sinergias, pedindo a combinação de capacidade e meios para diferentes usos e a valorização do que é conjunto aos diferentes ramos das Forças Armadas, apontando como exemplos, nomeadamente, a saúde e o ensino.(Lusa)

18 de maio de 2011

Equipas cinotécnicas das forças de segurança e armadas em competição em Ovar


Trinta e oito equipas cinotécnicas da Força Aérea, Exército, GNR e PSP participam, até amanhã, na 8ª edição do Kanicross, em Ovar, competição que avalia o desempenho da parceria homem/cão nas operações de segurança e defesa dessas entidades, noticia a agência Lusa.

Na prática, 30 homens e oito mulheres percorrem com os seus cães um percurso de oito quilómetros em que ambos têm que superar 21 obstáculos com vários graus de dificuldade -- desde saltar um muro com cerca de metro e meia de altura, até atravessar um túnel com água ou cortar a nado uma piscina para atacar um suposto malfeitor. A iniciativa é organizada pelo Centro de Treino Cinotécnico da Força Aérea, que funciona na base de Maceda.

O comandante da estrutura explicou à Lusa que "esta é uma forma de avaliar o trabalho que essas equipas desenvolvem para as entidades a que estão associadas", sobretudo ao nível da "vigilância de instalações, do policiamento de ordem pública e da deteção de explosivos ou estupefacientes". "No caso das 22 equipas da Força Aérea", lembrou João Mesquita, "estão todas destacadas para fazerem a guarda das instalações onde estão colocadas e a vigilância das aeronaves que aí existem".

Função idêntica têm as oito equipas cinotécnicas que participam no Kanicross em representação do Regimento de Lanceiros e da Escola de Tropas Pára-quedistas do Exército, enquanto as oito duplas da GNR e da PSP estão mais vocacionadas para o policiamento de ordem pública.

João Mesquita garante que os obstáculos que esses militares enfrentam em Ovar com os seus pastores alemães, belgas e holandeses - hoje em exercícios de treino e quinta-feira na prova oficial - "assemelham-se às dificuldades que essas equipas de guarda podem enfrentar no seu dia-a-dia de trabalho".

O percurso da prova respeita, aliás, os critérios do International Canine Biathlon, o exercício que anualmente reúne na Alemanha as equipas cinotécnicas das forças armadas e militarizadas dos países que integram a NATO -- Organização do Tratado do Atlântico Norte. Para João Mesquita, trata-se, portanto, de "investir na preparação de um recurso que funciona melhor quanto melhor é a proximidade entre homem e cão".

Se ao primeiro se exige, para estas funções de segurança e defesa, o gosto por animais, a apetência para trabalhar especificamente com canídeos e o "sangue frio para domesticar a diferentes ritmos um cão que tem necessariamente que revelar alguma agressividade", ao animal pede-se, por sua vez, uma morfologia sã, equilíbrio e "alguma robustez e porte físico, para que possa surtir um efeito dissuasor em qualquer ameaça".

No terreno, a sensibilidade do animal e a autoridade do dono farão o resto. "E quanto maior for a vontade do treinador em ensinar o seu cão, mais ele lhe poderá pedir quando estiverem a trabalhar".

Centro de treino cinotécnico da Força Aérea comemora 25 anos

O centro de treino cinotécnico da Força Aérea, no Aeródromo de Manobra N.º1, em Maceda, Ovar, assinala amanhã 25 anos de actividade, no âmbito dos quais já preparou 1.278 equipas - sempre constituídas por um militar e um cão. O capitão João Mesquita, comandante do centro de treino, explicou à Lusa que "isso representa a um total de 68 cursos de Guarda" para os militares que fazem o policiamento das estruturas da Força Aérea em todo o país.

Com uma duração média de 10 semanas e envolvendo sobretudo pastores alemães, pastores belgas e labradores, a formação está disponível em duas vertentes: o curso de tratadores e treinadores de cães militares e o de monitores de cães de detecção e busca de explosivos ou estupefacientes.

Uma vez preparadas, as equipas cinotécnicas ficam depois afectas ao desempenho de uma série de tarefas de vigilância nas instalações da Força Aérea, entre as quais a segurança a hangares, aeronaves e paióis, e a deteção de substâncias estupefacientes ou explosivas em edifícios, aeronaves e viaturas.

"Na maioria das vezes, estão em causa áreas muito extensas de terreno e, se recorrêssemos apenas a homens, a vigilância desses espaços seria muito complicada", declarou João Mesquita. Como um cão tem capacidades mais desenvolvidas, "faz uma cobertura muito melhor de toda a base, porque deteta facilmente a presença de um estranho ou um ruído fora do normal".Nessa situação, "o tratador só tem que largar o animal e deixá-lo correr para fazer o seu trabalho", o que, no caso de um intruso, significa "imobilizá-lo até que o militar chegue ao local".

Actualmente com 64 canis, o centro de treino cinotécnico da Força Aérea dispõe em permanência de uma equipa para detecção de droga e também de duas para detecção de substâncias e engenhos explosivos É também nessa estrutura que a Força Aérea mantém a sua equipa de demonstração cinotécnica, que, só em 2010, realizou 54 exibições em várias localidades do país, a convite de entidades de diversa ordem. (JN)

17 de maio de 2011

Museu do Combatente realiza Festas de Aniversário


O Museu do Combatente no Forte do Bom Sucesso, realiza Festas de Aniversário para crianças como muita animação, num sítio deveras especial! (Museu Combatente)

Dia Internacional dos Museus "Museu e Memória - os objetos contam a sua história"



Dia 18 de Maio, celebre o Dia Internacional dos Museus na nossa companhia! Venha pesar o Sol, medir estrelas e descobrir a História na história dos objectos que aguardam a sua visita, na Sala do Serviço Educativo (1º piso).

Embarque ainda na Oficina Viva de Modelismo (Galeria Exterior) e descubra os grandes desafios da construção de pequenos modelos de embarcações e navios.

Entrada Livre Sem marcação prévia

Fragata N.R.P Vasco da Gama em acção de dissuasão

Durante a manhã de 13 de Maio, o Navio-Almirante da Força Naval da União Europeia, a Fragata "Vasco da Gama", interceptou com sucesso um navio suspeito de conduzir actos de pirataria na Bacia da Somália.

O navio, do tipo "Dhow", cuja guarnição foi feita refém, possuía a bordo piratas que tentavam rumar ao Oceano Indico, de forma a efectuar uma incursão nas rotas de navios mercantes na área.

Face a esta ameaça, a Fragata Portuguesa "Vasco da Gama" aproximou-se e efectuou avisos rádio e visuais com o objectivo de dissuadir o navio, de forma a direccioná-lo novamente para o fundeadouro de partida.

Após diversas tentativas sem sucesso, foram efectuados tiros de aviso pelo Helicóptero orgânico da "Vasco da Gama" e pelo próprio navio, os quais fizeram com que o Dhow rapidamente invertesse o rumo, regressando ao fundeadouro de partida na Costa da Somália.

A Fragata "Vasco da Gama" continuou a monitorizar o navio suspeito até este chegar ao referido fundeadouro.


Face à proximidade da época da Monção de Sudoeste, em que as condições nefastas de tempo e mar na área criam enormes dificuldades à pirataria, esta poderá ter sido a derradeira oportunidade para este grupo de piratas suspeitos regressarem ao mar para continuarem a perpetuar ataques no Oceano Índico.

O N.R.P. "Vasco da Gama", navio-almirante da Força Naval da União Europeia, é comandado pelo Capitão-de-Fragata Diogo Arroteia, tem uma guarnição de 212 elementos, assim como um Helicóptero orgânico e duas equipas de abordagem. (Emgfa)

40º ANIVERSÁRIO DA COMPANHIA DE CAÇADORES 3385

Decorreu no dia 14 de Maio de 2011, na Escola Prática de Infantaria (EPI), um encontro alusivo ao 40º Aniversário da Companhia de Caçadores 3385.

Destaca-se do evento, uma Cerimónia de Homenagem aos Mortos e fotografia de grupo na Porta d’ Armas da Escola Prática de Infantaria. Seguiu-se uma palestra no auditório da EPI, pelo Sr. Eng.º António Oliveira (Ex Furriel-Miliciano), subordinada ao tema “Da carta ao aerograma” a que se seguiram visitas ao Convento, ao Museu da Infantaria e à exposição “Da Carta ao Aerograma”. (Exército)

C-295 no apoio à operação Poseidon

Equipado com a mais recente tecnologia do mundo aeronáutico, com um sistema de missão avançado e diversos equipamentos que lhe conferem competências e capacidades únicas, o C-295M VIMAR da Força Aérea constitui-se como um meio aéreo de excelência em missões de Vigilância Marítima.

Esta aeronave, com estas características e com provas dadas na competência e no cumprimento de missões desta natureza, nomeadamente na Joint Operation (JO) Hermes Extension 2011, onde completou 30 missões, num total de 110H00 de voo, revela-se de extrema importância na operação em que agora participa, denominada JO Poseidon 2011, que compreende a JO Poseidon Land e a JO Poseidon Sea.

A JO Poseidon Sea, levada a cabo pela FRONTEX, tem como objectivo reforçar a vigilância e controlo da fronteira externa da União Europeia, no Mar Egeu. Para atingir esse objectivo, é imprescindível o apoio da aeronave C-295M VIMAR, que opera a partir da ilha de Creta, na execução de missões de patrulhamento marítimo, detecção, seguimento e identificação de embarcações suspeitas que tentem entrar de forma ilegal na União Europeia.

Este Destacamento Aéreo, constituído também por elementos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, efectuou desde 4 de Abril, 37 missões de Vigilância Marítima, num total de 197H50 de voo. (FAP)

15 de maio de 2011

16º Aniversário da EUROMARFOR



Comemorações do Dia da Marinha 2011

As comemorações do “Dia da Marinha” em 2011 vão decorrer na cidade de Setúbal, celebrando a chegada da Armada de Vasco da Gama a Calecute, em 20 de Maio de 1498.

Todas as actividades relacionadas com este evento têm como objectivo dar a conhecer a Marinha, os meios e as capacidades, aos Portugueses para que possam usar o Mar na medida dos seus interesses. (Marinha)

Programa do Dia da Marinha

Aniversário da Unidade de Intervenção

A Unidade de Intervenção comemora, no próximo dia 16 de Maio, o segundo aniversário com uma cerimónia militar presidida pelo ministro da Administração Interna, Dr. Rui Pereira.

CERIMÓNIA MILITAR COMEMORATIVA DOS 215 ANOS DO QUARTEL DA ATALAIA

No dia 10 de Maio de 2011, decorreu no Regimento de Infantaria Nº 1 (RI1) em Tavira a Cerimónia Comemorativa dos 215 anos do Quartel da Atalaia.

Do programa geral destacou-se:

- Cerimónia Militar;
- A Condecoração do RI1 pela Câmara Municipal de Tavira com a Medalha de Mérito Municipal – Grau Ouro.
- Inauguração da Exposição “Arte ao Vento” e do Núcleo Histórico Visitável;
- Inauguração da Biblioteca.

Estiveram presentes várias altas individualidades civis e militares, salientando-se o Chefe do Estado-Maior do Exército General José Luís Pinto Ramalho que presidiu ao evento, bem como do Exmº Presidente da Câmara Municipal de Tavira Dr Jorge Botelho. (Exército)

14 de maio de 2011

Fase Bravo relativa a incêndios inicia-se amanhã

A Fase Bravo de combate aos incêndios florestais começa amanhã, prolongando-se até 30 de junho, envolvendo 6.438 homens, 1.476 veículos e 24 meios aéreos, o que traduz uma redução em relação a 2010, segundo disse ontem a Protecção Civil.

No ano passado, o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais na Fase Bravo - a segunda que envolve maior número de meios - empenhou 6.651 homens, 1.528 veículos e 34 meios aéreos, refere a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) em comunicado.

Integram a Fase Bravo este ano 2.411 bombeiros, 242 elementos da Força Especial de Bombeiros (Canarinhos), 654 elementos do Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro da GNR (GIPS), 939 elementos do Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente (SEPNA) da GNR, 219 elementos da Polícia de Segurança Pública (PSP), 1.560 elementos da Autoridade Florestal Nacional (AFN), 158 elementos do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) e 45 operacionais da associação de produtores florestais AFOCELCA.

No âmbito da vigilância, estarão ativos 70 posto de vigia.

A ANPC lembra que "Portugal sem fogos depende de todos!".

Entretanto, o Exército Português já anunciou que vai reduzir para quase metade o número de militares em operações de combate aos incêndios florestais este ano, devido aos cortes financeiros impostos pelo Governo.O Exército “dava cerca de 240 homens em média por dia e um número muito considerável de viaturas”, o que terá “uma redução de quase para metade nesta área específica”, disse à Lusa o porta-voz do Exército, tenente-coronel Hélder Perdigão. (J.M)

Concluída fase de testes em Portugal ao novo software do F-16 MLU

Terminou no passado dia 10 de Maio uma das fases de avaliação do Programa de Testes e Desenvolvimento do software M6.1 da aeronave F-16 MLU, o Early Operational Assessment (EOA), que decorreu na Base Aérea Nº5, em Monte Real.

Esta fase, que teve como objectivo testar os sistemas e as novas capacidades da versão M6.1, desenvolvida pela Lockheed Martin, em colaboração com o System Program Office, da Força Aérea Americana, permitiu às Forças Aéreas, que vão operar com este novo software, ter formação académica sobre este Programa, fazer a revisão de publicações técnicas e reportar os resultados obtidos nas missões, que são preponderantes nesta fase de desenvolvimento.

Os objectivos nacionais definidos também foram cumpridos, tendo sido assegurada a participação nacional neste evento com o mínimo de custos; reforçada a posição nacional como parceiro de pleno direito na coligação; e desenvolvida e solidificada a nossa capacidade na execução e apoio a este tipo de eventos.

Os novos desenvolvimentos do M6.1 vão continuar na Base Aérea de Edwards, nos Estados Unidos da América, estando permanentemente um Piloto Português a acompanhar todo este processo. (FAP)

EUROMARFOR completa 16 anos de existência

No próximo domingo, dia 15 de Maio, assinalam-se os 16 anos da criação da Força Marítima Europeia (EUROMARFOR) que Portugal comanda actualmente.

A EUROMARFOR foi criada em Lisboa em 1995 pela França, Itália, Portugal e Espanha, podendo ser empregue em vários tipos de missões, sejam elas missões humanitárias e de salvamento, manutenção da paz, ou gestão de crises, incluindo de missões de restabelecimento da paz.

Nestes 16 anos a EUROMARFOR conta já com mais de 30 activações e interveio em várias operações reais. No próximo mês de Junho esta Força participará no exercício naval Contex/Phibex, organizado pela Marinha Portuguesa.

O Comandante Naval, Vice-Almirante José Monteiro Montenegro, exerce actualmente o cargo de Comandante da EUROMARFOR, cargo só ocupado anteriormente pelos Vice-Almirante Alexandre Reis Rodrigues durante os anos de 1998/1999 e pelo actual Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante José Carlos Saldanha Lopes, no período de 2009/2010. (Marinha)