18 de janeiro de 2016

Drones militares

Em Portugal há cada vez mais empresas na área da segurança e defesa com plataformas autónomas, como são os drones. "É um agente de tele-presença para o militar, que vai evitar que se tenha de aproximar de qualquer tipo de ameaça", diz Luís Flores, director de I&D da Introsys. O Introbot foi desenvolvido pela sua empresa e diferencia-se pela facilidade com que se movimenta em locais difíceis. No futuro, braços robóticos vão desactivar bombas, mas no ar drones nacionais já estão em cenários reais. Na missão da NATO, no Kosovo, em 2014, foram usadas aeronaves não tripuladas da Tekever, uma empresa nacional especializada em software. Outra empresa é a UAVision com uma facturação anual de 1,5 milhões, onde 80% provêm da área da defesa e segurança. Para explorar o fundo do mar, a Oceanscan desenvolveu um submarino que consegue detectar minas subaquáticas. Esta empresa internacionalizou-se com a ajuda da Plataforma das Indústrias de Defesa Nacional (idD), que identifica oportunidades, organiza missões e protocolos com outros países. 

Google abre departamento de realidade virtual 

A Google tem agora uma equipa dedicada exclusivamente a projectos de realidade virtual, de forma a competir com outros gigantes tecnológicos, nomeadamente o Oculus, do Facebook. A equipa é liderada por Clay Bavor, vice-presidente da Google para a gestão de produto e o responsável pelo lançamento do Cardboard VR (na imagem). Este novo departamento promete seguir as pisadas do Cardboard – um sistema low cost de realidade virtual para smartphones –, que silenciosamente se tornou numa das maneiras mais acessíveis para o consumidor comum de entrar em contacto com esta nova tecnologia. 

O mal benéfico da crise 

As conjunturas de crise têm dois lados distintos. A recessão por um lado, por outro as oportunidades de novos modelos de negócio. O emprego científico é um dos melhores exemplos dessa realidade e Portugal um caso desse empreendedorismo. Na esfera da Economia da Defesa, as oportunidades florescem no mundo da robótica e da automação aplicadas à segurança. Os drones são veículos não tripulados, com potencialidades nunca vistas, de fácil manuseio e até grande elasticidade de preços. É no entanto vital que as leis tenham uma visão pragmática do que pode ser feito e por quem pode ser feito, evitando-se problemas ligados por exemplo ao crime. (CM)

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