16 de fevereiro de 2015

A secretária de Estado da Defesa acusou militares de pararem no "tempo"

A secretária de Estado da Defesa acusou segunda-feira alguns militares de pararem "no tempo", recusando as críticas da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) às alterações aos regimes específicos de assistência na doença dos seus familiares. 

"É uma situação que se arrasta há muito tempo e que agora se encontra resolvida. Os militares pararam um pouco no tempo, eles ainda estão em 2005, gostariam que os subsistemas fossem gratuitos. Mas eles já não são gratuitos desde 2005, não é de agora", disse a secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional, Berta Cabral, em declarações à Lusa. Durante a manhã, a AOFA acusou o Governo de estar "em guerra" com os militares, lamentando que "para além do desconto de 3,5%" para os subsistemas ADM [Forças Armadas e GNR] e SAD [PSP], haja agora "mais um desconto suportado por um estranhíssimo algoritmo (3,5% sobre 79% da remuneração base do militar) que mais não é do que um expediente para extorquir uma fatia mais do já parco rendimento dos militares". 

O comunicado surge na sequência da aprovação na quinta-feira em Conselho de Ministro da possibilidade de "cônjuges ou unidos de facto dos beneficiários, titulares dos subsistemas ADM [Forças Armadas e GNR] e SAD [PSP]" se inscreverem "nesses mesmos subsistemas, mediante o pagamento de uma contribuição". (C.M)

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