14 de novembro de 2014

Ministro da Defesa Nacional preside ao encerramento do exercício Ciber Perseu 2014

O ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco presidiu, ontem, ao encerramento do exercício Ciber Perseu 2014, no comando das Forças Terrestres, em Oeiras.

O major-general Arnaut Moreira, Director do exercício, fez uma apresentação detalhada tendo explicado que o Ciber Perseu é uma prática em que "o Exército disponibiliza ao País uma estrutura de Exercício a que se podem associar Instituições, Organizações e Empresas, que pretendam aproveitar esta oportunidade para treino interno e cooperativo”, tendo destacado o “entusiasmo crescente” dos participantes.

“Cada um treinou o que tinha que treinar nas suas áreas críticas; no final, o País saiu mais forte”, “as pessoas conheceram-se” e “este trabalho de interacção permitiu também associar cadeias de efeito dominó, que podem resultar num ataque no ciberespaço feito com uma dimensão apreciável”, referiu o general.

Pela primeira vez neste exercício, foi também integrada uma componente jurídica, para emitir pareceres e proporcionar um alinhamento jurídico, permitindo que as organizações participantes respondam de forma igual, através dos seus departamentos.

Antes do encerramento da sessão, o ministro da Defesa Nacional dirigiu algumas palavras aos presentes e saudou a “realização do exercício no modelo em que foi seguido porque esta interacção e cooperação permite duas coisas: uma capacidade de resposta mais eficaz e que haja um conhecimento mútuo e um desbravar de fronteiras, entre a dimensão militar e civil, o que é um valor acrescentado e ajuda a perceber melhor este dois mundos”.

José Pedro Aguiar-Branco relembrou ainda que a cibersegurança é uma “prioridade” estabelecida pelo novo Conceito Estratégico de Defesa Nacional.

O Ciber Perseu 2014 incorporou a experiência adquirida pelo Exército, no âmbito dos exercícios multinacionais da NATO, envolveu elementos da Estrutura de Comando, da Estrutura Base e elementos da Componente Operacional do Sistema de Forças do Exército. Relativamente à componente civil participaram empresas como a EDP, a REN, o BANIF e Instituições como a Universidade do Minho, entre outros.(DN)

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