30 de junho de 2015

CHEFE DO ESTADO-MAIOR-GENERAL DAS FORÇAS ARMADAS VISITA CONTINGENTE MILITAR PORTUGUÊS NA LITUÂNIA

O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), General Artur Pina Monteiro, encontra-se em visita à Lituânia, desde o dia 29 de Junho, a convite do seu homólogo lituano o Tenente-general Jonas Vytautas ŽUKAS.

No primeiro dia da visita, o General Pina Monteiro participou numa audiência com o Ministro da Defesa da Lituânia, Dr. Juozas OLEKAS, seguida de um encontro com o seu homólogo.

Hoje, dia 30 de Junho, após a realização de uma breve visita à Brigada lituana "Iron Wolf, o General Pina Monteiro teve oportunidade de visitar o contingente militar português, em Rukla.

Do programa da visita aos militares portugueses, salienta-se a apresentação ao General CEMGFA da força em formatura geral, seguida de uma visita às instalações e áreas de treino. A visita continuou com a apresentação uma situação táctica, tendo terminado com a assinatura do Livro de Honra do contingente nacional.

Portugal participa, de Abril a Julho de 2015, com um Esquadrão de Reconhecimento (ERec) do Regimento de Cavalaria 6 (Braga), da Brigada de Intervenção do Exército, no quadro das medidas de tranquilização da NATO no flanco Leste da sua área de responsabilidade, com a finalidade de contribuir para o reforço da presença de forças terrestres de nações aliadas, através da participação em exercícios e acções de treino multinacionais com forças de outros países da Aliança. (Emgfa)

Esquadra 552 – "Zangões" participam em simulacro de acidente marítimo

A Esquadra 552 – "Zangões" realizou uma missão de busca e salvamento no mar, no âmbito de um simulacro de acidente marítimo, dia 27 de Junho, na Praia do Cantinho em Esmoriz.

O exercício, onde esteve envolvido um helicóptero Alouette III, fez parte do conjunto de actividades do IV Open Day organizado pelos Bombeiros Voluntários de Esmoriz, que marca o início da época balnear para a associação humanitária. (FAP)

Ministro da Defesa Nacional visita Estação de Radar N.º2

O ministro da Defesa Nacional (MDN), José Pedro Aguiar-Branco, realizou uma visita de trabalho à Estação de Radar N.º2 (ER2), em Paços de Ferreira, no dia 29 de Junho de 2015.

A acompanhar o MDN na deslocação à Unidade da Força Aérea, estiveram o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General José Pinheiro, o Comandante Aéreo, Tenente-General Lopes da Silva, e o Comandante da ER2, Major Pedro Pimentel. (FAP)

Acordo Quadro de Cooperação Técnico-militar com Cabo Verde

O Acordo Quadro da Cooperação Técnico-militar assinado hoje a bordo do navio patrulha oceânico (NPO) "Figueira da Foz", atracado na Cidade da Praia, formaliza a colaboração de Portugal no apoio à formação e à assessoria nas estruturas superiores das Forças Armadas cabo-verdianas para o período de 2015/2017.

Em declarações aos jornalistas, o ministro da Defesa Nacional referiu que "a avaliação da importância que tem a dimensão marítima no combate às ameaças globais, como o terrorismo, pirataria e narcotráfico, merece uma especial atenção dos países e é importante estabelecer parcerias de defesa nessa área, que serão desenvolvidas no próximo programa quadro", acrescentou.

Até hoje, a cooperação portuguesa já formou 930 militares cabo-verdianos, referiu José Pedro Aguiar-Branco, salientando que este acordo quadro prevê a disponibilização de 150 mil euros anuais durante os três anos de vigência.

Já o ministro da Defesa cabo-verdiano, Rui Semedo referiu que o protocolo em questão aborda "ideias de continuidade (…), que surgem na sequência dos acordos anteriores e que assentam nas dimensões da assessoria das (…) estruturas superiores militares (…) e a formativa, pois o investimento na formação e qualificação dos militares das Forças Armadas (cabo-verdianas) é muito importante", concluiu.

Após a cerimónia de assinatura do acordo, o ministro da Defesa Nacional ofereceu, em nome de Portugal, dois botes de apoio aos Fuzileiros cabo-verdianos, facto que Rui Semedo comentou constituir de "grande importância" para o arquipélago considerando que a cooperação com Portugal tem sido muito importante nesse sentido. (Defesa)

Robotics EXercise 2015

No REX 15 são realizados testes e demonstrações de tecnologias usadas em robótica com o objectivo de recolher dados para a investigação científica nas áreas de interesse da Marinha.

Em simultâneo, irão também decorrer demonstrações da componente marítima do projecto Europeu ICARUS, denominado por ICARUS Sea Trials Lisbon 2015, que visa desenvolver tecnologia robótica para dar apoio em acções de busca e salvamento em caso de grandes catástrofes. Como parceiros deste projecto estão os investigadores do CINAV, e cerca de uma centena de elementos de universidades, centros de investigação e empresas, nacionais (INESC-TEC e ESRI) e estrangeiras, a destacar a Academia Militar Belga, que lidera o projecto, e a universidade ETH de Zurique, que é uma referência na área da robótica móvel.

No último dia do REX 15, realiza-se a demonstração final do projecto ICARUS num cenário de busca e salvamento marítimo, que irá apresentar a integração dos veículos autónomos não tripulados, desenvolvidos pelos parceiros do projecto, e as equipas humanas de busca e salvamento, num cenário simulado de crise. (MGP)

29 de junho de 2015

Cinco mil pessoas visitam Base Aérea N.º6

Cerca de cinco mil pessoas visitaram a Base Aérea N.º6 (BA6), no Montijo, durante o primeiro “Dia de Base Aberta” deste ano, a 28 de Junho.

Quem se deslocou à BA6 teve possibilidade de conhecer aeronaves como o C-130H, EH-101 Merlin, C-295M e Falcon 50, bem como de assistir a demonstrações da Secção Cinotécnica e da Secção de Assistência e Socorro.

Num ambiente descontraído e de muito convívio, houve ainda lugar para várias exposições temáticas, com destaque para as mostras a cargo das secções do Centro de Treino de Sobrevivência, das esquadras de voo e serviços presentes da Unidade e ainda da Esquadrilha de Helicópteros da Marinha. (FAP)

General David Richards "Militares portugueses foram heróis no Afeganistão"

Antigo chefe supremo das Forças Armadas britânicas, David Richards escreveu um livro em que tece rasgados elogios ao profissionalismo dos militares portugueses.

Numa autobiografia publicada recentemente no Reino Unido, o general David Richards - antigo chefe supremo das Forças Armadas britânicas - não poupa adjectivos nos elogios aos militares portugueses que operaram sob seu comando directo no Afeganistão. [Os portugueses foram] verdadeiros heróis, uma tropa excelente, corajosa e destemida, um exemplo a nível estratégico", lê-se no livro Taking Command publicado pela editora Headline.

Richards, de 63 anos, foi o comandante das forças da NATO no Afeganistão (Força Internacional de Assistência à Segurança, ISAF) em 2006 e 2007. Durante esse período, uma companhia de infantaria da Brigada de Reacção Rápida portuguesa esteve sob as ordens imediatas do general britânico. "Todos os generais em qualquer palco de guerra precisam de uma força de reserva, pronta para qualquer imprevisto. No início, a NATO não me deu ninguém. Até que por fim os bravos portugueses ofereceram esta companhia guarnecida por cerca de 150 comandos e para-quedistas", explicou David Richards em entrevista ao DN. (Fonte:DN)

DIA DOS COMANDOS E DO CENTRO DE TROPAS COMANDOS

28 de junho de 2015

Defesa Nacional conclui os trabalhos da reforma 2020

Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, o responsável pela pasta da Defesa Nacional referiu que, com os diplomas agora aprovados, "marca-se a conclusão dos trabalhos da reforma da Defesa Nacional, a chamada reforma 2020, feita em conjunto com as chefias militares, para os militares".

O objectivo desta reforma foi criar "um modelo sustentável para a Defesa Nacional, de forma a também aumentar a capacidade operacional das Forças Armadas", acrescentou José Pedro Aguiar-Branco.

Relativamente ao regime remuneratório o ministro da Defesa Nacional afirmou que o mesmo foi adaptado à "nova realidade resultante da reestruturação das Forças Armadas", com a criação de novos postos, sem "aumento dos encargos com o orçamento para pessoal".

No que respeita ao abono de despesas de representação dos militares, o governante adiantou que há "uma diminuição de 22 dos cargos que passam agora a estar, em relação aos anteriores, abonados com essas despesas de representação".

José Pedro Aguiar-Branco referiu ainda que "os decretos regulamentares dos ramos das Forças Armadas não eram revistos e actualizados desde 1994, ou seja, há mais de 20 anos" e assinalou que foi "pela primeira vez aprovado um decreto regulamentar do Estado-Maior-General das Forças Armadas". (Defesa)

27 de junho de 2015

DEMONSTRAÇÃO CINOTÉCNICA DO GRUPO DE POLICIA DO EXÉRCITO

No dia 21 de Junho, o Módulo Cinotécnico do Grupo de Polícia do Exército do Regimento de Lanceiros Nº2, executou uma demonstração de capacidades por ocasião da “Cãominhada Solidária” da Câmara Municipal de Lisboa, no anfiteatro Keil do Amaral (Parque Florestal de Monsanto), num dia dedicado ao melhor amigo do homem e a todos os que têm o privilégio de ter a sua amizade.

A demonstração teve como objectivo dar a conhecer o trabalho desenvolvido diariamente pelos Operadores Cinotécnicos da Polícia do Exército.

Numa primeira fase foi demonstrado o trabalho de um canídeo de detecção de estupefacientes, fazendo referência às buscas cinotécnicas que todos os dias são feitas às diferentes Unidades, Estabelecimento e Orgãos do Exército Português.

Num outro cenário, foi simulada a abordagem a uma viatura e individuo já referenciados, empregando um canídeo de uso da força para fazer face à ameaça. Existindo a suspeita de que na viatura estariam explosivos, foi empregue um canídeo de detecção de explosivos que confirmou a presença dos mesmos. (Exército)

26 de junho de 2015

As bandeiras do fim do Império

Quarenta anos depois, o Expresso foi à procura das últimas bandeiras de Portugal a serem arriadas nos seis territórios que foram alvo de descolonização durante o ano de 1975. Quatro estão em dois museus - o Militar e o da Presidência da República -, mas apenas uma, a que foi baixada em Moçambique (completam-se 40 anos esta quinta-feira), está exposta permanentemente. Uma encontra-se nas mãos de particulares. E da que estava em Timor-Leste desconhecia-se o paradeiro - mas que o Expresso irá revelar na próxima edição semanal...

NA CABECEIRA DA CAMA DO ÚLTIMO GOVERNADOR DA GUINÉ

Comecemos pela primeira em termos cronológicos: a que estava no Palácio do Governo, na Guiné. Após o acordo de Argel, celebrado com o PAIGC, Portugal reconheceu, de jure, a 10 de Setembro de 1974, a independência da Guiné-Bissau - que já havia sido declarada mas de forma unilateral a 24 de Setembro do ano anterior, na região de Madina do Boé. O governador, coronel Carlos Fabião, manteve-se em Bissau até às primeiras horas de 14 de outubro. A bandeira foi arriada e recolhida ao pôr-do-sol de dia 13 pelo capitão da Força Aérea Faria Paulino, que a entregou ao governador. Fabião trouxe-a para Lisboa e guardou-a, juntamente com mais duas bandeiras, à cabeceira da cama – até morrer, em 2006. A viúva e os filhos do general doaram os três panos ao Museu Militar, que as recebeu em 2010. Mas só no âmbito da pesquisa feita pelo Expresso é que os serviços daquele museu apuraram o historial de cada uma.

CABO VERDE: “UM PEQUENO TESOURO”

A de Moçambique foi para Lisboa com o alto-comissário, almirante Vítor Crespo, logo após ter sido arriada na cerimónia de independência, realizada a 25 de Junho de 1975 no estádio da Machava, em Lourenço Marques (actual Maputo). Foi entregue, juntamente com a salva de prata em que fora transportada, no Museu Militar. É a única que está exposta, juntamente com a salva, em permanência, na Sala das Bandeiras.

A de Cabo Verde foi a primeira a ser enviada para este Museu. A independência foi a 5 de Julho; no mês seguinte, o então tenente-coronel Amílcar Morgado, chefe de gabinete do último alto-comissário, almirante Almeida d’Eça, fê-la chegar a Santa Apolónia. “Perdida” durante décadas nas imensas reservas do principal museu português de carácter militar, só agora foi identificada, juntamente com o ofício que certificava a sua entrega. “Um pequeno tesouro”, foi como o atual director do Museu, coronel Luís Albuquerque, saudou a descoberta.

NINGUÉM QUERIA A BANDEIRA VINDA DE ANGOLA

Arriada pelo então capitão Oliveira Patrício na independência de São Tomé e Príncipe, a 12 de Julho de 1975, a bandeiras das quinas ficou nas mãos do último alto-comissário, coronel Pires Veloso. Em 2008, quando o general e ex-candidato a Presidente da República publicou as suas memórias (“Vice-Rei do Norte”), escolheu para capa uma fotografia sua ao lado do estandarte, que conservava na casa do Porto. Pires Veloso faleceu no ano passado e a bandeira permaneceu na casa familiar. O filho António Pires Veloso pensa doá-la a uma instituição que lhe assegure “a sua conservação com dignidade e visibilidade”

A bandeira das quinas flutuou pela última vez em África no dia 10 de novembro. Desceu do mastro da Fortaleza de S. Miguel, em Luanda, horas antes de os três movimentos de libertação declararem, cada um na sua cidade, a independência de Angola. Quando chegou a Lisboa, o alto-comissário, almirante Leonel Cardoso, contactou com várias instituições, militares e civis, tendo-se queixado que “não havia ninguém que a quisesse receber”… Acabou por a entregar pessoalmente ao Presidente da República, Ramalho Eanes, que, por seu turno, a enviou para o Museu da Presidência – onde aliás pensa que deveriam estar todas as bandeiras oriundas das antigas colónias. Pano com 2,6 metros de comprido, as suas dimensões levam a que não esteja em exibição permanente.

TIMOR: ONDE ESTÁ A BANDEIRA DE DÍLI?

Ignora-se quem arriou a bandeira do mastro do Palácio das Repartições em Díli, a 28 de Novembro de 1975, quando a Fretilin declarou unilateralmente a independência de Timor-Leste. Como se ignora se aquele símbolo da colonização portuguesa foi conservado, onde e em que condições. Muito provavelmente, a chave do mistério encontra-se na Indonésia, que a 7 de Dezembro invadiu Timor, para uma sangrenta ocupação de 24 anos. A última bandeira que esteve içada em instalações da Marinha portuguesa foi recolhida pelo então capitão-tenente José Leiria Pinto, que, quando a guerra civil entre a Fretilin e a UDT se tornou insuportável, a levou para a ilha de Ataúro. O agora almirante Leiria Pinto conserva a bandeira consigo – tendo voltado a hasteá-la em sua casa, como o faz todos os anos, no passado 10 de Junho.
Fonte : Expresso

CONCURSO DE ADMISSÃO À ESCOLA NAVAL


EXÉRCITO EFECTUA PATRULHAMENTOS DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS NA SERRA DE SINTRA

O Exército, através do Regimento de Artilharia Antiaérea Nº1 e do Centro de Tropas Comandos iniciou, em 01 de Junho do corrente ano, ao abrigo do protocolo celebrado entre o Exército e a Câmara Municipal de Sintra, as acções de patrulhamento de prevenção de incêndios na Serra de Sintra. As acções decorrerão de Junho a Setembro.

Este tipo de parceria ilustra uma das missões do Exército, nomeadamente o apoio ao desenvolvimento e bem-estar das populações, zelando pela salvaguarda do património natural numa época do ano que justifica maior prevenção, por forma a preservar os recursos florestais do país. (Exército)

MILITARES DO EXÉRCITO PORTUGUÊS DÃO FORMAÇÃO NA ALEMANHA

O Exército, através do Regimento de Lanceiros N.º2, deslocou-se ao Joint Multinational Readiness Center, em Hohenfells, na Alemanha, com o intuito de aprontar as forças internacionais que ali se encontram a realizar a rotação para o Teatro de Operações do Kosovo.

A formação “Fire Phobia”, ministrada por uma equipa de 7 militares, decorreu de 14 a 19 de Junho e consistiu numa demonstração e reacção a agentes incendiários, vulgo "cocktail molotov", tendo sido dada formação a cerca de 400 militares de países como os Estados Unidos da América, Roménia, Moldávia e Albânia.

No final, os Comandantes das várias subunidades mostraram o seu agrado pela forma exemplar e profissional como decorreu o “Fire Phobia”. (Exército)

MILITARES PORTUGUESES NA LITUÂNIA PARTICIPAM EM EXERCÍCIO MULTINACIONAL

A Força Nacional Destacada em missão na Lituânia, a Recce Coy/FND/AM2015, participou no exercício multinacional SABER STRIKE 2015, realizado no polígono de treino de Pabradés, Lituânia, no período de 08 a 18 de Junho de 2015.

O exercício decorreu em duas fases distintas:

·      1ª Fase (08Jun-12Jun) – nesta fase, a Recce Coy contou com o apoio de um Pelotão de Engenharia e de uma Secção de Reconhecimento Lituanos, tendo sido treinadas tácticas, técnicas e procedimentos a nível do escalão esquadrão.

·      2ª Fase (13Jun- 17Jun) – nesta fase, a unidade de escalão esquadrão portuguesa integrada em unidades de outras nações, participou em duas Operações Ofensivas, conduzidas em apoio mútuo com Forças lituanas, Norte-Americanas, Eslovenas e Alemãs.

O exercício constituiu uma experiência muito positiva para os militares da Recce Coy, que tiveram oportunidade de trabalhar lado a lado com militares de outras nações, fomentando não só a troca de experiência e conhecimentos, mas também um forte espírito de camaradagem entre os militares dos países NATO participantes.

A dimensão do exercício e todo o cenário criado, permitiu à Força treinar mais uma vez as suas capacidades operacionais dando provas, uma vez mais, da sua prontidão e capacidade de adaptação na realização de todas as tarefas que lhe sejam atribuídas. (Emgfa)

CHEFE DE ESTADO-MAIOR DO COMANDO CONJUNTO PARA AS OPERAÇÕES MILITARES E COMANDANTE DO REGIMENTO DE CAVALARIA Nº 6 VISITAM CONTINGENTE NACIONAL EM MISSÃO NA LITUÂNIA

O Chefe do Estado-Maior do Comando Conjunto para as Operações Militares, Vice-Almirante Fernando Manuel M. Pires da Cunha e o Comandante do Regimento de Cavalaria nº 6, Coronel de Cavalaria Rui Manuel da Silva Ferreira, visitaram a Recce Coy em missão na Lituânia, no período de 18 a 19 de Junho de 2015.

No primeiro dia, o Vice-Almirante Pires da Cunha e o Coronel Silva Ferreira, deslocaram-se àMechanized Infantry Brigade Iron Wolf, sediada em Rukla, a fim de estarem presentes no Distinguished Visitors Day (DVD) do Exercício SABER STRIKE/IRON WOLF 15. Em Rukla, tiveram oportunidade de assistir a uma demonstração táctica que envolveu meios terrestres e aéreos de todos os países participantes no exercício, tendo Portugal participado com um Pelotão de Reconhecimento.

No segundo dia, as entidades visitantes deslocaram-se a Pabradés, onde se encontra a Recce Coy desde 06 de Junho de 2015, onde tiveram a oportunidade de assistir ao exercício de fogos reais da Recce Coy. No final, o Vice-Almirante Pires da Cunha dirigiu algumas palavras aos militares felicitando-os pelo seu desempenho durante a permanência da Força na Lituânia, registando a sua visita através da assinatura do Livro de Honra da Força.

O sentimento de reconhecimento que a Força tem sentido em todas as ilustres visitas que tem recebido, tem-se reflectido numa vontade de fazer cada vez mais e melhor em nome das Forças Armadas e de Portugal. (Emgfa)

Oficiais das Forças Armadas alertam portugueses para degradação militar

Dezenas de oficiais das Forças Armadas, reunidos ontem num hotel lisboeta, alertaram os portugueses para a degradação das instituições militares, devido a diversas medidas governamentais, comprometendo “missões de soberania, face a possíveis cenários de grande incerteza”.

“Consideramos ser um dever inadiável trazer a público estas posições porque para os militares o dever de lealdade para com o poder legítimo não deve, nem pode, sobrepor-se ao dever de fidelidade para com a instituição militar e para com o país”, lê-se na declaração final.

No documento, exortam “todos os responsáveis no âmbito da Defesa Nacional e das Forças Armadas” a impedir “que a gravidade se torne irreversível e possa pôr em perigo a solidez e a estabilidade” para garantir “missões de soberania, face a possíveis cenários de grande incerteza”.

Diversos ex-chefes dos Estados-Maiores dos três ramos das Forças Armadas (FA) marcaram presença – Loureiro dos Santos, Pinto Ramalho ou Melo Gomes -, entre outras altas patentes como o general Mourato Nunes ou o coronel Vasco Lourenço, presidente da Associação 25 de Abril, num jantar que contou com uma mensagem de apoio do general e antigo presidente da República Ramalho Eanes.

Estes oficiais “repudiam o discurso laudatório da actual tutela política relativamente às medidas que sucessivamente têm vindo a ser tomadas para com as FA e os seus servidores militares, militarizados e civis, apresentadas como reformas estruturantes, mas que não têm sido mais que acções avulsas, cujo efeito tem sido o degradar da instituição militar”.

Na declaração, salientam que o Governo tira “partido de forma iníquo do sentido do dever, disciplina e profissionalismo dos militares” para um “repetido anúncio” de “clima de satisfação e tranquilidade que só na aparência existe”.

“A actual acção governativa, pretendendo justificar a necessidade de medidas que toma com a situação de emergência económico-financeira que o país vive, ignora deliberadamente que as Forças Armadas são a instituição que mais se reformou, desde a instauração do regime democrático, em 1974″, continua o documento.

Os oficiais das FA defendem que “o poder político não pode ser exercido apenas para justificar, arrogantemente, medidas e soluções tidas como únicas, o que em democracia não é aceitável”.

“Ao invés, reivindicamos que reconheça, de facto, que o que é diferente deve ser tratado de forma diversa, tal como, afinal, tem acontecido em relação a outras carreiras especiais do Estado”, afirmaram.

Os militares reunidos “alertam para uma acção governativa que, em relação às FA, se tem traduzido por um conjunto de decisões, apelidadas de ‘Reforma 2020′, materializadas pelo cancelamento da maioria dos programas de modernização”, por “menos recursos humanos e materiais”, “menos capacidades” e até “menores graus de prontidão, com realce para os meios aéreos e navais dedicados às regiões autónomas”.

Hoje mesmo, o ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, desvalorizara o encontro, após um Conselho de Ministros que aprovou 12 diplomas, incluindo novas leis orgânicas e dos vários ramos das FA, bem como uma actualização do regime remuneratório dos militares, além do já publicado e contestado novo Estatuto dos Militares.

O membro do executivo da maioria PSD/CDS-PP considerou que os oficiais “sempre estiveram contra” a reforma realizada no sector e que “é a democracia a funcionar”.

José Pedro Aguiar-Branco afirmou não ser uma “novidade a existência desse grupo de oficiais” e referiu que “é um segundo jantar que acontece” em cerca de dois anos.

“É um conjunto de oficiais que sempre estiveram contra a reforma que nós levámos a cabo. Em democracia, é normal e é legítimo que haja quem pense diferente. Portanto, não atribuo um valor nem um significado especial. Acho que é a democracia a funcionar”, concluiu. (Observador)

25 de junho de 2015

Regime remuneratório dos militares foi actualizado

O Governo aprovou esta quinta-feira doze diplomas no âmbito da Defesa Nacional, incluindo novas leis orgânicas deste ministério, dos seus organismos internos e dos ramos das Forças Armadas e uma actualização do regime remuneratório dos militares.

Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, o Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, disse que o regime remuneratório foi adaptado à "nova realidade resultante da reestruturação das Forças Armadas", com a criação de novos postos, sem "aumento dos encargos com o orçamento para pessoal".

No que respeita ao abono de despesas de representação dos militares, José Pedro Aguiar-Branco adiantou que há "uma diminuição de 22 dos cargos que passam agora a estar, em relação aos anteriores, abonados com essas despesas de representação".

O Ministro da Defesa referiu que "os decretos regulamentares dos ramos das Forças Armadas não eram revistos e actualizados desde 1994, ou seja, há mais de 20 anos" e assinalou que foi "pela primeira vez aprovado um decreto regulamentar do Estado-Maior-General das Forças Armadas".

Aguiar-Branco afirmou que, com os diplomas aprovados esta quinta-feira, "marca-se a conclusão dos trabalhos da reforma da Defesa Nacional, a chamada reforma 2020, feita em conjunto com as chefias militares, para os militares".

O objectivo desta reforma foi criar "um modelo sustentável para a Defesa Nacional, de forma a também aumentar a capacidade operacional das Forças Armadas", acrescentou o ministro.Lusa

Ministros de Defesa da NATO reúnem em Bruxelas

Na primeira sessão de trabalhos da reunião de ministros da Defesa da Aliança Atlântica, foi concretizada a decisão tomada na cimeira de Gales de transformar a resposta da NATO mais pronta, rápida e eficaz reforçando assim a capacidade da força, numa altura em que as atenções estão direccionadas para o conflito na Ucrânia e para as consequentes relações com a Rússia. Em declarações aos jornalistas o ministro da Defesa Nacional afirmou que foi também “reforçada a visão” de que será dada a mesma atenção às ameaças do flanco sul da Europa.

No final da reunião, que decorreu no Quartel-General da NATO, José Pedro Aguiar-Branco assegurou que “Portugal tem defendido que é necessário reforçar a dimensão da capacidade marítima”, a sul, para efeitos de vigilância e também de resposta às ameaças que daí vêm, nomeadamente do auto-proclamado Estado Islâmico.

O ministro da Defesa Nacional referiu ainda que nesta sessão de trabalhos “também houve a oportunidade de reforçar a importância do exercício de alta visibilidade, o «Trident Juncture», que vai acontecer no mês de Outubro” próximo, e que Portugal vai acolher, juntamente com Espanha e Itália.

Referindo que o exercício “irá ter uma grande visibilidade” e constituirá “uma demonstração da capacidade da NATO de responder a situações de ameaça a grande escala”, o governante considerou que se trata de algo que também “reforça a importância de Portugal no contexto da NATO”.

Já o secretário-geral da Aliança, em conferência de imprensa, declarou que o reforço da força de resposta da NATO acordado entre os aliados abrange meios aéreos, marítimos e componentes de operações especiais e consistirá num aumento dos actuais 13 mil efectivos para 40 mil. (Defesa)

MILITAR DO EXÉRCITO CAMPEÃO NACIONAL ABSOLUTO DE TIRO EM PISTOLA DE VELOCIDADE

Integrado no calendário desportivo da Federação Portuguesa de Tiro, disputou-se no passado dia 14 de Junho, na Carreira de Tiro do Estádio Nacional do Jamor, o Campeonato Nacional de Tiro Desportivo de Precisão.

A equipa de tiro do Exército contou com a participação do Sargento-Ajudante Sérgio Fernandes, da Brigada de Intervenção, na modalidade “Olímpica de Pistola de Velocidade”, acabando por se sagrar Campeão Nacional Absoluto de Tiro, no ano de 2015.

O Exército felicita o militar por mais um prémio conquistado, que muito contribui para a imagem e para o prestígio do Exército. (Exército)

24 de junho de 2015

EUA vão enviar artilharia para as fronteiras da Rússia

O Pentágono vai estacionar armamento pesado em vários países do Leste europeu, numa decisão encarada por Moscovo como uma provocação.

A intenção dos EUA já era conhecida, mas o anúncio oficial foi feito pelo secretário da Defesa, Ashton Carter, durante uma visita a Tallin (Estónia) esta terça-feira. "As forças de rotação americanas precisam de participar mais rápida e facilmente nos treinos e exercícios na Europa", justificou.

O equipamento – cujo destacamento não terá natureza permanente, segundo o Pentágono – é composto por 250 tanques, carros de combate Bradley e peças de artilharia blindadas, que podem mobilizar até cinco mil soldados.

Os EUA receberam luz verde dos três países bálticos – Estónia, Lituânia e Letónia – e da Bulgária, Polónia e Roménia, que irão servir de palco para as manobras militares. Para além dos membros da NATO no Leste da Europa, também a Alemanha irá receber armamento, apesar de já contar com presença militar norte-americana no seu território.

O envio de armamento militar dos EUA para o Leste europeu serve como resposta aos receios manifestados por alguns governos da região, na sequência da anexação da Crimeia pela Rússia, que também acusam de apoiar militarmente as forças rebeldes que combatem na Ucrânia.

Esse receio é sobretudo alimentado pelos três países bálticos, que contam com significativas minorias étnicas que se identificam como russas. Moscovo defendeu a anexação da península da Crimeia, em Março do ano passado, com a protecção da população russa e é a expansão dessa lógica aos bálticos que as três capitais temem – apesar de o Kremlin ter afastado essa pretensão.

A mensagem de Carter veio precisamente ao encontro desses receios. "Perderam a vossa independência uma vez. Com a NATO, nunca voltarão a perdê-la", disse o chefe do Pentágono, utilizando palavras do Presidente Barack Obama. "Os EUA e o resto da aliança da NATO estão absolutamente comprometidos em defender a integridade territorial da Estónia, Letónia e Lituânia", acrescentou.

A decisão foi muito mal recebida em Moscovo, que a encara como mais uma prova da expansão da Aliança Atlântica até às suas fronteiras. O Ministério dos Negócios Estrangeiros tinha divulgado um comunicado na véspera em que manifestava a esperança de que "a situação na Europa seja impedida de resvalar para um novo enfrentamento militar carregado de consequências perigosas".

O general Iuri Iakubov foi ainda mais severo ao descrever, citado pela agência Interfax, o envio de artilharia norte-americana para o Leste europeu como "o passo mais agressivo da NATO e do Pentágono desde o final da Guerra Fria". O responsável garantiu que "a Rússia não terá outra escolha a não ser aumentar o seu potencial militar ao longo das suas fronteiras ocidentais".

Recentemente, um dirigente da NATO disse que a Rússia está a enviar homens e armamento para o enclave de Kaliningrado – o que, dada a proximidade em relação à Polónia e à Lituânia levantou de imediato novos receios. No mesmo sentido, foi anunciado na semana passada o reforço do arsenal nuclear russo, com a aquisição de 40 novos mísseis de longo alcance.

As relações entre a NATO e a Rússia atravessam a pior fase desde o colapso da União Soviética e parecem ter entrado numa lógica de parada e resposta. Para além do papel atribuído a Moscovo na desestabilização da Ucrânia – que motivou sanções económicas pelos membros da aliança –, os exercícios militares russos na Europa têm aumentado de frequência. Um relatório no final de 2014 dava conta de pelo menos 40 incidentes protagonizados pela Força Aérea russa durante manobras no espaço aéreo.

O aumento da tensão deverá tornar ainda mais difícil um entendimento diplomático para a guerra civil ucraniana. Uma reunião entre os chefes da diplomacia russa, alemã, francesa e ucraniana está marcada para esta noite em Berlim, mas as esperanças de progresso são pequenas. O acordo de Minsk – assinado em Fevereiro – está ainda longe da implementação total e persistem alguns focos de confronto no Leste do país. (Público)

RESUMO DA PRIMEIRA SEMANA DO EATT2015 (Vídeo)



A primeira semana do EATT2015 na Base Aérea Nr. 11, Beja, chegou ao final com um balanço muito positivo.

Uma semana de empenho, dedicação e competências valorizadas. Os desafios foram superados e as missões concluídas com sucesso, sem nunca comprometer a segurança dos militares envolvidos.

Os resultados atingidos permitem reforçar a ideia que a cooperação multinacional é de facto uma via essencial para que as forças aliadas possam atingir os objectivos propostos.

O treino das forças presentes no EATT2015 revela-se, uma vez mais, muito importante para garantir a operacionalidade e a sintonia das várias nações em teatros de operações.

O exercício vai continuar na próxima semana com novos e aliciantes desafios. (Fonte: FAP/EATT2015)

23 de junho de 2015

NAVIO "HERÓI" DA MARINHA AFUNDADO HÁ 80 ANOS É INVESTIGADO

Este “pequeno” herói da Marinha aí tem permanecido ao longo dos anos, ao sabor dos movimentos das areias do cachopo sul, na memória dos frequentadores da zona, mas não dos que se dedicam ao estudo da época. Agora, quase 80 anos depois do afundamento do Patrão Lopes, no âmbito da campanha M@rbis 2015, realizada pela Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental, em conjunto com o Centro de Investigação Naval (CINAV) da Marinha, foi dado início a um conjunto de acções para confirmar a correlação entre o destroço e o navio, que se comprovou, e avaliar as acções necessárias no futuro próximo, com vista à sua eventual classificação como património cultural subaquático.

Saiba mais sobre a fascinante história do Navio de Salvamento Patrão Lopes

No dia 4 de Agosto de 1914, em vésperas da declaração de guerra de Inglaterra à Alemanha, larga de Gibraltar o “navio de salvação” Newa, de pavilhão alemão, com ordens para seguir imediatamente para Lisboa e aí aguardar novas instruções. O navio entra no Tejo no dia seguinte, juntando-se aos restantes navios alemães e austro-húngaros que também se refugiaram na capital portuguesa com o início da Grande Guerra. No dia 23 de Fevereiro de 1916, o Newa, assim como os restantes, são requisitados pelo governo português, o que leva à entrada formal de Portugal nesse conflito.

À semelhança dos restantes navios, o Newa, navio com 880 toneladas, 49 metros de comprimento e construído em 1880 em Rostock, é rebaptizado, tomando o nome do célebre «Patrão Lopes». De 1916 até 1936, ano em que o navio se perde, este pequeno navio, sempre ao serviço da Armada, esteve empenhado em múltiplas tarefas, em particular em acções de salvamento marítimo, utilizando os diversos meios materiais que possuía e mergulhadores da Armada que habitualmente levava a bordo. Pode-se mesmo dizer que nesses vinte anos que serviu sob bandeira portuguesa, não há situação de aflição no mar, em que o Navio de Salvamento Patrão Lopes não tivesse intervenção, fazendo jus à frase do livro de Maurício de Oliveira, publicado em 1939, sob o título “Alô Alô Patrão Lopes”, que diz que o NS Patrão Lopes era “o navio que saia quando os outros entravam…” (Fonte: MGP)

Aeródromo de Manobra N.º 1 e a comunidade civil

O Moto Clube KM27, sediado em Maceda, comemorou no passado dia 30 de maio o seu IX Aniversário. Para assinalar esta data, o motoclube incluiu, no seu programa, uma visita ao Pólo do Museu do Ar situado no Aeródromo de Manobra N.º 1, com o objectivo de dar a conhecer aos seus membros um pouco da história aeronáutica do nosso país. A visita decorreu durante a tarde deste dia e contou com cerca de 150 visitantes e respectivas motos.

No dia seguinte, 30 de maio, foi a vez do grupo Fiat Clube Clássicos de Portugal (FCCP) visitar o Museu do Ar, e especificamente, promover um encontro entre os seus clássicos e o nosso Fiat G-91 “Tiger”. O FCCP é uma associação sem fins lucrativos, fundada em 1992, que congrega proprietários de automóveis da marca FIAT. O AM1 recebeu, neste domingo, cerca de 130 pessoas e algumas dezenas de Clássicos, que coloriram a placa 1 do aeródromo.

Por fim, no dia 01 de Junho, para assinalar o Dia da Criança, a Unidade recebeu um grupo de 450 crianças, com idades compreendidas entre os 4 e os 10 anos, acompanhadas por cerca de 30 adultos, oriundos da Escola EB Manuel António Pina de Vila Nova de Gaia. Este grupo teve contacto com as aeronaves que serviram a Nação, com o trabalho da Secção de Assistência e Socorro (Bombeiros) e com os cães militares que prestam serviço na Força Aérea.

Nestes três dias consecutivos o AM1 deu a conhecer a sua missão a mais de 760 pessoas contribuindo para a divulgação da causa aeronáutica aproximando a Força Aérea da comunidade civil próxima.(FAP)

PATRULHA OCEÂNICO FIGUEIRA DA FOZ VISITA A GUINÉ-BISSAU

O navio patrulha oceânico Figueira da Foz, da Marinha Portuguesa, atracou em Bissau no dia 18 de Junho, para uma visita de dois dias, com o objectivo de estreitar os laços de cooperação e as relações bilaterais com as Forças Armadas da República da Guiné-Bissau (RGB).

Durante a estada em Bissau, o navio recebeu a visita de altos dignitários do Governo e das Forças Armadas guineenses, destacando-se a visita do Presidente da República, José Mário Vaz, recebido a bordo pela Presidente da Assembleia da República de Portugal, Dra. Assunção Esteves e as visitas do Primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, da Ministra da Defesa, Cadi Seidi, do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, bem como dos Chefes dos três Ramos das Forças Armadas guineenses.

No âmbito da cooperação técnico-militar o navio transportou duas embarcações, respectivos motores e equipamentos, que foram doados à Marinha, em nome da Direcção-geral de Politica de Defesa Nacional.

O NRP Figueira da Foz, comandada pelo Capitão-tenente Pedro de Lucena Coelho Dias, é o segundo navio da classe Viana do Castelo, tem embarcados 60 militares, incluindo uma equipa de fuzileiros, uma equipa de mergulhadores e uma equipa médica. O navio permanecerá em missão até ao final do mês de Junho e ainda tem previsto visitar o porto da cidade da Praia, Cabo Verde. (Emgfa)

22 de junho de 2015

Portugal e Cabo Verde reforçam cooperação técnico-militar

Fonte da embaixada de Portugal na Cidade da Praia disse hoje à agência Lusa que o acordo, no âmbito do Programa Quadro de Cooperação Técnico-Militar, será rubricado durante a estada do ministro da Defesa português, José Pedro Aguiar-Branco, que efectua sexta-feira uma visita de 24 horas a Cabo Verde.

O protocolo, que, da parte cabo-verdiana, será assinado pelo ministro da Defesa, Rui Semedo, irá ser rubricado a bordo do navio-patrulha português "Figueira da Foz", que atracou domingo no porto da Cidade da Praia.

O apoio à Estrutura Superior das Forças Armadas de Cabo Verde envolve formação a fuzileiros, Polícia Militar e Guarda Costeira, acrescentou a fonte, notando que, a anteceder a assinatura, Aguiar-Branco terá uma reunião de trabalho com Rui Semedo para definir eventuais novos projectos na área da cooperação técnico-militar.

Ao fim da tarde, na residência do embaixador português na Cidade da Praia, Bernardo Lucena, o ministro da Defesa participa numa receção por ocasião do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

A cooperação técnico-militar entre Portugal e Cabo Verde envolve variadas áreas, nomeadamente na formação de quadros e de oficiais, saúde militar, segurança marítima, com meios navais e aéreos, economia da defesa e a presença permanente de militares portugueses no Centro de Instrução Militar do Mindelo (ilha de São Vicente).

Delineado está também o enquadramento da participação das Forças Armadas de Cabo Verde em operações de manutenção de paz juntamente com Portugal.

Na qualidade de ministro da Defesa, Aguiar-Branco esteve várias vezes em Cabo Verde nos últimos anos - Novembro de 2011 (13.ª reunião dos Ministros da Defesa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)), a que se seguiu uma visita oficial de três dias, e Dezembro de 2012, na Cimeira Portugal/Cabo Verde.

Na altura, o então ministro da Defesa cabo-verdiano, Jorge Tolentino, actual chefe da diplomacia de Cabo Verde, considerou que as Forças Armadas de Cabo Verde têm a "marca" da cooperação portuguesa.

Em Outubro de 2010, como jurista e dirigente do Partido Social Democrata (PSD) português, Aguiar-Branco participou na Convenção sobre Justiça organizada pelo Movimento para a Democracia (MpD, oposição cabo-verdiana). JSD // EL Lusa/Fim

Quatro interessados na privatização da EID

O ministério da Defesa Nacional tem quatro empresas interessadas na privatização da EID, empresa detida em parceria pela Efacec e Empordef e que opera na área dos sistemas de comunicações e electrónica.

Os interessados estão actualmente na fase de entrega das propostas finais e melhoradas ['best and final offer'] e o vencedor será escolhido até ao final do mês, encerrando assim o processo, apurou o Diário Económico. Na corrida estarão não só grupos portugueses, mas também internacionais.

Esta será a última privatização realizada pelo ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, neste mandato. Até ao final do ano vai concretizar-se a extinção da Empordef, a ‘holding' que agrega as empresas da indústria de Defesa, que passarão a ser tuteladas pelo ministério da Economia ou Finanças. Pelo caminho, contudo, ficou a privatização da Empordef Tecnologias de Informação (ETI), cujo concurso ficou deserto depois de receber onze manifestações de interesse e que já não será relançado na actual legislatura.

A concretizar-se a venda da EID dentro do calendário previsto, o ministério da Defesa eleva para três o número de alienações realizadas ao longo desta legislatura. A primeira foi a subconcessão dos terrenos dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), realizada no início de 2014, estando prevista a total liquidação da empresa até ao final de Agosto próximo. A segunda foi a venda de parte da Edisoft ao grupo francês Thales, ficando a tutela com uma participação de 17,5% na empresa.

O objectivo de Aguiar Branco era extinguir ou privatizar todas as empresas da Defesa durante este mandato e há vários processos que continuam a decorrer: já foi extinta a Ribeira D'Atalaia e está em curso a extinção da Defloc e da Dafaerloc.

No Arsenal do Alfeite a reestruturação para a transformação em Plataforma Nacional Global já arrancou, como disse em entrevista recente ao Económico Andreia Ventura, presidente do conselho de administração. O Alfeite preparou propostas para fornecer a Marinha angolana com seis navios patrulha oceânica e lanchas de fiscalização costeira, num total de mais de 180 milhões de euros. Os contactos continuam a decorrer.

A OGMA Imobiliária foi convertida em Empordef Engenharia Naval e na IdD alterou-se o objecto social para impulsionar as empresas da Defesa no exterior, promovendo contactos para a concretização de negócios. A tutela vai manter a participação na OGMA, onde tem 35% e a brasileira Embraer como parceira. (Económico)

PORTUGAL AO LEME DA FORÇA DE REACÇÃO IMEDIATA DA NATO

No quadro dos compromissos internacionais, Portugal assumiu no passado dia 08 de Junho de 2015, o Comando da Força de Reacção Imediata da NATO, Standing NATO Maritime Group One (SNMG1).

A cerimónia militar, realizada a bordo do Navio-almirante NRP D. Francisco de Almeida, marcou o início do Comando Português desta Força NATO que é Comandada pelo Contra-almirante Alberto Manuel Silvestre Correia até final de Dezembro de 2015.

A SNMG1 é uma das quatro Forças de Reacção Imediata da NATO que garante a manutenção de uma capacidade marítima permanente, para ser empregue em qualquer tipo de cenário onde exista necessidade de intervenção militar com meios navais. As "Standing Naval Forces" são forças multinacionais, que integram navios dos vários países Aliados. Estes navios e os seus helicópteros estão permanentemente disponíveis para a NATO executar diferentes tarefas, que vão desde participar em exercícios navais, à intervenção em cenários de elevada intensidade.

Durante o período de Comando do Contra-almirante Silvestre Correia, está previsto que a SNMG1 participe na operação contra o terrorismo "ACTIVE ENDEAVOUR", no mar Mediterrâneo, em manobras com navios das Marinhas Aliadas do Mar Negro e Báltico e ainda, em vários exercícios de grande envergadura, salientando-se o "TRIDENT JUNCTURE 15", exercício de elevada visibilidade que tem por objectivo treinar e certificar as forças atribuídas à Força de Reacção Imediata da NATO.

Este planeamento de actividades está em linha com as Medidas de Tranquilização estabelecidas pela NATO na Cimeira de Gales, na sequência do desenvolvimento dos acontecimentos na Ucrânia. A intensa actividade operacional prevista tem por finalidade dotar a NATO de uma capacidade de resposta pronta, eficaz, flexível e gradual permitindo adaptar as respostas às ameaças existentes e emergentes.

Após um período de treino no mar, com o apoio da Marinha e Força Aérea portuguesas, a SNMG1 iniciou a sua actividade operacional através da participação no exercício CONTEX/PHIBEX 15, com o objectivo de treinar a componente naval da Força de Reacção Imediata portuguesa. Complementarmente, este exercício contribuirá de forma significativa, para a preparação das forças navais, anfíbias e aéreas, na manutenção de elevados padrões de prontidão e interoperabilidade, bem como para a coesão de todas as forças e comandos envolvidos.

Após a conclusão deste exercício, a SNMG1 irá deixar águas nacionais e rumará em direcção ao Mar Negro. (Emgfa)

21 de junho de 2015

Rússia tem 10 batalhões de pára-quedistas em prontidão

O comandante das forças aerotransportadas da Rússia, general Vladimir Shamanov, afirmou hoje que tem mais de dez batalhões de pára-quedistas prontos para actuar dentro ou fora do país para repelir uma ameaça externa.

"Temos mais dez batalhões de infantaria aerotransportada capazes de cumprir missões tanto no território da Rússia como fora das suas fronteiras para repelir de forma imediata ameaças militares, venham de onde vierem", disse o general à agência Interfax.

As declarações deste responsável foram feitas depois de uma escalada na retórica belicista entre a Rússia e os Estados Unidos, com Washington a planear o destacamento de milhares de tropas e armamento pesado no leste europeu e Moscovo a anunciar o reforço do seu arsenal nuclear com 40 mísseis balísticos intercontinentais. (Sábado)

20 de junho de 2015

Vídeo "Comandante do submarino Tridente"

Arquivo do Museu Militar dos Açores remodelado

Créditos : Açoriano Oriental
O acervo documental militar dos Açores vai passar a estar acessível ao público, após um investimento de 300 mil euros na remodelação das instalações do Arquivo do Museu Militar açoriano, em Ponta Delgada.

“Temos neste arquivo um acervo riquíssimo. Um acervo documental militar desde meados do século XIX até à actualidade, com o maior grosso de toda a documentação que foi produzida nas unidades nos Açores durante a Segunda Guerra Mundial, ordens de composição de unidades, dispositivos, processos individuais, registos de unidades”, afirmou o director do Museu Militar dos Açores, tenente coronel Girão Lima, em declarações à Lusa.

As obras de remodelação do Arquivo Documental do Museu Militar dos Açores, localizado no Forte de São Brás, na cidade de Ponta Delgada, em São Miguel, são inauguradas no sábado pela secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional, Berta Cabral, após um investimento do Ministério da Defesa Nacional orçado em 300 mil euros.

O director do Museu Militar dos Açores disse que a remodelação permite "acondicionar em condições óptimas de humidade e temperatura" o material do arquivo documental, que passará a estar acessível ao público e a investigadores.

Segundo o gabinete da secretária de Estado da Defesa, a falta de climatização "era particularmente grave nas salas do antigo paiol do século XVIII, onde a humidade relativa média rondava os 70 por cento, e sem protecção contra incêndios e/ou inundações", pelo que "os documentos que constituem uma das mais importantes fontes de investigação histórica nos Açores corriam graves riscos".

"A remodelação incluiu a aquisição de estantes e climatizador e contribui para a recuperação global do Forte de São Brás e para a criação de um Polo Cultural Militar dos Açores. O investimento permitirá que o arquivo possa voltar a ser consultado pelos interessados, nomeadamente investigadores da Universidade dos Açores", ainda segundo a mesma fonte.

Após a inauguração, e segundo Girão Lima, "técnicos superiores do arquivo municipal de Ponta Delgada" vão colaborar na instalação de toda a documentação e a partir daí o arquivo "será aberto ao público que o queira consultar".

Antes do início da I Guerra Mundial, este acervo esteve na Terceira, mas com a transferência do Comando Militar dos Açores para Ponta Delgada, todo este material acabou por ir para São Miguel, tendo estado em vários sítios, o último dos quais o Palácio de Santa Catarina.

O director do museu revelou ainda que o arquivo "está instalado no Forte de São Brás desde 2004", mas durante o transporte a documentação "ficou muito misturada".

"Assim, toda a documentação será agora catalogada e registada em base de dados que passará a estar integrada na do Arquivo Geral do Exército e Arquivo Histórico, permitindo também consultar, através da rede do Exército, o que existe em Lisboa e o que existe aqui", explicou.

O Arquivo Documental está incorporado no Museu Militar dos Açores, criado em 1993 e inaugurado em 2006, com o objectivo de preservar e dar a conhecer à comunidade a história militar nos Açores, como "infraestruturas construídas na região e documentação produzida por todas as unidades e órgãos que estiveram no arquipélago desde o início do século XIX".

“Temos um acervo documental e material bastante rico”, frisou o director do Museu Militar dos Açores, onde os visitantes podem apreciar, por exemplo, fardamento, armas ligeiras e pesadas e artilharia antiaérea.

Há cerca de duas semanas, a infraestrutura "recebeu material das reservas do Museu Militar de Lisboa", o que "vai permitir criar algumas bolsas temáticas, com alguns eventos da história de Portugal onde os Açores tiveram uma participação mais activa, nomeadamente, na União das Coroas Ibéricas, das invasões francesas, as guerras liberais, a I e II Guerras Mundiais", adiantou ainda Girão Lima.(AO)

Juramento de Bandeira da Instrução Básica 01/15 (Força Aérea)

Realizou-se, no dia 18 de Junho de 2015, o Juramento de Bandeira da Instrução Básica (IB) 01/15, no Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea (CFMTFA).

Foram muitos, os familiares, que fizeram questão de marcar presença neste momento solene, que é o culminar de todo o período de instrução básica, representando o final de uma longa caminhada que os nossos recrutas tiveram que fazer para se tornarem militares.

A cerimónia foi presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General José António de Magalhães Araújo Pinheiro. Contou com a distribuição de prémios aos instruendos que mais se distinguiram – em diversas áreas – durante a Instrução Básica, bem como com a leitura de deveres militares do Regulamento de Disciplina Militar, antes do momento solene que é o próprio Juramento de Bandeira.

No final, houve desfile das forças em parada e uma exibição da Banda de Música da Força Aérea.(FAP)

Presidente da República da Guiné-Bissau visita Patrulha Oceânico da Marinha Portuguesa e quer ter um igua

Fico feliz em fazer essa visita. Nós contamos com o apoio de Portugal para a aquisição de um navio. Temos que saber o preço", referiu, ao sair da embarcação construída nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, atracada no porto de Bissau.

José Mário Vaz fez saber que já deu conta da ambição ao chefe de Estado português, Cavaco Silva, num encontro mantido recentemente.

A marinha da Guiné-Bissau não dispõe de embarcações para poder vigiar e exercer a autoridade do Estado nas mais de 80 ilhas e ilhéus do arquipélago dos Bijagós.

A ministra da Defesa guineense, Cadi Seidi, também apontou o reforço de meios para patrulhamento marítimo como uma prioridade, ao visitar o navio português na quinta-feira.

O Figueira da Foz atracou em Bissau na quinta-feira e zarpa hoje para a Cidade da Praia, no âmbito de um périplo pelo Atlântico Sul para estreitamento das relações entre Portugal e os países de língua portuguesa.

Na capital guineense, o navio descarregou ainda dois botes oferecidos à marinha da Guiné-Bissau no âmbito da cooperação técnico-militar com Portugal. (Lusa)

19 de junho de 2015

José Milhazes "A guerra chega às estrelas"

Segundo os generais russos, será dado seguimento a “um seguro sistema escalado de prevenção de ataques de mísseis tanto no Espaço, como através da instalação de estações de radares de alta precisão”.

Enquanto a solução do problema da Ucrânia se encontra num impasse e a guerra continua, com maior ou menor intensidade, a corrida aos armamentos entre a Rússia e os países da NATO intensifica-se e chega ao Espaço.

O general-tenente Alexandre Golovko anunciou na terça-feira que a Rússia criou um novo ramo nas forças armadas: as Forças Aéreo-Espaciais, que irão juntar a Força Aérea e as Tropas de Defesa Aéreo-Espacial.

Segundo os generais russos, será dado seguimento a “um seguro sistema escalado de prevenção de ataques de mísseis tanto no Espaço, como através da instalação de estações de radares de alta precisão”.

Este anúncio foi feito um dia depois de Deborah Lee James, Secretária da Força Aérea dos Estados Unidos, ter anunciado a possibilidade do envio de novos aviões de combate para a Europa, incluindo os caças de quinta geração F-22.

Antes, os governos da Lituânia e da Polónia revelaram que tinham lugar conversações com os Estados Unidos sobre o envio de material bélico pesado para os países vizinhos da Rússia.

Moscovo promete uma resposta assimétrica e lembra que a Rússia abandonou o Tratado sobre as Forças Armadas na Europa. “Nós, como se costuma dizer, ficamos com as mãos livres para organizar medidas de resposta com vista ao reforço das nossas fronteiras ocidentais”, frisou o general Iúri Iakubov, inspector do Ministério da Defesa da Rússia.

Resumindo, a retórica belicista sobe de tom, fazendo recordar os anos mais negros da guerra fria.

Não se espera qualquer desanuviamento enquanto não se encontrar uma fórmula de solução para o conflito na Ucrânia. Como o chamado “quarteto da Normandia” (Alemanha, França, Rússia e Ucrânia) não conseguiu sequer congelar totalmente o conflito, os Estados Unidos têm um papel cada vez mais activo nele. A ameaça do envio de armamentos letais para a Ucrânia e do aumento das sanções contra a Rússia parece ser mais uma alavanca para obrigar o Kremlin a recuar.

Por enquanto, a fórmula de solução apresentada pelo Kremlin para não agrada a Washington. Numa conferência realizada na segunda-feira na Finlândia, Alexei Kudrin, antigo ministro russo das Finanças e homem próximo do Presidente Putin, afirmou que “a tensão entre a Rússia e o Ocidente pode diminuir se a Rússia receber garantias do fim do alargamento da NATO perto das fronteiras russas”. Ou seja, a Crimeia é um caso encerrado e Moscovo recebe garantias de que países como a Moldávia, Geórgia e Ucrânia não terão lugar na Aliança Atlântica.

A resposta do outro lado é que a Rússia se deve retirar da Crimeia e não limitar a capacidade de opção dos países europeus que antes faziam parte da URSS.

Nesta situação, Putin prepara-se para o pior dos cenários. O conhecido economista russo Evgueni Gontmakher escreve no diário económico que a antecipação das eleições parlamentares no país, que está a ser discutida no Parlamento Russo por iniciativa do Kremlin, poderá significar também a antecipação das eleições presidenciais de 2018 para a Pimavera de 2016.

Segundo Gontmakher, a situação económica, política e social continua a deteriorar-se e, em 2018, Putin poderá ter de enfrentar uma forte onda de descontentamento, ao passo que, em 2016, a tarefa da reeleição será mais fácil. Caso seja eleito, ele poderá substituir o governo de Dmitri Medvedev por um executivo de falcões como Serguei Glaziev e Dmitri Rogozin, que tentará levar à prática o chamado “cenário mobilizador”, ou seja, recorrendo a repressões, meios administrativos, etc., dar uma espécie de “grande salto”, tal como fez Estaline nos anos 30 do séc. XX.

Neste contexto, muito irá depender da evolução da situação internacional e a aproximação das eleições presidenciais nos EUA poderá não contribuir também para a melhoria das condições do diálogo.(Observador)

Dia da Unidade da Base Aérea Nº6

Realizou-se no dia 17 de Junho, no Montijo, a cerimónia comemorativa do 62º aniversário da Base Aérea N.º 6 (BA6), presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General José António de Magalhães Araújo Pinheiro.

As comemorações do Dia da Unidade iniciaram-se pela manhã, na capela, com a celebração de uma missa em sufrágio pelos militares e civis já falecidos que serviram na BA6, seguindo-se a cerimónia militar.

Após a apresentação e revista das forças em parada o Comandante da Unidade, Coronel António Temporão, destacou a pronta resposta às missões de carácter estritamente militar no âmbito da Segurança e Defesa Colectiva e, de primeira linha, em apoio à população geral, tais como, missões de Transporte Aéreo, Reconhecimento e Vigilância Marítima, Evacuações Aeromédicas e Busca e Salvamento.

Ressalvou ainda o extraordinário empenho dos militares, 24 horas por dia, sete dias por semana, com homens e mulheres, militares e civis, altamente qualificados tecnicamente, que se dedicam com nobreza à Causa do Ar e, por conseguinte, à Força Aérea, muitas vezes em detrimento da sua vida familiar e pessoal.

Depois da imposição de condecorações, e rendição dos Porta-Estandartes Nacional e da Unidade, o desfile das forças em parada encerrou a cerimónia militar, que contou com a presença das altas patentes militares e entidades civis da região. (FAP)

Doze paraquedistas feridos em Beja

Doze militares para-quedistas, três dos quais estrangeiros, ficaram feridos esta quinta-feira após terem feito saltos a sul de Beja, na zona de Albernoa.

Segundo o Correio da Manhã, os militares foram transportados para o Hospital de Beja, depois de terem sido assistidos na base local. Fonte da Força Aérea, citada pelo jornal, garante que todos tiveram alta médica. Os para quedistas participavam no exercício multinacional EATT15, que decorre entre os dias 15 e 16 de Junho em Beja, no âmbito do programa de exercícios de Aeronaves de Transporte Aéreo Táctico da Agência Europeia de Defesa.

Este exercício envolve a participação das Forças Armadas Portuguesas e de forças da Bélgica, Finlândia, França, Alemanha, Itália, Lituânia, Holanda, Roménia, Suécia, do Reino Unido ou Estados Unidos da América.

As aterragens terão sido dificultadas pela "extrema dureza do terreno", devido à falta de chuva. (DN)

NATO TREINA PROTECÇÃO PORTUÁRIA EM PORTUGAL

Está a realizar-se no Porto de Portimão de 17 a 22 de Junho um exercício inédito de experimentação, designado por Harbour Protection Experimentation 2015 (HPX 15), que tem como objectivo a validação prática da doutrina, tácticas, técnicas, procedimentos e os ensaios de interoperabilidade entre os meios e forças participantes nas quais se incluem representantes de Portugal, Alemanha, Holanda, Noruega, Dinamarca, Jordânia e de um Centro de Excelência da NATO, bem como o apoio das autoridades portuárias.

Estão ainda presentes meios navais e forças de Portugal, Alemanha e Espanha, assim como um módulo de comando e controlo de Harbour Protection alemão, totalizando cerca de 140 participantes.

As missões, em especial de resposta a cenários de crise, exigem a utilização de portos em apoio às operações expedicionárias. Esta realidade requer muitos desafios, pois procura-se garantir o normal funcionamento da actividade portuária e, simultaneamente, estabelecer áreas de segurança indispensáveis para as referidas operações.

É neste contexto que surge o presente exercício, no âmbito da iniciativa Smart Defence da NATO, no qual Portugal lidera um projecto para o desenvolvimento da capacidade militar de Harbour Protection, a qual faz parte dos objectivos de força identificados no NATO Defense Planning Process. (MGP)

18 de junho de 2015

Protecção Civil não garante que todos os Kamov estejam operacionais

A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) informou hoje que apenas um dos cinco helicópteros Kamov da frota do Estado está operacional e não garante a entrada de outras duas aeronaves no dispositivo de combate a incêndios deste ano.

"Neste momento está apenas em condições de plena operacionalidade um dos cinco Kamov da frota do Estado", refere a ANPC, adiantando que duas aeronaves vão ser reparadas num "curto espaço de tempo" e as outras duas requerem intervenções mais profundas, "não sendo possível garantir a sua entrada no actual dispositivo".

Para compensar a falta destes meios, a Protecção Civil sublinha que foram adoptadas medidas alternativas que "passam pela antecipação da entrada de meios aéreos no dispositivo, nomeadamente helicópteros ligeiros e aviões bombardeiros médios".

Em comunicado, a ANPC garante que está a diligenciar no sentido de reforçar ainda mais o dispositivo com meios aéreos que permitam "minimizar o impacto da indisponibilidade dos helicópteros Kamov".

Esta situação com os helicópteros deve-se, segundo a ANPC, com o processo de transferência, iniciado em Março, dos Kamov para a empresa Everjets, que ganhou o concurso público de operação e manutenção dos aparelhos para os próximos quatro anos.

Durante este processo, a ANPC detectou "não conformidades graves no estado das aeronaves", que ditaram "a impossibilidade de os helicópteros estarem em plena condição de serem operados".

A Protecção Civil realça que todos os aparelhos "inspeccionados necessitaram ou necessitam de intervenções técnicas".

"Dada a gravidade da matéria apurada, esta Autoridade irá agir por todos os meios ao seu dispor para defesa e garantir do interesse patrimonial do Estado", sustenta.

Fonte oficial da ANPC disse à Lusa que "no limite" poderá ser interposta uma acção judicial, mas não especificou contra que entidade.

No comunicado, a ANPC refere também que o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) prevê um total de 49 meios aéreos para a época mais crítica em fogos, entre 01 de Julho e 30 de Setembro.

A fase "Bravo", que está a decorrer até 30 de Junho, prevê o empenhamento de 30 meios aéreos desde 15 de Junho, segundo o DECIF.

A agência Lusa contactou a ANPC sobre o número de meios aéreos actualmente operacionais no combate aos fogos, mas não obteve, até ao momento, qualquer resposta. (Porto Canal)

Inauguração da unidade fabril da Caetano Aeronautic

Antes de presidir à cerimónia de inauguração da unidade fabril o ministro da Defesa Nacional visitou o Centro de Formação Salvador Caetano e a Fábrica Caetano Aeronautic.

Esta nova estrutura, localizada em Vila Nova de Gaia, foi criada no final de 2012 para integrar, numa primeira fase, a cadeia de fornecimento da Airbus Defence and Space, tendo já garantindo importantes programas para os aviões militares C295, A400M e para programas civis de última geração, como o A380, A350 e A320neo.

Em declarações aos jornalistas José Pedro Aguiar-Branco destacou o “enorme relevo para a economia portuguesa” desta unidade de produção, até porque “tem uma capacidade exportadora de grande significado”, acrescentando também que “o cluster da aeronáutica em Portugal” tem vindo “a crescer” e que o Ministério da Defesa Nacional tem apoiado essa “capacidade de crescimento”.

O governante também referiu a importância da entrada do Grupo Salvador Caetano na Indústria Aeronáutica pela “criação de emprego” a par do “investimento que traz”, porque “sobretudo, nos coloca num patamar de excelência ao nível da indústria”, acrescentando que é “um potencial que também se abre para a formação de jovens qualificados portugueses”.

A Caetano Aeronautics foi fundada pelo Grupo salvador Caetano e está dedicada à produção e montagem de componentes aeronáuticos em materiais compósitos e metálicos para alguns dos principais fabricantes mundiais de aviões.

No final da cerimónia, o ministro da Defesa Nacional, acompanhado do presidente da Caetano Aeronautic, José Ramos, descerraram uma placa alusiva ao momento. (Defesa)

Portugal marca presença no Paris Air Show

A Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional visitou um conjunto de cerca de duas dezenas de empresas portuguesas que marcaram presença no 51º Salão Internacional Paris Air Show, um dos maiores do mundo do sector da aeronáutica.

Berta Cabral quis dar um sinal de incentivo do Governo português às empresas, em especial às que integram ou poderão integrar a Plataforma das Indústrias de Defesa.

“Trata-se de um conjunto de empresas que operam num dos sectores mais competitivos da economia internacional e que já demonstraram ter capacidade para se impor, acrescentando valor e inovação, como me foi transmitido por responsáveis de grupos internacionais nos quais algumas delas estão integradas”, disse Berta Cabral.

“O Ministério da Defesa Nacional, nomeadamente através da idD – Plataforma das Indústrias da Defesa Nacional, quer estimular a criação de um cluster aeronáutico e a interacção destas empresas, que lhes permita ganhar dimensão e visibilidade, com vantagens para elas próprias e para o nosso país” acrescentou a Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional.

As indústrias de Defesa em Portugal representam 1,7 mil milhões de euros de volume de negócios (cerca de 1 por cento do PIB), dos quais 1,2 mil milhões pertencem ao sector da aeronáutica.

Em Paris, Berta Cabral encontrou-se com os empresários portugueses e visitou todos os stands do Paris Air Show com presença de portugueses, directamente ou através dos grupos empresariais de origem. A AED – Associação da Indústria Aeronáutica reuniu no Pavilhão de Portugal algumas empresas e consórcios.

O Paris Air Show reúne mais de 2.200 expositores de 44 países numa área de 200 mil metros quadrados. O Salão recebe 140 mil visitantes profissionais de 180 nações e o público não profissional aproxima-se dos 200 mil. Mais de 3 mil jornalistas fazem a cobertura do acontecimento. (Defesa)

EFEMÉRIDE - CORVETA ANTÓNIO ENES

A 18 de Junho de 1971, o NRP António Enes aumentou ao efectivo da Marinha Guerra Portuguesa. (MGP)

Centro de espionagem na Base das Lajes está nas mãos de Obama

A instalação do Centro Conjunto de Análise de Informações dos EUA pode ser a alternativa à redução de pessoal militar que os americanos querem operar na Base das Lajes. Mas é preciso que Obama aprove, escreve o Público.

As delegações de Portugal e dos Estados Unidos estiveram reunidas esta quarta-feira durante 12 horas para acertar a redução de pessoal na Base das Lajes, nos Açores. Os resultados foram positivos para as pretensões portuguesas: por um lado, foi suspensa a redução de efectivos norte-americanos até se encontrar uma solução alternativa; e por outro lado, os americanos comprometeram-se a manter as infraestruturas das Lajes que possam ser importantes para a instalação de um centro de espionagem.

A instalação do Centro Conjunto de Análise de Informações, na base das Lajes, foi proposta por um congressista luso-descendente, Devin Nunes, e foi ontem aprovada na Câmara dos Representantes americana, a câmara baixa do Congresso. É, contudo, necessário que essa proposta seja igualmente aprovada pelo Senado e finalmente ratificada pelo presidente Barack Obama.

O Centro Conjunto de Análise de Informações deveria ser construído no Reino Unido, por 281 milhões de euros, mas Devin Nunes recomenda que se considere a transferência para as Lajes, que poderia ser feita por custos muito baixos. A ideia subjacente à construção deste centro é poder reunir, num só local, todos os serviços de espionagem dos Estados Unidos, que, entre outras coisas, vigiam e monitorizam comunicações em larga escala, incluindo de líderes europeus, além de controlarem os ataques de "drones" (aeronaves não tripuladas).

Para Vasco Cordeiro, presidente do Governo Regional dos Açores, a instalação desse centro nas Lajes seria essencial para encarar o processo de negociação com os Estados Unidos como positivo. A possibilidade de instalação dos serviços de espionagem nas Lajes foi o tema central nas discussões entre um grupo de deputados portugueses e os seus homólogos americanos, num encontro que se realizou na semana passada.

Na reunião com os Estados Unidos ficou ainda assegurado que o número de trabalhadores portugueses que se vão manter na base passa de 387 para 405, que não vai haver despedimentos antes de Março de 2016 e que a Força Aérea americana vai continuar a assegurar as operações do aeroporto da ilha Terceira, garantindo apoio também à aviação civil, que usa a mesma pista que as aeronaves militares.(Económico)

Inauguração da exposição “Combatentes do Ar”

Foi inaugurada, no dia 2 de Junho, a exposição “Combatentes do Ar” no Museu do Combatente em Lisboa.

A inauguração da exposição contou com a presença do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General José Pinheiro, do Presidente da Liga dos Combatentes, Tenente-General Joaquim Chito Rodrigues, entre outras altas entidades militares e civis.

Na exposição integrada na secção dedicada dos “Combatentes Do Ar”, militares que serviram e servem na Aviação Militar – Força Aérea Portuguesa, evoca-se de forma cronológica, desde a criação da Aviação Militar em Portugal, em 1914, os períodos marcantes em que os militares da aviação estiveram envolvidos em operações de combate e apoio ao combate em momentos de crise, tensão ou guerra.

O espaço é preenchido com uma exposição constituída por sete painéis encimados por uma fita de tempo, que nos localiza temporalmente ao longo dos últimos cem anos. Os painéis têm textos de enquadramento e as imagens apresentadas possuem legendas que complementam os textos introdutórios. (FAP)

MAIOR EXERCÍCIO NAVAL EM PORTUGAL TESTA CENÁRIOS DE CRISE

Sob o comando do vice-almirante Pereira da Cunha (Comandante Naval), participam neste exercício um total de doze navios nacionais e oito estrangeiros (de Espanha, França, Holanda e Alemanha), Forças de Fuzileiros Nacionais e Espanholas e ainda dois tipos de aeronaves da Força Aérea Portuguesa, englobando um total de 4000 militares.

O exercício CT-PH15/HPX15 vai contemplar a presença de quatro navios atribuídos à Força Naval Portuguesa, comandada pelo capitão-de-mar-e-guerra Gonçalves Alexandre – NRP Bérrio, NRP Bartolomeu Dias, NRP Vasco da Gama e NRP Jacinto Cândido, dois navios atribuídos à Força Naval Permanente da NATO (SNMG1), comandada pelo contra-almirante português Silvestre Correia - NRP D. Francisco de Almeida(PRT) e HNLMS Tromp (HOL); três navios atribuídos à European Maritime Force (EUROMARFOR) - NRP Álvares Cabral (PRT), FS Courbet(FRA) e ESPS Cristobal Colón (ESP); três navios pertencentes à Força Anfíbia de Espanha – ESPS Juan Carlos I, o ESPS Castilha e o ESPSSanta Maria; o submarino português Tridente, o NRP D. Carlos I, o NRP Viana do Castelo, o NRP Cassiopeia, o NRP Orion e o NRP Argos.

Resultando numa economia de meios e de recursos, sem se comprometerem os objectivos definidos e os requisitos de treino, o CT-PH15/HPX15 congrega dois tipos de actividades com objectivos complementares concebidos para o treino de forças navais, no âmbito das operações anfíbias, e ainda a validação da doutrina experimental da NATO relativa às medidas de protecção de porto, cujo processo de desenvolvimento é liderado por Portugal.

Este exercício contribuirá de forma significativa na preparação das Unidades envolvidas, com o objectivo proporcionar às forças navais, anfíbias e aéreas a manutenção dos seus elevados padrões de prontidão e interoperabilidade, bem como a coesão de todas as forças e comandos envolvidos. Paralelamente, serão igualmente testados e colocados em prática todos os procedimentos e tácticas associadas às várias disciplinas da guerra naval, no âmbito da vigilância e interdição marítima, do desembarque anfíbio e das operações integradas no combate global contra o terrorismo e pirataria num cenário especialmente criado para o efeito, tendo em conta o ambiente internacional e as actuais ameaças difusas do mundo real.(MGP)

Exército repara estradas no concelho de Ferreira do Alentejo

A Câmara de Ferreira do Alentejo e o Regimento de Engenharia 1 do Exército Português, que está sediado em Tancos, assinaram esta semana um protocolo de colaboração.

O acordo vai permitir a reparação de dois troços da estrada a partir da aldeia velha de Canhestros, um na ligação à EN 383 e outro na Rua da Escola Nova.

Na cerimónia de assinatura do protocolo, o presidente da Câmara de Ferreira do Alentejo, Aníbal Reis Costa, elogiou o acordo e manifestou a vontade do Município de poder contar com a colaboração do Regimento de Engenharia “ao nível de outros trabalhos a realizar futuramente, nomeadamente nos próximos dois anos”.

Um desafio a que se mostrou receptivo o coronel João Manuel Pires, apesar de alertar “que só após uma análise aos trabalhos em causa” se poderia manifestar, dado o Regimento já ter previstas intervenções em 12 municípios em 2015. (CA)

Estados Unidos voltam atrás e reduzem despedimentos na Base das Lajes

Depois da reunião da Comissão Bilateral Permanente entre Portugal e os EUA, os norte-americanos decidiram aumentar o número de vagas a manter na Base das Lajes. Despedimentos serão "residuais".(Observador)

17 de junho de 2015

Vinte navios de guerra no maior exercício naval feito em Portugal

Vinte navios das marinhas de guerra de vários países europeus vão estar envolvidos, nas próximas duas semanas, no maior exercício naval já realizado em Portugal.

A maioria destes navios saíram esta quarta-feira do Rio Tejo, onde estiveram parados perto de Lisboa. O exercício vai decorrer ao largo da costa entre Lisboa e Tróia. Por vezes as forças militares serão visíveis de terra.

Paulo Vicente, Comandante da Marinha Portuguesa, explica que estarão envolvidos 12 navios portugueses e 8 espanhóis, franceses, holandeses e alemães. As forças, num total de 4 mil militares, serão comandadas pelo vice-almirante Pereira da Cunha.

Além de navios, a determinada altura do exercício está previsto um desembarque de fuzileiros portugueses e espanhóis, bem como o envolvimento de aeronaves da Força Aérea Portuguesa. (TSF)

16 de junho de 2015

74.º aniversário da Base Aérea Nº4

A Base Aérea N.º4 (BA4) – nas Lajes, Ilha Terceira, Açores - comemorou no dia 12 de Junho de 2015 o seu 74.º aniversário e consequente Dia da Unidade.

A cerimónia foi presidida por Sua Excelência o Representante da República para a Região Autónoma dos Açores, Embaixador Pedro Manuel dos Reis Alves Catarino. Além da Cerimónia Comemorativa do Dia da Unidade realizou-se uma visita de trabalho à Unidade por parte do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, José António de Magalhães Araújo Pinheiro.

O Comandante da BA4, Coronel Piloto-Aviador Tito de Quintanilha e Mendonça usou da palavra para, em ano de comemorações do Centenário da Aviação Militar, destacar a relevância histórica da presença da Força Aérea Portuguesa no Arquipélago dos Açores.

A presença militar no Arquipélago remonta a 04 de Outubro de 1930, quando foi inaugurado o Aeródromo Militar da Achada, com a descolagem de um Avro, um monomotor biplano, com o nome simbólico de “AÇOR”, tornando-se na primeira aeronave a descolar em solo terceirense, sob o comando do Capitão Frederico Coelho de Melo, natural da Freguesia de Altares.

Ainda durante o discurso o Comandante da BA4 destacou o papel preponderante no apoio às populações e autoridades civis locais, nomeadamente através das evacuações sanitárias e do transporte inter-ilhas. No apoio ao Comando da Zona Aérea, nomeadamente através das missões de busca e salvamento.

A cerimónia contou com a rendição do Porta-Estandarte Nacional e do Porta-Estandarte da Unidade, um momento de homenagem aos mortos da Força Aérea Portuguesa, e terminou com a imposição de condecorações aos militares e entrega aos funcionários civis do pergaminho comemorativo dos 25 anos ao serviço na Força Aérea.

A Base Aérea N.º 4, também conhecida por Base das Lajes, é anterior à própria Força Aérea Portuguesa e possui uma história rica em momentos determinantes, que por sua vez marcaram vários pontos do século XX. (FAP)