13 de janeiro de 2015

Fragata "Corte-Real" pára dois anos para reparação intermédia no Arsenal do Alfeite

Segundo um despacho publicado esta segunda-feira em "Diário da República", assinado pelo ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, o navio da Marinha Portuguesa "necessita de efectuar uma acção de manutenção que inclui a realização de uma docagem e uma revisão intermédia para manter a sua actividade operacional e as valências inerentes às suas capacidades".

Este processo de reparação da "Corte-Real", que está ao serviço da Armada desde 1991, deverá decorrer em 2015 e 2016, "pelo preço máximo de 12 milhões de euros".

Neste sentido, a Marinha e a Arsenal do Alfeite S.A. deverão celebrar um acordo de prestação de serviços de reparação e manutenção naval, que terá ainda de passar pelo crivo do Tribunal de Contas.

O porta-voz da Marinha, comandante Paulo Rodrigues Vicente, adiantou à agência Lusa que neste momento o ramo "aguarda uma resposta sobre orçamentos e disponibilidade" da Arsenal do Alfeite, empresa que vai assegurar "a totalidade da reparação".

Entre as principais missões já efectuadas pela "Corte-Real", um dos maiores navios da Marinha, estão as operações de evacuação na Guiné-Bissau, em 1998, ou as operações da NATO de combate ao terrorismo após o 11 de Setembro de 2001 ou contra a pirataria no Oceano Índico, em 2009 e 2012. (JN)

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