8 de janeiro de 2017

A Missão do Tactical Air Control Party

O Tactical Air Control Party (TACP) assume-se como uma capacidade preponderante para a Força Aérea Portuguesa, no âmbito da contribuição do poder aéreo para as operações terrestres.

Constitui-se como uma força de carácter expedicionário, flexível e modular a qualquer tipo de força terrestre ou anfíbia, capaz de operar a partir de locais remotos e de forma autónoma, sob quaisquer condições meteorológicas, durante o dia ou noite.

É, geralmente, composto por Joint Terminal Attack Controllers e Laser Operators. O primeiro é um elemento qualificado que, através de uma posição avançada no campo de batalha, controla a acção de uma aeronave de asa fixa ou rotativa de combate contra alvos hostis que estão em franca proximidade das forças terrestres (das quais se destacam as Forças Especiais nacionais e internacionais). É também responsável pela coordenação e integração de fogos aéreos com fogos indirectos de superfície e/ou navais. O segundo é composto por militares que apoiam todo o espectro de missão do JTAC, sendo fundamentais no domínio que possuem na operação de todos os equipamentos e sistemas das equipas TACP.

O TACP emerge de um processo de selecção exigente e de um regime de treino rigoroso. No campo de batalha, estes militares não só utilizam equipamento especial único como recorrem a tácticas não convencionais para alcançar os objectivos tácticos e estratégicos.


Por exemplo:
- Emprego de armamento ar/chão de precisão.
- Controlo de meios aéreos de Intelligence, Surveillance & Reconnaissance (ISR).
- Controlo táctico de tráfego aéreo em zonas e pistas não preparadas.
- Marcação de pistas não preparadas.
- Preparação de zonas de aterragem táctica de helicópteros.
- Controlo táctico de lançamento de cargas. (Fonte: FAP)

Sem comentários:

Enviar um comentário

Mensagens consideradas difamatórias ou que não se coadunem com os objectivos do blogue Defesa Nacional serão removidas.