3 de abril de 2014

GNR surpreendida por já não participar em missão na República Centro-Africana

De acordo com o Diário de Notícias, a participação portuguesa ficará limitada ao envio de 47 militares da Força Aérea e um C-130. Uma decisão do Governo que surpreendeu a GNR.

Para além de várias semanas de treino militar, já estava também nomeado um oficial da GNR, o capitão João Martinho, para chefiar a companhia internacional destacada para a capital da República Centro-Africana.

Uma fonte citada pelo DN afirma que a disponibilidade para a GNR integrar a força internacional foi transmitida por um representante do Governo e que só depois disso foi dada ordem para que se iniciassem os treinos.

A mesma fonte admite que não existia uma decisão formal mas acrescenta que em reuniões ao mais alto nível foi dado como assente que a missão avançaria.

Uma fonte oficial do gabinete do primeiro-ministro diz ao DN que a GNR nunca esteve para ir. A Força Aérea já teria conhecimento da missão há mais de dois meses e de imediato arrancou com os preparativos.

Segundo o DN, a permanência de 27 militares da guarda durante seis meses na República Centro-Africana custaria um milhão de euros. O envio da Força Aérea, que ficará estacionada durante um mês e meio no Gabão, custará dois milhões e meio de euros.

O envio dos 47 militares da Força Aérea foi aprovado pelo Conselho Superior de Defesa Nacional, um órgão presidido por Cavaco Silva, na semana passada.

A GNR, contactada esta manhã pela TSF, confirma que a informação de que a missão na República Centro-Africana fica sem efeito chegou ontem e que os treinos dos militares da guarda já foram cancelados.(TSF)

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