31 de julho de 2013

Ministério da Defesa Nacional altera protocolo com a ANCU

Após a assinatura da alteração do Protocolo celebrado entre o Ministério da Defesa Nacional e a Associação Nacional dos Combatentes do Ultramar (ANCU), realizada esta terça-feira, Berta Cabral fez questão de reafirmar o apoio que os combatentes merecem, sobretudo devido ao facto de se tratar de homens que “foram porque tinham de ir e foram orgulhosos” cumprir as missões que a Pátria lhe pediu.

A Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional disponibilizou-se para, “dentro das possibilidades do Ministério da Defesa Nacional e do próprio País, ajudar as associações que, de uma forma descentralizada, complementam a acção da rede de Saúde Pública e, particularmente, da Saúde Militar, agora centralizada no Hospital das Forças Armadas”. Berta Cabral congratulou-se com o alargamento de funções e capacidades da ANCU. A alteração ao Protocolo existente desde 2002, permitirá que a ANCU fique habilitada a prestar apoio clínico aos antigos combatentes da zona centro do País portadores do stress de guerra pós-traumático.

A delegação da ANCU na cerimónia que decorreu no Ministério da Defesa Nacional, em Lisboa, foi liderada pelo presidente da Direcção, António Ferraz. A Comissão Nacional de Acompanhamento da Rede Nacional de Apoio aos Militares e Ex-Militares Portugueses Portadores de Perturbação Psicológica Crónica Resultante da Exposição a Factores de Stress Durante a Vida Militar foi previamente ouvida sobre os novos termos do Protocolo agora alterado.(DN)

30 de julho de 2013

RECONHECIMENTO DO 7º CONTINGENTE NACIONAL AO AFEGANISTÃO

O 6º Contingente Nacional, no período de 19 a 25 de Julho de 2013, recebeu a visita de 07 Oficiais do 7º Contingente Nacional que vieram ao Teatro de Operações do Afeganistão fazer o reconhecimento para o seu futuro empenhamento neste Teatro.

 A visita foi desenvolvida com orientação num programa detalhado apresentado pelas diferentes componentes e integrado num programa geral tutelado pelo Comandante do 6º Contingente Nacional, Cor Cav Paulo Renato Faro Geada, com o objectivo de possibilitar às diferentes componentes e a cada um dos Oficiais do 7º Contingente Nacional o maior proveito de dar a conhecer e conhecer, respectivamente, a actual situação e as perspectivas futuras.

Operações. O programa tinha agendado briefings sobre cada área, desde o geral ao particular, com visitas às infraestruturas e áreas funcionais, bem como visitas a algumas entidades da estrutura da ISAF e a entidades que futuramente irão assessorar. Também foram praticadas algumas técnicas, tácticas e procedimentos antes de iniciarem os movimentos para as diferentes posições geográficas onde se encontram as respectivas contrapartes.

 O reconhecimento do 7º Contingente Nacional terminou com um debrífingue que permitiu clarificar eventuais dúvidas e fornecer toda informação necessária a este novo Contingente para que o seu aprontamento decorra direccionado para a missão que irá desenvolver neste Teatro de Operações - Afeganistão. Em 25 de julho de 2013, os sete Oficiais do 7º Contingente Nacional, cientes da situação actual e das perspectivas futuras, regressaram ao Território Nacional.(EMGFA)

Pires de Lima e Aguiar-Branco vão avaliar eficácia das contrapartidas militares

Paulo Portas passou a coordenar área económica do Governo, que inclui os programas de contrapartidas militares.

O novo ministro da Economia, António Pires de Lima, "fará uma avaliação da eficácia dos programas de contrapartidas" industriais associadas às compras de equipamento militar, em articulação com o ministro da Defesa Nacional, Aguiar-Branco, anunciou ontem o gabinete de Pires de Lima.

O comunicado diz que a avaliação terá "em conta a importância do desenvolvimento económico e a defesa dos interesses do Estado", nada mais adiantando sobre a referida decisão.

O anúncio desta nova medida da área económica que passou a ser coordenada por Paulo Portas - que era ministro da Defesa à data da assinatura de vários contratos de compra de material militar e das respectivas contrapartidas -, surge quando o contrato de 46,5 milhões de euros de contrapartidas relativo ao fornecimento de torpedos que equipam os submarinos foi referido na edição de ontem do Correio da Manhã. Segundo este diário, o contrato foi "cancelado pelo ex-ministro" Álvaro dos Santos Pereira, que deu "instruções para ser declarado o incumprimento definitivo do contrato".

O comunicado de ontem do Ministério da Economia vai em outro sentido. Avança que, face às metas intercalares definidas, o Estado português "vai interpelar" a Whitehead Alenia Sistemi Subacquei (WASS), que pertence ao conglomerado italiano Finmeccanica, a pagar 4,1 milhões de euros de penalizações. Explica ainda que em Fevereiro de 2012 venceu a segunda meta intercalar e ficaram em mora 50% das contrapartidas para a maior parte dos projectos. A primeira meta, também incumprida, vencera em Fevereiro de 2010.

O contrato dos torpedos está praticamente parado desde a sua assinatura em Março de 2005 e está a um ano da sua conclusão. Durante este período, segundo o ministério, a Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC) apenas aceitou pedidos de creditação de contrapartidas equivalentes a 6,4% do valor acordado dos projectos, embora esse valor não conste do último relatório oficial da CPC até à sua extinção em 2012. "A insuficiência e o atraso no cumprimento são manifestos".

O contrato tem ainda prevista uma garantia bancária de 25% sobre o montante contratualizado, no valor de 11,625 milhões de euros, a ser accionada como "salvaguarda do interesse do Estado em caso de incumprimento definitivo".

No referido relatório de 2011, a CPC faz uma extensa cronologia das dificuldades de execução deste contrato, com sucessivas substituições de projectos por parte da WASS, reflectindo também mudanças de orientação a par de mudanças de gestão dentro do próprio grupo. Em 2010, o então novo gestor da WASS propôs uma parceria com uma empresa portuguesa, a Spinworks, para um projecto de alta tecnologia que não chegou a realizar-se.(Público)

Novo `patrulha` dos Estaleiros Viana para Marinha inicia quarta-feira provas de mar

O novo `patrulha` em construção nos Estaleiros de Viana vai iniciar provas de mar na quarta-feira e a entrega à Marinha deverá acontecer até final do ano, disse hoje à Lusa fonte do ministério da Defesa Nacional. O NRP (Navio da República Portuguesa) Figueira da Foz é o segundo Navio de Patrulha Oceânica (NPO) da classe "Viana do Castelo" construído naqueles estaleiros, tendo já a respetiva guarnição em formação. Dependendo das provas de mar que agora começam a ser realizadas - ainda a cargo da empresa, sem guarnição da Marinha, destinadas a testar a capacidade do navio e a detectar eventuais anomalias -, a entrega deverá ser concretizada entre Novembro e Dezembro deste ano. Fonte da Marinha tinha já avançado à agência Lusa a designação do capitão-tenente Correia Guerreiro como futuro comandante do NRP Figueira da Foz. À semelhança do NRP Viana do Castelo - o primeiro da classe, entregue em Abril de 2011 -, a guarnição deste segundo `patrulha` será composta por um capitão-tenente (comandante), quatro oficiais subalternos, oito sargentos e 25 praças. O NRP Figueira da Foz integra uma encomenda de oito NPO feita em 2004 pelo Ministério da Defesa - na altura liderado por Paulo Portas - aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo para substituir a frota de corvetas, com 40 anos de serviço. Este primeiro par custou mais de 100 milhões de euros. A construção dos restantes seria revogada já pelo atual Governo, através de uma resolução que em 2012 anulou a encomenda aos estaleiros de Viana dos outros seis NPO e das cinco Lanchas de Fiscalização Costeira (LFC), negócio avaliado em 400 milhões de euros. Fonte governamental explicou na altura à agência Lusa que esta revogação pretendia salvaguardar o "interesse do Estado" no processo de reprivatização dos estaleiros, que estava em curso à data, por ser um compromisso que implicaria pagamentos na ordem dos 57 milhões de euros em 2013 e 38 milhões de euros no ano seguinte. Contudo, o projecto destes navios "permanecerá na propriedade do Estado". Com esta revogação será apenas concluída a construção do segundo navio, o NRP Figueira da Foz, e do primeiro, o NRP Viana do Castelo, já entregue à Marinha mas ainda em período de garantia. O segundo `patrulha` deveria ter chegado à Marinha em setembro de 2011 mas a sua construção esteve praticamente parada até final de 2012 por falta de recursos financeiros dos estaleiros para adquirir material, avaliado entre cerca de oito milhões de euros. Com desenho próprio dos Estaleiros de Viana, estes navios têm 83 metros de comprimento, capacidade para receber até 67 pessoas e podem transportar um helicóptero Lynx. Concebidos como navios militares não combatentes, podem ser utilizados para fiscalização, proteção e controlo das actividades económicas, científicas e culturais ligadas ao mar.(RTP)

29 de julho de 2013

Garrett MacNamara condecorado pela Marinha Portuguesa

Garrett MacNamara, que surfou a maior onda do Mundo na Nazaré, disse ser uma honra receber a condecoração da Marinha Portuguesa e prometeu procurar ondas ainda maiores. A Marinha Portuguesa condecorou, esta segunda-feira, o surfista havaiano com a Medalha Naval de Vasco da Gama, "em consequência da sua extraordinária carreira de praticante de surf, marcada por desempenhos de excelência, e do exemplo de disciplina, perseverança, sacrifício e elevado profissionalismo, que contribuíram significativamente para a promoção e divulgação da Marinha e de Portugal". Na cerimónia, que decorreu no salão nobre do Instituto Hidrográfico, em Lisboa, McNamara mostrou-se "honrado" com a condecoração e agradeceu o apoio da Marinha Portuguesa "sem a qual não teria conseguido" o feito da Nazaré. "Isto levou-me a perceber que não importa de onde vens, o que tens, ou quais os recursos que tens. Tudo é possível e todos aqui em Portugal devem perceber isso", afirmou McNamara aos jornalistas. O surfista prometeu continuar a visitar Portugal e a Nazaré, onde "de certeza que há ondas muito maiores". A medalha de honra foi entregue ao surfista pelo chefe de Estado-Maior da Armada, Almirante José Saldanha Lopes, que enfatizou o papel de McNamara na promoção da Marinha e de Portugal. "Teve um grande impacto para o Instituto Hidrográfico e para a Marinha. Os feitos do McNamara levaram-nos também a criar um 'site' de previsões de surf e hoje estamos a apoiar todos os desportistas que nos visitam", disse. A Medalha Naval de Vasco da Gama, atribuída pela Marinha Portuguesa, destina-se a galardoar "actos meritórios ou serviços relevantes prestados no mar ou em actividades com ele relacionadas", explica a mesma nota. Garrett MacNamara está ligado à Nazaré no âmbito da Zon North Canyon Show, um projeto de três anos, iniciado em 2010, protagonizado pelo surfista e desenvolvido pela Nazaré Qualifica, com o objectivo de promover a Nazaré internacionalmente como destino turístico de referência para a prática dos desportos de ondas grandes e de filmar três documentários que registam a actividade desportiva de McNamara e o quotidiano da vila. O surfista fez história, a 1 de Novembro de 2011, ao surfar a maior onda de sempre homologada, na Praia Norte, na Nazaré. Em Janeiro de 2013, o norte-americano terá, possivelmente, batido o seu recorde, também na Nazaré, mas falta a sua homologação. (RTP)

26 de julho de 2013

Berta Cabral assistiu ao exercício HOT BLADE 2013

A Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional apreciou de perto os exercícios realizados em Linhares da Beira, onde militares dos três Ramos da Forças Armadas Portuguesas e também da Áustria, Bélgica, Alemanha e Holanda (Reino Unido, República Checa e Suécia estiveram presentes como observadores), treinaram uma missão num ambiente operacional quente, a grande altitude e empoeirado, simulando o desafio e as condições dinâmicas que as forças participantes poderão encontrar num teatro de operações.

Berta Cabral sublinhou a importância deste exercício que “permite fornecer competências e melhorar a operacionalidade das nossas Forças Armadas, sem o ónus de ter de deslocar os nossos militares para o estrangeiro e com o benefício extra de dinamizar a actividade económica desta região, por força das necessidades logísticas de uma operação que envolve mais de 3 mil militares”.

Na deslocação a Ovar e a Linhares da Beira, a Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional teve a companhia do Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, General Luís Araújo, e dos Chefes de Estado-Maior dos três Ramos, Almirante Saldanha Lopes (Marinha), General José Pinheiro (Força Aérea) e General Pina Monteiro (Exército), além de outras entidades civis e militares, portuguesas e estrangeiras, ligadas à realização do Hot Blade 2013.

Devido às singulares condições atmosféricas e geográficas, Portugal foi escolhido pela Agência Europeia de Defesa para receber este ano o Hot Blade, à semelhança do que aconteceu no ano passado e sucederá no próximo, sendo a Força Aérea Portuguesa a entidade responsável pelo planeamento e condução do exercício.(DN)

25 de julho de 2013

VISITA DO MINISTRO DA DEFESA NACIONAL AO EXERCÍCIO "APOLO 13"

S.Exª o Ministro da Defesa Nacional (MDN), José Pedro Aguiar-Branco, visitou no passado dia 23 de Julho o exercício da Brigada de Reacção Rápida “APOLO 13”. O exercício decorre entre 17 e 31 de Julho e assenta num quadro de uma operação de Evacuação de Não Combatentes.

A visita decorreu nas instalações da Unidade de Aviação Ligeira do Exército, onde o MDN recebeu dois briefings, o primeiro pelo Exmo MGen Cmdt da BrigRR, MGen Campos Serafino, versando sobre o cenário de enquadramento e os objectivos do exercício, e o segundo pelo Chefe do Estado-Maior da BrigRR, TCor Vasco Pereira, onde foi explicado a fase da operação a que se iria, posteriormente assistir.

Após a realização dos briefings e a apresentação dos meios de comando e controlo em utilização, o MDN teve oportunidade de assistir às operações de preparação de cargas para lançamento em paraquedas, bem como às operações de embarque do 1BIPara, tendo presenciado, a bordo de uma aeronave C-130 da Força Aérea Portuguesa, o lançamento de tropas sobre o Arripiado, em saltos de abertura automática e também de abertura manual, numa demonstração de todas as capacidades de que a BrigRR dispõe para efectuar infiltração de tropas por via aérea.

No final, e após um breve encontro com os órgãos de comunicação social presentes, o MDN assistiu ainda a uma demonstração táctica realizada pelo Batalhão de Comandos, também inserida no exercício “APOLO 13”.

CERIMÓNIA MILITAR DE HOMENAGEM AO PATRONO DA ARMA DE CAVALARIA, E ENTREGA DA CHAVE DA VILA À ESCOLA PRÁTICA DE CAVALARIA

No passado dia 21 de Julho de 2013 as Unidades de Cavalaria realizaram, junto ao Mosteiro da Batalha, a Cerimónia Militar de homenagem ao Patrono da Arma de Cavalaria, Joaquim Mouzinho de Albuquerque.

O evento contou com uma Força a Cavalo comandada pelo Exmo Comandante da Escola Prática de Cavalaria (EPC) em exercício de funções, e composta por uma delegação de todas as Unidades de Cavalaria, do CMEFD e ainda da GNR, num total de 30 conjuntos.

A cerimónia foi presidida pelo Exmo Diretor Honorário da Arma de Cavalaria, Tenente-General Luís Miguel de Negreiros Morais de Medeiros, contando com a presença de diversas entidades civis e militares, destacando-se o Presidente da Câmara Municipal da Batalha, António José Lucas, e o vereador Engº Carlos Henriques.

Integrado nas Comemorações, o Presidente da Câmara Municipal da Batalha entregou ao Comandante da EPC a Chave da Vila da Batalha. No seu discurso, o edil local agradeceu reconhecidamente a forma ímpar, briosa e muito digna como a Escola Prática de Cavalaria tem cooperado com a Câmara Municipal da Batalha, principalmente na evocação e homenagem realizada ao longo de quase 40 anos, ao Batalhense e Patrono da Arma de Cavalaria, Joaquim Mouzinho de Albuquerque. Esta é a terceira vez que a Chave da Vila foi entregue, tendo sido as duas anteriores ao Dr Mário Soares e o Dr Jorge Sampaio, durante os respectivos mandatos como Presidentes da República Portuguesa.(Exército)

24 de julho de 2013

Última viagem do Submarino Barracuda

No próximo dia 25 de Julho o submarino ex-NRP Barracuda irá efectuar a sua última viagem da Base Naval de Lisboa para a doca seca nº 1 de Cacilhas, com o objectivo de ser musealizado e ficar aberto a visitas, tal como a Fragata D. Fernando II e Glória.

Depois de mais de quarenta anos ao serviço da Marinha Portuguesa e mais de 52 mil horas navegadas, o ex-NRP Barracuda, que fez a última navegação em 2010, vai integrar o núcleo museológico do Museu de Marinha em Cacilhas, ficando aberto ao público juntamente com a Fragata D. Fernando II e Glória.

Esta iniciativa tem como base um protocolo assinado em 19 de Dezembro de 2011 entre a Marinha Portuguesa e a Câmara Municipal de Almada.
Desde então, e de modo a tornar possível a entrada em doca e musealização do Barracuda, foram efectuadas diversas acções de desassoreamento do canal de acesso e da antecâmara da doca, a substituição da comporta e a preparação do submarino para a sua carenagem e musealização.

Depois de instalado na zona ribeirinha, junto ao Farol de Cacilhas, o submarino estará equipado como se fosse participar em missões, tendo no entanto sido reestruturado de modo a garantir a abertura a visitas em segurança.(Rostos)

23 de julho de 2013

Ministro da Defesa Nacional assistiu ao Exercício APOLO13

José Pedro Aguiar-Branco deslocou-se hoje a Tancos para assistir ao Exercício APOLO13 da Brigada de Reacção Rápida, onde marcaram ainda presença o Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas e os Chefes de Estado-Maior do Exército e da Força Aérea, os dois ramos que integram este exercício.

O Ministro da Defesa Nacional reforçou a importância da realização destes exercícios conjuntos que “permitem um cumprimento de excelência das missões conferidas a Portugal”.

Aguiar-Branco destacou ainda o reconhecimento internacional das Forças Armadas Portuguesas em todos os teatros de operações em que participam, em missões da NATO, da União Europeia ou das Nações Unidas.

O Exercício APOLO 13 assume um carácter conjunto, por integrar meios do Exército e da Força Aérea, e decorre em paralelo ao Exercício HOT BLADE 13, da responsabilidade da Agência Europeia de Defesa e realizado em Portugal sob a coordenação da Força Aérea Portuguesa.

O APOLO13 decorre até 31 de Julho nas regiões de Ovar, São Jacinto, Lamego, Seia, Sabugal, Celorico da Beira, Pinhel, Meda, Tancos e Campo Militar de Santa Margarida e envolve um efectivo de cerca de 1400 militares.(DN)

REGIMENTO DE TRANSMISSÕES AGRACIADO COM A MEDALHA DOURADA DA FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE COLUMBOFILIA

No passado dia 13 de Julho de 2013, o Regimento de Transmissões foi agraciado com a Medalha Dourada da Federação Portuguesa de Columbofilia, numa cerimónia realizada na Câmara Municipal de Mira, integrada no Campeonato Mundial de Columbofilia que decorreu no “Columbódromo Gaspar Vila Nova”, em Portomar-Mira.

A atribuição da Medalha constitui o reconhecimento pelo contributo do Regimento de Transmissões para a divulgação e preservação do património histórico associado à Columbofilia. Esse contributo tem actualmente expressão na reactivação e manutenção de um pombal militar, nas instalações do Regimento de Transmissões, e na exposição de material associado à Columbofilia, composta por vários artefactos utilizados pela columbofilia Militar, que o Exército tem disponibilizado para os principais eventos da Federação Portuguesa de Columbofilia. (Exército)

ÚLTIMA VIAGEM DO SUBMARINO BARRACUDA

No próximo dia 25 de Julho o submarino ex-NRP Barracuda irá efectuar a sua última viagem da Base Naval de Lisboa para a doca seca nº 1 de Cacilhas, com o objectivo de ser musealizado e ficar aberto a visitas, tal como a Fragata D. Fernando II e Glória

Depois de mais de quarenta anos ao serviço da Marinha Portuguesa e mais de 52 mil horas navegadas, o ex-NRP Barracuda, que fez a última navegação em 2010, vai integrar o núcleo museológico do Museu de Marinha em Cacilhas, ficando aberto ao público juntamente com a Fragata D. Fernando II e Glória.

Esta iniciativa tem como base um protocolo assinado em 19 de Dezembro de 2011 entre a Marinha Portuguesa e a Câmara Municipal de Almada.
Desde então, e de modo a tornar possível a entrada em doca e musealização do Barracuda, foram efectuadas diversas ações de desassoreamento do canal de acesso e da antecâmara da doca, a substituição da comporta e a preparação do submarino para a sua carenagem e musealização.

Depois de instalado na zona ribeirinha, junto ao Farol de Cacilhas, o submarino estará equipado como se fosse participar em missões, tendo no entanto sido reestruturado de modo a garantir a abertura a visitas em segurança.(MGP)

Manutenção de aviões de treino da Força Aérea custa 1,8 milhões até 2017

A manutenção dos sistemas de ejecção dos aviões de treino Alpha Jet, da Força Aérea Portuguesa, vai custar 1,8 milhões de euros entre 2014 e 2017, refere uma portaria assinada pelos ministros da Defesa e das Finanças.

O diploma, assinado em Abril por José Pedro Aguiar-Branco, ministro da Defesa, e Vítor Gaspar, então ainda ministro de Estado e das Finanças, e publicado em Julho em Diário da República, autoriza "a celebração de contratos plurianuais para aquisição de componentes para os sistemas de ejecção das aeronaves, compradas em 1993 à Alemanha".

No total, a Força Aérea gastará 1,8 milhões de euros até 2017 (450 mil euros distribuídos por cada ano) nos Alpha Jet (actualmente menos de uma dezena em operação), que estão integrados na Esquadra 103 e servem para treinar os futuros pilotos dos caças F-16.

A portaria do Governo refere que esta aquisição da Força Aérea visa "assegurar a operacionalidade da frota Alpha Jet" e que "a aquisição, em tempo oportuno, de componentes para os sistemas de ejecção destas aeronaves é indispensável".(Jornal I)

PROTOCOLO ENTRE A ESCOLA PRÁTICA DE ENGENHARIA E A CÂMARA MUNICIPAL DO ENTRONCAMENTO

Realizou-se no passado dia 15 de Julho de 2013, nas instalações da Câmara Municipal do Entroncamento, a assinatura do Protocolo no âmbito do Plano de Actividade Operacional Civil aprovado para o corrente ano, entre a Escola Prática de Engenharia, representada pelo seu comandante, Cor Engª Francisco Fernandes, e o município do Entroncamento, representado pelo seu Presidente, Sr. Jaime Ramos.

O protocolo agora celebrado tem em vista à execução de trabalhos de modelação do terreno para construção de duas plataformas (com 60.000 m2 e 1.000 m2) e a beneficiação de um itinerário com extensão de 235 m, a efectuar no Parque do Bonito.(Exército)

22 de julho de 2013

Museu de Marinha completa 150 anos

O Museu de Marinha festeja esta segunda-feira 150 anos. Fundado pelo rei D Luís, este é o segundo espaço museológico mais visitado de Portugal, só ultrapassado pelo Museu dos Coches.

A data é comemorada com a inauguração de uma exposição sobre a História da Marinha, onde por exemplo pode ser vista cartografia do século XVII que nunca foi mostrada ao público.

O visitante entra virtualmente num antigo navio, como fez a Antena1 numa visita guiada pelo comandante Costa Canas, director do Museu de Marinha. O responsável revela ainda que no futuro a aposta vai ser feita nas novas tecnologias.(RTP)

20 de julho de 2013

Museu de Marinha é o segundo mais visitado do país e festeja 150 anos

O Museu de Marinha, em Lisboa, que festeja na segunda-feira 150 anos, é o segundo mais visitado do país, e “está num processo de ampliação do acervo”, disse à Lusa o responsável pelo serviço de comunicação da instituição.

O tenente Gonçalves Neves explicou que a ampliação diária do acervo do Museu, fundado a 22 de Julho de 1863 pelo rei D. Luís, se deve aos "importantes acervos de particulares” que tem recebido, e que “dinamizam as exposições temporárias".

Questionado pela Lusa quanto à anunciada ampliação do espaço do Museu, em 2009, o responsável pelo serviço de comunicação do Museu, Gonçalves Neves, afirmou: “Não há desenvolvimentos para um futuro breve”.

O Museu recebe, anualmente, mais de 145.000 visitantes, sendo o segundo mais visitado do país (depois do Museu dos Coches), o que é justificado pela colecção exposta e por estar instalado "num espaço nobre", no Mosteiro dos Jerónimos, classificado pela Unesco, como património da humanidade.

“A nossa temática - o passado marítimo português -, como a temos exposta, é o principal motivo da procura dos turistas, bem como o facto de o Mosteiro estar classificado”, disse Gonçalves Neves.

O Museu ocupa uma área total de cerca de 50 mil metros quadrados, dedicando 16.050 metros quadrados à exposição permanente. O espólio é constituído por mais de 20.000 peças museológicas, estando expostas apenas seis mil.

“O Museu de Marinha pretende apresentar os mais variados aspectos e relações que nós portugueses tivemos com o mar, ou seja, não apenas a história dos Descobrimentos, não apenas a da marinha de guerra portuguesa, mas das várias marinhas e das várias actividades que fomos tendo ao longo da nossa história - a marinha de pesca, a mercante, as embarcações de recreio, de tráfego fluvial”, explicou o militar.

Para Gonçalves Neves “é importante que esta tradição, este passado, esta herança, sejam apresentados e sirva de motivação para o futuro”.

O Museu inclui um centro de documentação com 14.500 obras, um arquivo de imagem, que reúne, aproximadamente, 120 mil imagens, e um arquivo de desenhos e planos com mais de 1.500 documentos de navios portugueses antigos.

Gonçalves Neves recordou que o Museu foi “inicialmente criado para ser instalado na Escola Naval, salvaguardando os documentos e testemunhos do passado marítimo, e inspirar os cadetes".

O Museu esteve instalado no Palácio das Laranjeiras, em Lisboa, de 1949 até 1962, ano em que abriu portas na ala poente do Mosteiro dos Jerónimos, junto da qual se construiu o Pavilhão das Galeotas, para albergar as embarcações reais, como o bergantim, mandado construir em 1780, cuja última vez que navegou foi em 1957, por ocasião da visita oficial da Rainha Isabel II de Inglaterra a Portugal.

"Este pavilhão, construído em finais da década de 1950, é o primeiro edifício construído em Portugal de raiz, para albergar colecções museológicas”, salientou o militar.

As celebrações, na segunda-feira, começam às 16:00, com um concerto pela Banda da Armada, dirigida pelo 1.º tenente músico Delmar Gonçalves, na praça do Museu, seguindo-se, às 17:40, uma cerimónia solene, que incluirá a imposição da Medalha Naval de Vasco da Gama ao Museu de Marinha.

Esta medalha, explicou Gonçalves Neves, distingue personalidades e entidades que se tenham evidenciado na salvaguarda da vida humana no mar e que se tenham promovido a Marinha e o passado marítimo português.

Às 18:15, é inaugurada a exposição temporária “Museu de Marinha–150 anos”, que mostra como esta instituição "evoluiu e se adaptou ao longo dos tempos".

O Museu de Marinha, a Biblioteca Central de Marinha, a Academia de Marinha, o Planetário Calouste Gulbenkian, o Aquário Vasco da Gama, a Revista da Armada e a Banda da Armada são órgãos de natureza cultural da Marinha Portuguesa. (Jornal I)

19 de julho de 2013

Estação de Radar Nº3 assinala o seu 59º Aniversário

A Estação de Radar Nº3 (ER3) - Montejunto, comemorou no dia 19 de Julho o seu 59º Aniversário. O dia da unidade ficou marcado por uma cerimónia militar presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General José Pinheiro, e contou com a presença de altas patentes militares e de entidades civis da região.

Para além da cerimónia militar, na qual o Comandante da ER3, Capitão Fernando Santos, proferiu uma alocução e foram impostas condecorações, as entidades presentes assistiram a uma breve apresentação sobre a ER3, suas capacidades e missões, após a qual se seguiu uma visita de trabalho pelas instalações.

A ER3 faz parte do Sistema de Comando e Controlo Aéreo de Portugal assegurando a vigilância do espaço aéreo da sua área de responsabilidade.(FAP)

Força Aérea e Marinha com "espírito Blade", em treinos conjuntos de helicóptero

O helicóptero é enorme, impõe respeito mesmo parado e as primeiras instruções aos jornalistas são claras: "Vocês não repetem este atraso de 40 segundos. Fazem o que eu disser, quando eu disser, ou ficam em terra e não voltam a voar".

Na pista, liga-se o motor do EH-101 Merlin, o ar que daí se liberta quase queima a pele e só os civis parecem notar o excesso de temperatura, já que, em fila para entrar nesse "autocarro", há 15 homens tranquilos do Destacamento de Operações Especiais da Marinha Portuguesa - cada um deles com 10 a 20 quilos de equipamento às costas, como se nada fosse.

Camuflados na sombra proporcionada pela mata da Base de Manobra N.º 1 de Maceda, outros militares esperam a sua vez para entrar na aeronave que os leigos só conhecem dos filmes de guerra. E é então que, às 15:00 exactas, começa mais um dos rigorosos treinos do Hot Blade 2013, o exercício multinacional de helicópteros que, organizado pela Força Aérea Portuguesa, recebe em Ovar, até 31 de Julho, cerca de 3300 militares de várias forças armadas da Europa.

No interior do EH-101  já no ar, fala-se sobretudo por gestos. As operações são dirigidas por quatro elementos da Força Aérea e esses comunicam entre si através do sistema áudio instalado nos capacetes, mas, para todos os outros passageiros, a conversa faz-se com gestos de mão e indicações de dedos.

Quando o helicóptero para a 15 metros de altitude sobre o asfalto da pista de aviação, dá-se a primeira ordem silenciosa: um a um, os militares soltam os cintos de segurança, descem das cadeiras para o chão e, aí sentados, arrastam-se até à porta lateral do EH-101, ficando com as pernas a baloiçar do lado de fora.

Depois os mesmos homens agarram-se a uma corda presa à nave, recorrem ao que o capitão Teixeira já definira no briefing como a técnica de Fast Roping e descem pelas suas mãos até ao solo, perante quatro helicópteros Agusta A109 que, no ar, esperam em fila por passagem - porque "não é por um helicóptero poder levantar a direito, para cima, que não segue as regras da estrada", brinca um militar.

Pela porta sempre aberta do EH-101 passa a circular um ar mais fresco, o que revela a mudança de trajecto rumo ao mar alto. A paisagem faz-se apenas de céu e água, e, quando o helicóptero se inclina lateralmente para virar de direcção, a porta fica uns momentos a pairar de frente sobre a superfície das ondas. A voar de lado, o que se vê pela abertura é uma parede de água e bastaria soltar-se um cinto para se cair e bater contra ela. Os civis a bordo riem-se. O risco não impede que essa seja a melhor sensação de todo o voo e percebe-se nessa altura de que fala o tenente-coronel Carlos Lourenço, da Força Aérea, quando refere o "espírito Blade".

Daí a pouco, os militares voltam a sentar-se no chão e preparam-se para o segundo teste do exercício: o helicóptero fica suspenso num determinado local, pelo cockpit percebe-se que está a pairar sobre um navio e mais homens voltam a descer pela corda até uma plataforma oscilante, que lhes dará acesso ao NRP Bérrio.

"E vocês não saltam?", pergunta-se aos últimos passageiros do EH-101  "Ficamos para a parte pior", responde um deles. Refere-se à terceira descida de corda, no areal de Maceda, onde a força das hélices levanta a areia e a faz subir para o helicóptero, com impulso suficiente para atravessar roupa, picar na pele, ferir os olhos.

Quando se repara, os últimos homens da Marinha já se dissimularam entre a vegetação e os troncos caídos da floresta de Maceda, cada vez mais abatida sobre a praia por força da erosão. No helicóptero já só há jornalistas, piloto e co-piloto, e, ainda a controlar a porta aberta, o operador de sistemas e o recuperador salvador - que respondem com acenos a quem os segue da praia do Furadouro, uns 60 metros abaixo.

Regressa-se à Base pela linha da costa, num helicóptero grande, largo, comprido e quase vazio. Os jornalistas são então despachados para a pista, com a euforia de quem brincou aos heróis e a frustração de quem não saltou. Ao lado já há outra fila de militares equipados a rigor para embarcarem e repetirem o exercício. De costas muito direitas, continuam serenos como os primeiros. "Isto não é p'ra meninos", parecem dizer. (JN)

NRP ÁLVARES CABRAL COMPLETA 100 DIAS NA ÁREA DE OPERAÇÕES

No dia em que a Fragata Álvares Cabral completou 100 dias na Área de Operações, foram realizadas duas Friendly Approaches a Dhows que navegavam ao largo da costa da Somália.

Este tipo de acções têm como objectivo divulgar junto da comunidade local o contributo da Marinha Portuguesa e da União Europeia no apoio à segurança desta região, sendo também uma oportunidade para recolha de informação sobre actividades suspeitas de pirataria, ao mesmo que tempo que é reforçada a relação de confiança entre os militares da Força Naval da União Europeia (EU NAVFOR) e as embarcações regionais.

A Álvares Cabral iniciou a sua participação na Operação Atalanta no dia 6 de Abril e é actualmente o navio-almirante da EU NAVFOR.(EMGFA)

18 de julho de 2013

DIA DO FUZILEIRO EM CABUL

Os fuzileiros do 6º Contingente Nacional, em missão no Afeganistão, celebraram a 8 de Julho e em Cabul - capital afegã, o Dia do Fuzileiro.

Foram convidados várias entidades estrangeiras representantes de todos os Corpos de Fuzileiros presentes no Teatro de Operações, tendo acrescentado brio e significado à cerimónia.

Presidiu a este evento, O Coronel de Infantaria Paraquedista Carlos Beleza, em representação do Comandante do 6º Contingente Nacional, o Coronel de Cavalaria Paulo Geada.(EMGFA)

Força Aérea faz últimos testes a veículos aéreos não tripulados

Aparelhos existem há seis anos mas ainda não foram usados no terreno. Os responsáveis militares querem utilizá-los, por exemplo, na vigilância marítima.

A Força Aérea Portuguesa quer começar a fazer uso operacional dos veículos aéreos não tripulados que já tem ao seu dispor desde 2007.

No aeródromo de Portimão decorre o REP13, um exercício para avaliar em ambiente real as novas capacidades destes veículos autónomos.

Os aparelhos pesam 10 quilos e podem voar cinco horas seguidas. Neste momento, estão em fase final de testes e a Força Aérea quer começar a utilizá-los no âmbito da vigilância marítima.

“O primeiro grande objectivo foi testar este tipo de tecnologia no contexto da monitorização de derrames de hidrocarbonetos no mar; o segundo objectivo consistiu na vigilância dos corredores de navegação marítima e o terceiro objectivo é a vigilância da linha costeira, em colaboração com a Polícia Marítima”, explica o Tenente-coronel Morgado, engenheiro chefe do projecto.

As principais vantagens destes aparelhos são a eliminação do risco de perdas humanas e o seu baixo custo relativo.

Os aviões estão indicados para missões muito longas, que excedam a resistência física do piloto ou para operações em ambientes contaminados.(RR)

COMANDO DA BRIGADA DE INTERVENÇÃO AVALIADO PELA FEDERAÇÃO RUSSA

Em 03 Julho de 2013, uma comitiva de três militares da Federação Russa conduziu uma avaliação ao Comando da Brigada de Intervenção (BRIGINT), em Coimbra, no âmbito do Documento Viena 2011 (DV11).

A missão teve por objectivo confirmar a fidelidade da Troca Anual de Informação Militar a que Portugal se encontra obrigado, inserindo-se nas medidas para o fortalecimento da confiança e segurança previstas no DV11.

Dando cumprimento às disposições vertidas naquele documento, foi apresentado um brífingue sobre a Unidade à equipa de avaliação e proporcionada visita às instalações, viabilizado o contacto com os militares nas diferentes áreas de actividade da BRIGINT.

Portugal encontra-se obrigado a receber anualmente uma missão deste tipo pelo que, com a presente avaliação, a respectiva quota fica esgotada.

17 de julho de 2013

PITVANT participa no exercício REP13

A Força Aérea está a participar com quatro veículos aéreos não tripulados do projecto PITVANT - Projecto de Investigação e Tecnologia em Veículos Aéreos Não Tripulados - no exercício "Rapid Environmental Picture 2013" (REP13), que decorre nas zonas de Sesimbra, Setúbal e Portimão, até 19 de Julho.

No cenário que se desenrola ao largo de Portimão, elementos do Centro de Investigação da Academia da Força Aérea operam veículos autónomos aéreos que têm como objectivos: detecção e seguimento de uma mancha de hidrocarbonetos (simulada com utilização de pipocas); monitorização dos corredores marítimos e vigilância de actividades marítimas suspeitas junto à costa. As missões são efectuadas em colaboração com meios navais da Marinha, através do embarque de uma equipa a bordo do NRP Cassiopeia.

Durante o exercício, é demonstrada a operação coordenada de veículos aéreos, submarinos e de superfície, tendo em vista a formação de redes de comunicação em situações em que não existe linha de vista, bem como o estabelecimento de comunicações entre um navio e um veículo submarino autónomo em imersão.

Os voos efectuados pela equipa PITVANT , neste exercício, constituem um passo significativo no sentido de se estudar a viabilidade relativamente à integração de sistemas UAV no dispositivo da FAP, que executa, entre outras, missões de Busca e Salvamento e de Vigilância Marítima e, simultaneamente, dar satisfação aos compromissos assumidos pela Força Aérea no âmbito do projecto PERSEUS - Protection of European borders and SEas through the intelligent Use of Surveillance, financiado pelo 7º Programa Quadro Comunitário de Apoio (FP7).

O REP13 é organizado pela Marinha em parceria com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e tem por objectivo a avaliação em ambiente real das novas capacidades proporcionadas pelos veículos autónomos - submarinos, de superfície e aéreos - bem como das tecnologias que lhe estão subjacentes, no âmbito de operações navais e aeronavais.

Portugueses são "suaves" com os espanhóis na questão das Selvagens



O proprietário da única casa privada nas Ilhas Selvagens, na Madeira, Francis Zino, defende que os portugueses estão a ser "um pouco suaves" com os espanhóis que fazem investidas, aéreas e marítimas, sob aquela reserva natural. "Eu penso que estamos a ser um pouco suaves com os espanhóis, mas essa é a minha opinião", disse à agência Lusa o médico e naturalista, numa alusão à pesca furtiva, às provas desportivas náuticas sem autorização do Parque Natural da Madeira e aos voos rasantes sobre a ilha por parte da força aérea espanhola.

Questionado se, nalgumas das suas estadas nas Ilhas Selvagens, testemunhou alguma daquelas situações, Francis Zino foi peremptório: "Não se trata de ficção".

"Os espanhóis ainda lá vão agora. O ano passado estavam lá em barcos de pesca e de recreio para fazerem pesca submarina na Selvagem Pequena e já ameaçaram os vigilantes da natureza que ali fazem guarda", contou, numa conversa a propósito da vista do Presidente da República, Cavaco Silva, à ilha.

Para este médico, "a grande salvação [da reserva] neste momento, é que há uma microalga que produz uma neurotoxina chamada 'ciguatera', que provoca problemas a quem consome o peixe costeiro das Selvagens".

Na opinião de Francis Zino, "isso tem abrandado um pouco as investidas dos pescadores espanhóis".

O facto destas ilhas se encontrarem mais próximas do arquipélago das Canárias do que do da Madeira (165 quilómetros a norte das Canárias e a 250 quilómetros a sul da cidade do Funchal) tem provocado alguma discórdia entre Portugal e Espanha.

Uma série de registos factuais confirmam os mal-estares registados pontualmente entre os dois países. Em setembro de 1911, o Governo espanhol comunicou a Portugal que deliberara incorporar as Selvagens nas Canárias mas, em 1938, a Comissão Permanente de Direito Marítimo Internacional confirmou a soberania portuguesa.

Em 1972, ocorreu a apreensão nas ilhas de duas embarcações de pesca espanholas, três anos depois, espanhóis das Canárias hastearam a bandeira espanhola na Deserta Grande, em 1996 um helicóptero da Força Aérea espanhola aterrou na Selvagem Grande e, em 1997, foram registados voos rasantes de aviões militares espanhóis sobre a Reserva Natural.

A questão da classificação das Selvagens como "rochedos" ou como "ilhas" tem também marcado alguma tensão entre os dois países porque, segundo a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, enquanto "rochedo", o Estado tem direito a 12 milhas do mar territorial e a uma zona contígua até às 24 milhas e, enquanto "ilhas", dispõe do direito a uma Zona Económica Exclusiva que pode ir até às 200 milhas.

Esta definição ganha importância por estarem em curso, até 2016, os estudos da Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental.

As Selvagens, descobertas oficialmente no século XV (1438) pelo navegador Diogo Gomes, são um conjunto de ilhas portuguesas integrantes do arquipélago da Madeira. Constituído pela Selvagem Grande, Selvagem Pequena, Ilhéu de Fora e ilhéus adjacentes, as Selvagens cobrem uma área de 9.455 hectares e são consideradas um "santuário" de nidificação de aves marinhas em particular da cagarra, calcamar, alma-negra e roque-de-castro.(DN.Madeira)

16 de julho de 2013

VISITA DO COMANDANTE DE OPERAÇÕES TERRESTRES DO EXÉRCITO BRASILEIRO AO EXÉRCITO PORTUGUÊS

O Comandante de Operações Terrestres (COTER) do Exército Brasileiro, General de Exército João Carlos Vivela Morgero, visita o Exército Português no período entre 10 e 15 de Julho de 2013.

No passado dia 11 de Julho, o General COTER foi recebido no Estado-Maior do Exército (EME) por S.Exª o General Chefe do Estado-Maior do Exército, General Artur Pina Monteiro.

No âmbito da referida visita ao EME, decorreu também a condecoração do Adido do Exército e Aeronáutica do Brasil que recentemente cessou funções, Coronel Aviador Roberto Ferreira Pitrez, com a Medalha de D. Afonso Henriques – I Classe, e a apresentação de cumprimentos do novo titular do cargo, Coronel de Infantaria Cláudio Tavares Casali.(Exército)

13 de julho de 2013

Projectos portugueses impressionaram ministro da defesa angolano

O ministro da Defesa Nacional angolano, Cândido Van-Dúnem, afirmou que Angola ficou impressionada com os três projectos de cooperação apresentados por Portugal no sector da Defesa.

Os três projectos propostos por Portugal são a construção conjunta de navios de guerra, transferência de tecnologia e criação de um centro de excelência de formação de pilotos, que foram classificados pelo ministro angolano como "interessantes".

O governante angolano falava à imprensa no final da cerimónia de assinatura de quatro documentos de âmbito técnico-militar com Angola, que marcaram o último ponto da visita de trabalho de três dias que o seu homólogo português, José Pedro Aguiar-Branco, que termina hoje.

São estes o Protocolo de Cooperação na área da Inspecção Geral de Defesa Nacional, o Memorando de Entendimento na área da Saúde Militar, o Acordo Técnico Bilateral no domínio da Prestação de Apoio Hospitalar e o Protocolo de Usufruto do Hotel Império, em Luanda, enquanto residência dos assessores militares portugueses estacionados em Angola.

Depois de classificar a visita de José Pedro Aguiar-Branco como "exitosa", Cândido Van-Dúnem disse estar "à vontade" para considerar que "valeram a pena os esforços" para a organização e realização da deslocação.

Relativamente aos três projectos de cooperação ligados à indústria de Defesa, o governante angolano considerou a apresentação feita pela delegação da "holding" da empresa pública de defesa de Portugal (EMPORDEF) como "muito profissional e competente".

"Fizeram-no com o sentido de nos dar a possibilidade de perceber aquilo que era uma capacidade de Portugal e podermos nós, responsáveis angolanos, perceber em que contexto é que estas capacidades de Portugal podem ser absorvidas por Angola. Estamos a falar de projectos interessantes", frisou.

Sem se comprometer com prazos para dar uma resposta, Cândido Van-Dúnem acrescentou que Angola vai estudar as três propostas.

"Recebemos com muito bom grado estas propostas. Ali, aonde Portugal e a sua capacidade puderem fazer parte deste longo caminho que ainda vislumbramos, não tenho sombra de dúvidas que nós, com base na nossa cooperação estratégica, com base nos laços de irmandade e fundamentalmente culturais que nos unem, nós sempre teremos bem presentes as propostas vindas de Portugal", vincou.

A língua que Portugal e Angola partilham constitui ainda uma mais-valia na escolha que as autoridades angolanas vierem a fazer.

A língua portuguesa "sai ganhando em relação a outros parceiros", disse o ministro angolano.

Para Cândido Van-Dúnem, a "fase do contentor" já pertence ao passado.

"Compete a Portugal estar preparado para que quando Angola se decida em preferir este ou aquele projecto, esteja em condições de nos convencer, no bom sentido, para que a proposta portuguesa seja de facto uma proposta estruturante e uma proposta que seja para trazer desenvolvimento a Angola", manifestou.

José Pedro Aguiar-Branco destacou a criação de mais vagas para formandos angolanos frequentarem estabelecimentos de ensino militar em Portugal e o memorando de entendimento assinado na área da Saúde Militar.

"Este encontro produziu resultados muito concretos. O que significa que a cooperação está a passar por um excelente momento", destacou.

O ministro português manifestou-se ainda esperançado no efeito multiplicador dos projetos apresentados na indústria de Defesa.

"Tenho esperança que depois possam também ser traduzidos noutros projetos através da participação de empresas portuguesas na próxima Feira da Indústria de D, a ocorrer em novembro (em Luanda) e para a qual já está assegurada a participação de mais de uma dezena de empresas portuguesas", concluiu.

Lusa/SOL

Único patrulha operacional será atribuído em breve à Madeira

Dos três patrulhas da classe "Cacine" construídos há 40 anos e ainda ao serviço da Marinha portuguesa apenas um está operacional e será atribuído à Zona Marítima da Madeira, indicou hoje à Lusa fonte da Armada.

Segundo a fonte, o NRP (Navio da República Portuguesa) "Cacine", que deu nome à classe e cuja construção data de 1969, é o único destes patrulhas que está operacional, depois de uma reparação concluída a 13 de Setembro de 2012.

"Vai brevemente ser atribuído à Zona Marítima da Madeira", disse a fonte.

Já o NRP "Cuanza", ao serviço desde 1970, encontra-se em intervenção desde 14 de Janeiro, "estando previsto concluir o período de reparações no final do mês de Julho". Está inoperacional desde Setembro de 2012, precisou a Marinha.

Construídos nos Estaleiros Navais do Mondego, na Figueira da Foz, estes navios, de 44 metros de comprimento, operam junto a zonas costeiras em missões de vigilância, patrulha e defesa, tendo uma guarnição de 33 marinheiros, entre oficiais, sargentos e praças, além de vário armamento.

O NRP "Zaire", o terceiro destes navios e ao serviço desde 1971, "vai iniciar, em breve, um período de reparações", conforme decisão do ministério da Defesa Nacional, que autorizou uma verba de quase 4 milhões de euros para a operação.

Num despacho publicado hoje em Diário da República, o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, reconhece que aquele navio necessita de realizar uma acção de manutenção, que inclui uma docagem e uma revisão intermédia para poder "manter a sua actividade operacional e as valências inerentes às suas capacidades".

É autorizada a celebração de um acordo pela Direcção de Navios da Marinha com o Arsenal do Alfeite para reparação do NRP "Zaire", o qual "não deverá exercer o preço máximo" de 3.997.500 euros.

Estes patrulhas asseguram missões como fiscalização da pesca, salvaguarda da vida humana no mar, controlo dos esquemas de separação de tráfego marítimo e da poluição, além de apoio às populações e a organismos civis.

A Marinha sublinha que a ausência destes meios tem sido "colmatável por recurso a empenhamento de outro tipo de unidades navais, mitigando-se, assim, os riscos, eventuais".

A substituição destes patrulhas por cinco novas lanchas de fiscalização costeira (LFC) - com opção por mais três - estava prevista no âmbito do contrato de reequipamento da Marinha, celebrado em 2004 entre o Ministério da Defesa e os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC).

Cada LFC deveria custar cerca de 20 milhões de euros, mas esse contrato, juntamente com a encomenda de mais seis navios de patrulha oceânica, foi revogado pelo actual Governo, em Setembro de 2012, devido à reprivatização dos ENVC.

Ainda segundo a Marinha, o dispositivo naval está a operar, actualmente, nas várias regiões marítimas (norte, centro, sul, Açores e Madeira), com lanchas de lanchas de fiscalização, corvetas, um navio de patrulha oceânico (construído em 2011 nos ENVC) e uma fragata, em diferentes regimes de prontidão. (DN)

12 de julho de 2013

Reparar navio patrulha ao serviço de Marinha desde 1971 vai custar quase 4 milhões

O NRP "Zaire" é um dos três daquela classe ainda ao serviço da Marinha portuguesa com mais de 40 anos de operação. Chegaram a estar todos inoperacionais em 2012

A reparação do navio patrulha "Zaire", ao serviço da Marinha portuguesa desde 1971, arranca este ano, no Arsenal do Alfeite, e deverá custar quase quatro milhões de euros, segundo um despacho do Ministério da Defesa Nacional publicado hoje.

Com 44 metros de comprimento, o NRP (Navio da República Portuguesa) "Zaire" é um dos dez navios patrulhas da classe Cacine construídos nos Estaleiros Navais do Mondego, na Figueira da Foz, e já leva quase 42 anos de serviço.

Estes navios operam junto a zonas costeiras em missões de vigilância, patrulha e defesa, tendo uma guarnição de 33 marinheiros, entre oficiais, sargentos e praças, além de vário armamento.

Num despacho publicado hoje em Diário da República, o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, reconhece que aquele navio necessita de realizar uma ação de manutenção, que inclui uma docagem e de uma revisão intermédia para poder "manter a sua atividade operacional e as valências inerentes às suas capacidades".

É também autorizada a celebração de um acordo pela Direcção de Navios da Marinha com o Arsenal do Alfeite para reparação do NRP "Zaire", o qual "não deverá exercer o preço máximo" de 3.997.500 euros. Este acordo deverá vigorar após aprovação do Tribunal de Contas, durante os anos de 2013 e 2014, lê-se no mesmo despacho.

O NRP "Zaire" é um dos três daquela classe ainda ao serviço da Marinha portuguesa com mais de 40 anos de operação. Chegaram a estar todos inoperacionais em 2012.

A substituição destes navios por cinco novas lanchas de fiscalização costeira (LFC) - com opção por mais três - estava prevista no âmbito do contrato de reequipamento celebrado em 2004 entre o Ministério da Defesa e os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC).

Cada LFC deveria custar cerca de 20 milhões de euros, mas esse contrato, juntamente com a encomenda de mais seis navios de patrulha oceânica, foi revogado pelo actual Governo, em Setembro de 2012, devido à reprivatização dos ENVC.

O despacho que autoriza a reparação profunda do NRP "Zaire" foi assinado pelo ministro da Defesa e nele recorda-se que a Marinha, para cumprimento das missões, opera diversas unidades navais que “devem apresentar os índices de disponibilidade operacional definidos no dispositivo naval de referência complementada com o grau de prontidão adequado à especificidade da missão a desempenhar, às prioridades e à política de manutenção definidas". (Jornal I)

HOT BLADE 2013

Portugal vai receber de 17 a 31 de Julho um exercício multinacional de helicópteros, denominado HOT BLADE 2013 (HB13), pertencente ao programa de treino de helicópteros da Agência Europeia de Defesa.

Este exercício, que está a ser planeado e conduzido pela Força Aérea Portuguesa, terá lugar no Aeródromo de Manobra Nº1, em Ovar, e contará com a participação de 6 Estados-Membros (Portugal, Alemanha, Áustria, Bélgica, Holanda e Reino Unido).

O HB13 tem como objectivo principal treinar, qualificar e aprontar as tripulações de helicópteros Europeias realizando missões em ambientes quentes, altos e poeirentos, simulando as condições exigentes e dinâmicas que as forças participantes muito possivelmente irão encontrar quando destacadas para um Teatro de Operações.

No exercício irão participar 36 aeronaves e 3500 militares.

O HB 13 terá uma página dedicada na Internet em www.emfa.pt/hotblade onde poderão ser consultadas todas as informações sobre este exercício.(FAP)

10 de julho de 2013

Berta Cabral visitou OGMA, Arsenal do Alfeite e ETI

Berta Cabral realizou uma visita de trabalho à OGMA, ao Arsenal do Alfeite e à ETI - Tecnologias de Informação, empresas do universo da EMPORDEF, a holding do Estado para as indústrias da defesa.

Na primeira etapa da ronda desta terça-feira, Berta Cabral deslocou-se a Alverca, onde está instalada a OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal, SA. A OGMA é uma empresa, quase centenária, que opera no mercado da aviação civil e militar, com competências na manutenção, reparação e revisão geral de aeronaves, motores, aviónica e acessórios. A actividade da OGMA inclui a fabricação e montagem de componentes e estruturas de aeronaves. A EMPORDEF detém um terço do capital da empresa, sendo o restante privado, detido predominantemente pela EMBRAER e pela EADS.

Já no Arsenal do Alfeite, SA, Berta Cabral inteirou-se da realidade desta sociedade anónima de capitais integralmente públicos. A Arsenal do Alfeite tem como missão a reparação e manutenção dos meios navais da Marinha Portuguesa, mas também de outras Marinhas da OTAN e de frotas comerciais, possuindo avançado “know-how” nas áreas da electrónica, da optrónica, do armamento, da mecânica e da eletrotecnia. A Arsenal do Alfeite possui capacidade de projecto de novas embarcações, modificações e conversões.

A última escala da primeira fase das visitas de trabalho da Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional às empresas participadas da EMPORDEF passou por Lazarim, onde opera a ETI – EMPORDEF, Tecnologias de Informação, SA. A ETI é especializada no fornecimento de produtos e serviços nas áreas de simulação, treino, sistemas de teste e suporte à manutenção. É a empresa de referência no fornecimento de soluções e serviços de simulação para a Força Aérea Portuguesa e aponta o mercado civil nacional e internacional como estratégico para o seu crescimento.(Defesa Nacional)

Aguiar-Branco promove indústrias de defesa em Angola

José Pedro Aguiar Branco iniciou hoje uma visita de trabalho a Angola, com o objectivo de promover as indústrias da defesa nacionais e reforçar das relações bilaterais entre os dois países.

A visita, feita a convite do seu homólogo angolano, Cândido Van-Dúnem, integra também na comitiva o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General Luís Araújo, e o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Saldanha Lopes.

O Ministro da Defesa Nacional participou hoje nas cerimónias oficiais do Dia da Marinha de Guerra de Angola, que se realizaram na cidade do Lobito.

Durante a tarde José Pedro Aguiar-Branco reuniu ainda com o seu homólogo angolano, para debater o aprofundamento do acordo de cooperação entre os dois países sobre a delimitação e demarcação dos espaços marítimos angolanos, bem como a avaliação do grau de implementação do acordo de cooperação no domínio da Defesa, entre outros.

A identificação de novas áreas de cooperação no sector das indústrias de defesa será outro dos temas desta visita do Ministro da Defesa Nacional, estando por isso acompanhado por uma delegação da EMPORDEF. (DN)

9 de julho de 2013

Ministro da Defesa Nacional realiza visita de trabalho a Angola

O Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, desloca-se a Angola, entre os dias 10 e 12 de Julho, para uma visita oficial de trabalho, a convite do ministro da Defesa angolano, no âmbito do reforço das relações bilaterais entre os dois países.

Acompanham o Ministro da Defesa Nacional nesta visita, o Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas, General Luis Evangelista Araújo e o Chefe de Estado-Maior da Armada, Almirante Saldanha Lopes, bem como uma delegação da EMPORDEF.

Com vista ao reforço das relações bilaterais entre Portugal e Angola, fazem parte da agenda de trabalho:

Avaliação do grau de implementação do Acordo de Cooperação, no domínio da Defesa.

Aprofundamento do Acordo de Cooperação, sobre a delimitação e demarcação dos espaços marítimos angolanos.

Assinatura de Protocolo de Entendimento sobre a Inspecção Geral de Defesa Nacional.

Assinatura de Protocolo de Entendimento sobre a Saúde Militar.

A identificação de novas áreas de cooperação no sector das Indústrias de defesa é outro dos temas que estará na agenda estando prevista a participação, em diversas reuniões, de uma delegação da EMPORDEF, holding das indústrias de defesa portuguesas.

A este propósito ficará ainda definida a presença de Portugal na I Feira das Indústrias de Defesa – Angola 2013 que se realiza, entre os dias 7 a 10 de Novembro, em Luanda.

Durante a visita, José Pedro Aguiar-Branco participará, ainda, nas Comemorações referentes ao aniversário da Marinha de Guerra Angolana.(DN)

8 de julho de 2013

Comunicado do Ministério de Defesa Nacional

Na sequência das notícias publicadas, nos últimos dias, sobre os Estaleiros Navais de Viana do Castelo, tendo por base declarações adulteradas de alguns intervenientes políticos, o Ministério da Defesa Nacional esclarece:

1. É totalmente falso que Portugal não tenha apresentado qualquer justificação relativamente os auxílios de Estado, no valor de 180 milhões de euros, concedidos aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, entre os anos de 2006 e 2011.

2. Esse facto é facilmente comprovável bastando consultar a resposta pública do comissário europeu da concorrência, Joaquín Almunia, em nome da Comissão Europeia a um pedido de esclarecimentos sobre esta matéria, no passado dia 19 de Junho:

a) Pergunta com pedido de resposta escrita à Comissão (link)

b) Resposta dada por Joaquín Almunia em nome da Comissão (link)

3. O Governo português apresentou as suas observações sobre o processo formal de investigação, atempadamente e como lhe competia a 12 de Março de 2013. A Comissão está presentemente a avaliar as observações e as informações adicionais apresentadas por Portugal. Nenhuma outra entidade apresentou qualquer observação nos prazos legalmente estabelecidos para o efeito, após publicação da decisão no Jornal Oficial da União Europeia.

4. O Ministério da Defesa Nacional esclarece ainda, que ao longo dos últimos meses foram realizadas:

- Três reuniões presenciais, em Bruxelas, com representantes do Governo português e da Direcção-Geral da Concorrência Europeia.
- Três reuniões, por conferência telefónica, entre membros do Governo português e Direcção-Geral da Concorrência Europeia.
- Dois contactos, diretos, entre um membro do Governo português e o comissário europeu da concorrência, Joaquín Almunia.
- Inúmeras interações, entre o Governo português e a Direcção-Geral da Concorrência Europeia para esclarecimentos adicionais que, entretanto, foram sendo solicitados.

5. O Ministério da Defesa Nacional reafirma, ainda, que continuará a trabalhar para concluir com sucesso, desejavelmente até Outubro, o processo de subconcessão dos terrenos dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo. Uma solução, trabalhada em conjunto com a Comissão Europeia, que melhor salvaguarda o interesse dos contribuintes portugueses, a empregabilidade e a continuidade da actividade industrial na região.

Lisboa, 8 de Julho de 2013

Submarino português em missão da NATO no Mediterrâneo

Portugal vai participar com um submarino da Marinha na missão naval de segurança da NATO no Mar Mediterrâneo, entre 9 e 21 de Setembro, confirmou fonte do Estado-Maior General das Forças Armadas.

De acordo com fonte citada pela Agência Lusa, durante o período de participação na missão "Active Endeavour", o submarino português deverá estar sob a alçada do Comandante Supremo das Forças da Aliança Atlântica na Europa (SACEUR, em inglês).

No verão do ano passado, o submarino "Arpão" participou durante três meses, e pela primeira vez, na missão da Força Naval Permanente da NATO na zona do Mediterrâneo.(JN)

7 de julho de 2013

MARINHA TESTA NOVAS SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS NA ÁREA DA ROBÓTICA


O exercício, promovido pela Marinha através do seu Centro de Investigação Naval (CINAV), conta com a participação do INESC-TEC, através do qual estão presentes investigadores da Faculdade de Engenharia do Porto (FEUP) e do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), da Universidade do Algarve, e da empresa portuguesa MarSensing, num total de mais de 30 investigadores.

O exercício apoia alguns dos projectos de investigação em que o CINAV está envolvido, como o projecto ICARUS (para desenvolver tecnologia robótica para busca e salvamento), e o projecto Robonoise (para monitorizar ruído subaquático ambiente na costa portuguesa), bem como para dar uma oportunidade às instituições que colaboram com a Investigação da Marinha para testarem novos desenvolvimentos e recolher dados para trabalho futuro.

Entre os sistemas que estão a ser testados, nos 3 dias do exercício, estão 4 pequenos veículos autónomos de superfície com propulsão eléctrica, dois veleiros autónomos (um deles já premiado em competições robóticas internacionais), um glider subaquático, veículos submarinos, sistemas de recolha automática de dados, sistemas de comunicações de dados em meio subaquático, e sistemas de comunicações WiFi para controlo de veículos autónomos.

Os testes e experiências científicas são apoiadas na Marinha pelo CINAV, pelo navio de desembarque NRP Bacamarte, pelo Destacamento de Mergulhadores Sapadores Nº3 (especializado em veículos autónomos), pela Esquadrilha de Helicópteros da Marinha, e pela Capitania de Setúbal.

Este exercício, à semelhança de outros que a Marinha organiza regularmente, insere-se na política de abertura ao exterior da Marinha que, para garantir o uso do Mar por Portugal, assumindo-se como parceira no desenvolvimento económico, científico, e cultural.

De salientar que Portugal é já reconhecido internacionalmente nas áreas da investigação científica no Mar, expresso pelo o número significativo de alunos estrangeiros em pós-graduações (no REX 13 participam três alunos estrangeiros a estudarem em universidades portuguesas), e pela existência de várias empresas nacionais a comercializarem produtos nesta área, uma das quais participa neste exercício.(Marinha)

6 de julho de 2013

CTCFA comemora o seu 27º aniversário

No passado dia 4 de Julho foi assinalado no Aeródromo de Manobra Nº1, em Ovar, o 27º aniversário do Centro de Treino Cinotécnico da Força Aérea.

Nesta ocasião foi realizado o encerramento do Curso de Cães de Guarda, que qualificou seis novos Treinadores Tratadores de Cães Militares nesta vertente, e do Curso de Treinador Tratador de Cães de Detecção de Droga que qualificou, pela primeira vez, um guarda prisional.

O CTCFA, responsável pela formação e proficiência do efectivo cinotécnico da Força Aérea, afirma-se desta forma e uma vez mais como um centro de excelência na formação de equipas cinotécnicas.(FAP)

5 de julho de 2013

Conselho de Defesa aprova envio de três militares e avião para missão da ONU no Mali

O Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN) deu hoje parecer favorável a uma proposta do Governo para enviar três militares e uma aeronave de transporte para participarem durante três meses na missão das Nações Unidas no Mali.

"O CSDN deu parecer favorável a uma proposta do Governo para que, no âmbito de uma missão de estabilização das Nações Unidas, na República do Mali, três militares prestem serviço do Estado-Maior da Força Internacional e uma aeronave de transporte, com a respectiva tripulação e pessoal de apoio", pode ler-se na nota distribuída aos jornalistas.

O CSDN, órgão consultivo do Presidente da República para assuntos relacionados com as Forças Armadas, esteve hoje reunido durante cerca de cinquenta minutos no Palácio de Belém.

No encontro foi ainda analisada "a situação das forças destacadas e as perspectivas de evolução nos países em que se encontram empenhadas".(Público)

4 de julho de 2013

II Curso de Formação de Formadores dos Cursos de Voluntários da Defesa a ministrar pelo IDN

O Instituto da Defesa Nacional (IDN) vai realizar o II Curso de Formação de Formadores que tem como objectivo qualificar os auditores do curso para leccionarem a componente teórica dos "Cursos de Voluntários da Defesa" que serão ministrados, designadamente, aos “Cadetes do Mar” e aos “Cadetes do Exército” de Portugal, enquanto frequentam a sua formação inicial nas Unidades de Cadetes do Mar e do Exército, distribuídas pelo país.

Podem candidatar-se a este Curso, de Formação de Formadores, antigos auditores dos Cursos de Defesa Nacional e dos Cursos de Defesa para Jovens, ministrados no IDN, militares dos Quadros Permanentes das Forças Armadas e dirigentes da Associação de Escuteiros de Portugal (AEP) e do Conselho Nacional de Escutas (CNE), sem prejuízo de, mediante apreciação curricular, serem admitidos candidatos não inseridos nestes grupos. 

O Curso de Formação de Formadores realizar-se-á às sextas-feiras, das 14h00 às 18h30, a partir de 11 de Outubro até 13 de Dezembro de 2013, com duas sessões de duas horas. O Curso decorrerá, em simultâneo, nas instalações do Instituto da Defesa Nacional em Lisboa e no Porto (no Porto, através do sistema de videoconferência).

As candidaturas ao II Curso de Formação de Formadores dos “Cursos de Voluntários da Defesa” estarão abertas até 31 de Julho 2013. (IDN)

EUSEC RD CONGO - FIM DA PARTICIPAÇÃO NACIONAL

A União Europeia (UE) conduz uma Missão de Aconselhamento e Assistência em matéria de Reforma do Sector da Segurança (RSS) na RDC, designada «EUSEC RD Congo», a fim de apoiar as autoridades congolesas na criação de uma estrutura de defesa capaz de garantir a segurança dos congoleses, no respeito das normas democráticas, dos direitos humanos e do Estado de Direito, bem como dos princípios de transparência e de boa gestão dos assuntos públicos. O actual mandato expirará em 30 de Setembro de 2013.

Portugal participou na EUSEC RD CONGO, desde o seu início, com dois oficiais do Exército Português que prestaram assessoria às Forças Armadas da República Democrática do Congo (FARDC).

De Outubro de 2010 a Setembro de 2012, Portugal assumiu ainda a Chefia da Missão por um mandato de dois anos, tendo sido nomeado Chefe da mesma, o Major General Cameira Martins.

Após 8 anos de presença contínua na Missão, tendo sido um dos primeiros países europeus a estabelecê-la no terreno, conjuntamente com a Bélgica, a França e o Reino Unido, Portugal terminou a sua participação em 01 de Maio de 2013.

A saída de Portugal da Missão ficou assinalada pela cerimónia de imposição da medalha da Politica Europeia de Segurança e Defesa EUSEC RD CONGO ao Coronel Carlos Martins e ao Tenente-Coronel José Reis, ambos do Exército Português, tendo contado com a presença do Embaixador de Portugal na República Democrática do Congo, João Perestrello.

No decurso desta cerimónia o Embaixador teceu alargados elogios ao trabalho realizado pela EUSEC em prol da Reforma do Sector da Segurança, e nomeadamente pelo trabalho realizado pelos militares portugueses que nela participaram.(EMGFA)

3 de julho de 2013

Presidente da República convoca Conselho Superior de Defesa para quinta-feira

O Presidente da República convocou para quinta-feira às 18:00 uma reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN), o seu órgão de consulta para assuntos relacionados com as Forças Armadas, refere uma nota da Presidência.

O CSDN é presidido pelo chefe de Estado, que é também Comandante Supremo das Forças Armadas, e reúne os principais responsáveis políticos e militares do país, incluindo o primeiro-ministro, vários ministros do Governo (Defesa, Negócios Estrangeiros, Finanças, Administração Interna e Economia) e os quatros chefes militares.

Os presidentes dos governos regionais, os representantes da República nas regiões autónomas, o presidente da comissão parlamentar de Defesa e dois deputados do PS e do PSD integram também este órgão do Presidente.(LUSA)

NRP ÁLVARES CABRAL VIGIA NAVIOS PIRATEADOS NA COSTA DA SOMÁLIA

O NRP Álvares Cabral mantém um olhar atento, monitorizando e vigiando a todo o momento os navios que se encontram pirateados na costa Este da Somália. O fenómeno da pirataria assume aqui a sua maior expressão, mostrando que por detrás de uma aparente calma ou redução de actividade, está sempre presente a ameaça de um inimigo astuto e paciente por uma oportunidade de ataque.

A Fragata Álvares Cabral é actualmente o navio-almirante da Força Naval da União Europeia (EU NAVFOR) na Operação Atalanta, em missão de combate à pirataria desde Dezembro de 2008. Tem uma guarnição de 188 militares portugueses, dos quais 21 são femininos, aos quais se juntam, enquanto navio-almirante, o Comandante da EU NAVFOR e o seu Estado-Maior multinacional, constituído por 22 militares portugueses e de mais 9 países da UE, assim como oficiais das Marinhas do Djibouti, do Brasil e de Moçambique.(EMGFA)

Livro de jornalista madeirense conta 35 anos de esquadra de salvamento da Força Aérea

"Para que outros vivam" é o título do livro da jornalista madeirense Cristina Costa e Silva que será apresentado na quinta-feira no Museu do Ar, em Sintra, assinalando os 35 anos do Esquadra 751 da Força Aérea.

"Este novo livro surge de um desafio que me foi feito quase em brincadeira pelo comandante da esquadra durante uma visita ao Montijo", disse a autora à agência Lusa.

Cristina Costa e Silva adiantou que o título do livro é o lema da Esquadra 751, que na "Força Aérea tem por principal missão a busca e salvamento terrestre ou marítimo".

"É a esquadra que vai mais longe com os helicópteros Merlin, vai buscar algumas vezes em situações de limite de operacionalidade pessoas em apuros e seguem o lema 'Para que outros vivam'", acrescentou.

Sobre o conteúdo do livro, a jornalista apontou que é composto por 35 histórias, cada uma contada entre duas a cinco páginas, que foram escolhidas pela esquadra.

Segundo a autora, este "não é um livro institucional" e a maioria das histórias contadas passou-se "nas ilhas, especialmente nos Açores, porque é onde a esquadra tem mais acção e trabalho", referindo que é neste arquipélago que ocorrem também "muitos acidentes com pesqueiros, porque o mar é traiçoeiro".

Cristina Costa e Silva mencionou, como exemplos, que uma das histórias está relacionada com um naufrágio no sul da Inglaterra e outra é sobre um salvamento no dia de Natal de 22 náufragos a uma milha de Viana do Castelo.

"Há histórias muito bonitas", disse, referindo também o caso de um salvamento de três passageiros de um iate entre a Madeira e as Canárias, um casal e uma criança de quatro anos.

A jornalista destacou como uma das suas preferidas a de um golfinho-asa: "Ele estava atolado no Sado e o helicóptero transportou-o perante o espanto dos pescadores ao verem um golfinho a voar".

Cristina Costa e Silva realçou que "todas as histórias acabam bem" e que até há relatos "com finais engraçados", como os nascimentos no ar. "Há uma história de uma grávida nos Açores que deu à luz gémeas no ar. Uma das meninas é natural da Graciosa e outra nasceu na Terceira", apontou.

A autora contou que neste tipo de situações se tornou 'moda' na Força Aérea "perguntar à mãe das crianças que nascem em pleno voo que naturalidade querem que as crianças tenham: da ilha onde saiu, do local onde vai chegar ou das coordenadas geográficas onde nasceu".

A jornalista afirmou que "a grande parte maioria das mães escolhe as coordenadas, o que faz com que as crianças tenham como naturalidade 36 graus Norte, 14 ou 15 Oeste".

A primeira edição do livro tem precisamente 751 exemplares.

Cristina Costa e Silva é jornalista do Jornal da Madeira e já publicou em 2008 um outro livro baseado no presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, intitulado "Madeira-Jardim há 30 anos".

2 de julho de 2013

DIA DOS COMANDOS E DO CENTRO DE TROPAS COMANDOS

No dia 29 de Junho de 2013, realizou-se no Centro de Tropas Comandos (CTC), no Quartel da Carregueira, a Cerimónia Militar Comemorativa do seu Dia Festivo.

Do programa oficial evidenciou-se a Cerimónia de Condecoração do Estandarte Nacional do CTC com a Ordem Militar de Cristo, o descerrar da Placa da Parada com o nome do Major-General “Comando” Jaime Neves, em sua homenagem, e a imposição das insígnias “Comando” aos militares que terminaram o 121º Curso de Comandos.

Estiveram presentes neste dia festivo, diversas entidades civis e militares, que muito dignificaram o evento, destacando-se Sua Excelência o General Chefe do Estado-Maior do Exército, General Artur Pina Monteiro, que presidiu ao mesmo.(Exército)

CERIMÓNIA DE TOMADA DE POSSE DO DIRETOR DO IESM

A cerimónia da tomada de posse do novo Director, Tenente-General Rui Manuel Xavier Fernandes Matias, teve lugar no Instituto de Estudos Superiores Militares (IESM), na passada sexta-feira, 28 de Junho.

O evento, presidido pelo Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General Luís Esteves Araújo, contou com a presença de várias individualidades civis e militares.

A cerimónia terminou com a apresentação de cumprimentos ao Director empossado, por parte dos Subdirectores, dos Coordenadores das Áreas de Ensino, do Chefe do Gabinete, do Chefe dos Serviços de Apoio, do Chefe do Gabinete de Planeamento e Programação, do Corpo Docente, e de uma representação de Sargentos, Praças e funcionários civis do Instituto.(EMGFA)

1 de julho de 2013

Voluntariado da Cruz Vermelha Portuguesa valorizado por Berta Cabral

A Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional destacou, esta quinta-feira, o “valor do voluntariado e do que ele representa em termos de humanismo e de dádiva”, acrescentando que, naturalmente, “as pessoas têm de sentir que é pessoalmente gratificante participar” em projectos como o da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP).

Berta Cabral acabava de fazer uma visita ao Hospital, ao Lar Militar e à sede nacional desta “instituição de referência” e dirigia-se ao presidente Luís Barbosa e a outros altos responsáveis da CVP para realçar ser “mérito das pessoas e não das infraestruturas” a excelência alcançada em algumas actividades, como é exemplo a unidade hospitalar, em Benfica.

A visita começou precisamente pelo Hospital da Cruz Vermelha, onde os administradores Teresa Cota Dias e Borges Castro e o director clínico Manuel Pedro Magalhães apresentaram as instalações com alguma tecnologia de ponta e explicaram o funcionamento pioneiro do hospital, numa lógica organizativa por áreas de intervenção, que tem permitido índices de produtividade por cirurgião muito acima dos alcançados nas restantes unidades de saúde do país, organizadas por especialidades médicas.

O Lar Militar é uma unidade em processo de remodelação que estará disponível para auxiliar a reabilitação física e também sócio-profissional, indo além da missão inicial de se dedicar apenas aos deficientes das Forças Armadas. Inclui uma oficina de próteses e um serviço de apoio à adaptação das residências habituais dos utentes às suas novas necessidades.

Na sede nacional da CVP, no Palácio Conde de Óbidos, também em Lisboa, a Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional recebeu informação detalhada sobre o funcionamento da Coordenação Nacional para a Emergência, incluindo o apoio prestado à Linha Nacional de Emergência Social – Linha 144, uma resposta imediata e permanente a situações de violência doméstica, menores em perigo, ausência/perda de autonomia, desalojamento, mendicidade e sem abrigo. Berta Cabral acompanhou durante alguns instantes a acção do serviço inovador de Teleassistência.

A Cruz Vermelha Portuguesa é uma instituição humanitária de utilidade pública com 148 anos, que existe para defender a paz, garantir o respeito pela dignidade da pessoa humana, menorizar os efeitos da guerra e promover a vida e a saúde. Pertence ao Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho e está em cerca de 180 países.(DN)

DIA MUNDIAL DAS BIBLIOTECAS

Mostra Bibliográfica na Biblioteca Central de Marinha no âmbito do Dia Mundial das Bibliotecas.

Dia da Força Aérea Portuguesa

A 1 de Julho de 1952, a Força Aérea Portuguesa passa a ser um ramo independente.

Cortes degradam capacidade de resposta da Força Aérea

Os cortes estão a degradar a capacidade de resposta da Força Aérea (FA), disse hoje em Leiria o Chefe de Estado-Maior daquele ramo das Forças Armadas, que pediu a uma intervenção urgente do ministro da Defesa Nacional, Aguiar-Branco.

"Face à evolução dos orçamentos atribuídos desde 2010 temos vindo a reduzir significativamente as horas de voo efectuadas, cerca de 36% em dois anos, a prontidão das aeronaves, acções de formação e qualificação e a manutenção das infraestruturas", sublinhou José Pinheiro durante uma cerimónia militar que assinalou o 61º aniversário da FA.

"Desta realidade resulta uma degradação da resposta do ramo que temos conseguido mitigar, mas que limita as opções possíveis para manter o nível de empenho e proporcionar a necessária experiência de voo aos mais novos de modo a alimentar as esquadras de voo e a regenerar o potencial humano", concluiu o general.

O responsável máximo da FA adiantou que "no que respeita às aeronaves, a paragem motivada pela incapacidade financeira para suportar acções de manutenção obrigatórias, implica menor disponibilidade de meios que, em algumas frotas, pode já num prazo relativamente curto afectar a capacidade do ramo".

Razão pela qual, acrescentou, "urge, portanto, senhor ministro, encontrar soluções que permitam minorar esta limitação".

Por outro lado, salientou ainda, "também a redução das horas de voo, fruto dos imperativos orçamentais, obrigou à retirada de voo de alguns pilotos e ao atraso e mesmo paragem da qualificação de outros" operacionais.

Uma situação que, "a manter-se, dificultará a possibilidade da FA manter a prazo a regeneração das tripulações, característica essencial do ramo, situação agravada pela permanente concorrência do mercado aeronáutico civil e para a qual poderemos não ter capacidade imposta", frisou o Chefe de Estado-Maior da Força Aérea.

A Força Aérea Portuguesa, que foi constituída como ramo independente das Forças Armadas a 01 de Julho de 1952, está a assinalar o seu aniversário desde sexta-feira com diversas actividades em Leiria, exposições temáticas e de fotografia, uma cerimónia militar e dois concertos pela Banda de Música da Força Aérea. (RTP)