3 de dezembro de 2014

Capacidade das tropas portuguesas contribui para "êxito da missão" no Kosovo

Num curto discurso antes de almoçar com o contingente que está ao serviço da missão da KFOR, em Pristina, capital do Kosovo, Aguiar-Branco enalteceu a "competência técnica e profissional dos militares portugueses", mas principalmente "o factor humano".

O governante disse que "a capacidade de fazer pontes" dos militares portugueses é particularmente importante face ao "contexto de grande diferenciação étnica" desta missão nos Balcãs.

"Este referencial no militar português é um activo estratégico reconhecido em todo o lado (...) É para mim um orgulho constatar esta marca distintiva em todos os fóruns em que participo", afirmou José Pedro Aguiar-Branco, naquela que é a sua terceira visita a militares destacados no Kosovo.

Desejando um Feliz Natal ao batalhão de Pára-quedistas portugueses aquartelados no campo de "Slim Lines", o ministro da Defesa procurou passar uma mensagem de esperança.

"Tudo o que estamos a fazer na Defesa Nacional tem sido feito em consenso e acção partilhada com as chefias militares, podem estar confiantes", disse, apontando como objectivos da tutela o aumento da capacidade operacional e a afirmação da condição militar.

Imediatamente antes, também o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), general Pina Monteiro, afirmou que a missão no Kosovo "continua a ser importante para Portugal" e elogiou os "pergaminhos de há muitos anos" dos Pára-quedistas portugueses em missões deste género.

Perante o contingente português, Artur Pina Monteiro afirmou que o ano de 2015 "não traz nuvens negras, mas esperança" para as Forças Armadas.

Portugal tem actualmente 188 militares na missão da NATO no Kosovo, partilhando actualmente as funções de reserva táctica com a Hungria. (NM)

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